“Muito sofrimento
terá de curtir o ímpio, mas o que confia no Senhor a misericórdia o assistirá”
(Salmo 32:10)
A MISÉRIA DO ÍMPIO EM
CONTRASTE COM A REAL FELICIDADE: “Muito
sofrimento terá de curtir o ímpio...”
A felicidade buscada pelos ímpios tem
seu próprio sistema religioso, com seus ídolos prediletos que buscam para
abençoar seus caminhos. Vivendo
sem Deus no mundo os ímpios sofrem por traçar seus caminhos, achando que pode
viver sem qualquer problema. Ao ignorar o Deus da bíblia, eis que os ímpios
buscam seus próprios ídolos, na esperança que estes irão abençoar suas vidas.
No pecado os homens acham que são tão espertos que o próprio Deus será
ludibriado por eles. Não é que os ímpios não creem na existência de Deus, o
fato é que eles não querem e não vão dar a Deus o lugar de glória. Eles tratam
Deus como se este fosse igual aos homens; eles não entendem a teologia bíblica
acerca do todo-poderoso, por isso acham que são capazes de andar sob as “bênçãos”
dos seus ídolos.
Notem como os judeus criaram o bezerro
de ouro, porque no engano do coração achavam que Deus era algo que as mãos
podiam facilmente fabricar. O Deus da bíblia é onisciente, mas os ímpios não
veem as coisas assim, pois transitam em seus pecados, achando que nada sabe do
que está acontecendo. O Deus da bíblia é onipresente, mas eles não acreditam
que estão sendo vistos, quando fazem suas maldades em seus lugares secretos. O
Deus da bíblia é onipotente, mas os ímpios acreditam que Deus não é capaz de
fazer o que é capaz de fazer. Os ímpios são completamente cegos diante de toda
grandeza da criação e de todos os atos de Deus, por isso vivem assim.
Notemos bem que os que temem ao Senhor
tomam todas essas grandezas de Deus como estruturas poderosas para servir-lhes
de amparo no viver. A glória de Deus é a casa de refúgio para aqueles que andam
em temor. Mas no caso dos ímpios é diferente, porque para eles o amparo e
refúgio aparecem naquilo que eles podem ver e receber. Mas, vezes após vezes
Deus mexe na natureza, a fim de abalar a casa de barro dos ímpios. Enquanto a
vida prossegue normalmente os ímpios acham que tudo vai bem. Para Belsazar era
a coisa mais normal tomar os elementos sagrados do templo em Jerusalém, que
foram levados à Babilônia, a fim de usá-los na festa carnal dele (Daniel 5).
Mas note bem que assim que a misteriosa mão surgiu, escrevendo na caiadura da
parede, então o horror apoderou-se de todos. Veja que todos os fundamentos
foram arrancados e tudo o que parecia ser refúgio desapareceu.
Mas veja bem que os ímpios são abalados
no momento. Os tormentos que vêm em suas vidas, assim que passam eles voltam ao
normal. Nada que Deus faz, usando a natureza para abalar o viver dos ímpios tem
qualquer função de mudar suas vidas definitivamente. Assim que Daniel
interpretou as palavras da parede, eis que o terror passou, Belsazar quis enaltecer
Daniel e achou que tudo doravante voltaria ao normal. O perverso rei não sabia
que aquela noite sua vida teria ponto final com a invasão dos Medos e Persas.
Nada pode abalar os ímpios, nem mesmos
os sofrimentos. O modelo do caminho dos ímpios é o de Caim, o caminho de
ignorar a Deus, esquecer as suas maldades e caminhar para frente, rumo aos seus
objetivos de ganhar o mundo e desfrutar desta vida aqui. Seus anseios são
nutridos por um mundo melhor e por ambições terrenas. É assim que vivem os
ímpios neste mundo. Eles ignoram a ira de Deus e crê que as ameaças de Deus não
funcionarão. Os habitantes de Sodoma e Gomorra ficaram endurecidos e obstinados
no lugar onde Deus derramaria Sua ira e cólera, para a destruição completa
daqueles rebeldes.
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