terça-feira, 27 de agosto de 2013

A GLÓRIA DE CRISTO (4b)




II. Devido a que Se encontrava na Terra, vivendo e sofrendo na nossa natureza, a glória da Sua personalidade divina (como a Segunda Pessoa da Trindade) estava encoberta.

III. Se bem que Cristo tomou a nossa natureza para fazê-la Sua, não a converteu em algo divino antes a preservou como inteiramente humana. Ele realmente atuou, sofreu, foi provado, tentado e desamparado, do mesmo modo como qualquer outro homem (mas sem pecado).

3. A glória de Cristo na Sua humilhação: Ainda se fôssemos anjos, não poderíamos descrever a glória manifesta na sabedoria divina do Pai e o amor do Filho ao humilhar-Se para chegar a ser homem. Isto é um mistério, porque Deus é grande e os Seus caminhos estão para lá do entendimento das Suas criaturas. Não obstante, é a glória da religião cristã que Aquele que é verdadeiramente Deus, Se despojou a Si mesmo de tal maneira que em comparação com outros Ele disse, “Eu sou verme, e não homem” (Salmo 22:6).

Estamos carregados com uma consciência do nosso pecado? Estamos perplexos com as tentações? Então, um olhar para esta glória de Cristo dar-nos-á apoio e alívio. “Ele vos será santuário” (Isaías 8:14). Aquele que Se despojou e Se humilhou a Si mesmo para nosso benefício, não obstante, não perdeu nada do Seu poder como o Deus eterno. Ele mesmo nos salvará de todas as nossas angústias. Se não vemos nisto nenhuma glória, é porque não há em nós nenhum conhecimento espiritual nem fé. A glória de Cristo como mediador é “Este é o descanso, dai descanso ao cansado; e este é o refrigério” (Isaías 28:12).

Portanto, rogo-te que medites pela fé na natureza dupla e única de Cristo. Isto tem um propósito firme e prático. Como crentes deveríamos praticar a auto negação e estar dispostos a tomar a nossa cruz. Mas não podemos fazer isto numa consideração correta da auto negação do Filho de Deus (Veja-se Filipenses 2:5-8). O que são as coisas deste mundo, ainda até os nossos seres queridos e as nossas próprias vidas (as quais logo terminarão) em comparação com a glória de Cristo, quando Ele Se despojou a Si mesmo para vir a este mundo? Quando começamos a pensar nestas coisas, logo chegamos ao ponto em que o nosso raciocínio humano fica atrás e só podemos adorar pela fé e maravilhar-nos do mistério da encarnação. Gostaria de ser levado a este ponto em cada dia. Quando acharmos que o objeto no qual a nossa fé se fixa, é muito grande e glorioso para a nossa compreensão, então seremos cheios de admiração santa, adoração humilde e de um agradecimento cheio de satisfação.

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