terça-feira, 26 de agosto de 2014

PODER ABSOLUTO DA PALAVRA (1)



“Não é a minha Palavra fogo, diz o Senhor, e martelo que esmiúça a penha?” (Jeremias 23:29). INTRODUÇÃO:
         Prezado leitor creio que todo esforço dos servos do Senhor deve estar concentrado em tornar a Palavra de Deus mais e mais relevante, especialmente em nossos dias. Somente o Deus de misericórdia pode fazer brilhar a glória da Sua verdade revelada a um povo, porque se Ele aprouver retirar Sua Palavra não haverá castigo maior. A luta de satanás é fazer desaparecer da face da terra a Palavra da verdade. Ele nunca parou de trabalhar contra Deus e jamais vai cansar de prosseguir nessa luta insana. O pai da mentira tem medo da verdade, porquanto seu intento é montar seu reino ateu e iníquo no mundo inteiro, a fim de conquistar toda atenção mundial para si mesmo.
         Israel no Velho Testamento foi a nação que Deus escolheu para representar a luz da verdade e brilhar no meio daqueles povos cruéis e idólatras. O Nome bendito do grande Jeová estava firmado naquela nação, na maneira santa em que eles deveriam viver; na obediência dos líderes religiosos e políticos à verdade revelada nos escritos sagrados, e na fidelidade dos seus profetas em pregar o que era ordenado por Deus. O Nome do Senhor estava na pureza e fidelidade da Sua Palavra, portanto, a falha da nação promovia a desonra do próprio Deus. Notamos isso especialmente nas sérias advertências de Deus por meio de Seus profetas e nos Salmos.
         No livro de Ezequiel por duas vezes Deus destaca a glória do Seu Nome que Israel profanou. O povo Dele manchava a glória e santidade do Seu Nome, por essa razão Deus partia em defesa desse grandioso Nome: “O que fiz, porém, foi por amor do meu nome, para que não fosse profanado à vista das nações, no meio das quais eles estavam, a cujos olhos eu me dei a conhecer a eles, tirando-os da terra do Egito” (Ezequiel 20:9).
         Assim percebemos o quanto Deus exalta Sua Palavra acima de qualquer coisa. Nos dias de Jeremias, quase que com detalhes vemos a nação de Israel completamente corrompida, justamente porque se afastou da Palavra. Eles tratavam a Palavra de Deus como algo que causava vergonha: “...eis que a palavra do Senhor se lhes tornou em vergonha; nela não têm prazer” (Jeremias 6:10). Havia muita espiritualidade na aparência; havia muito culto, sacrifícios, cânticos, etc. O povo estava continuamente em Jerusalém para suas festas e cerimônias conforme a tradição judaica. Mas tudo aquilo não passava de abominação para Deus; a vida deles em idolatria e práticas abomináveis de iniqüidades fazia com que Deus aborrecesse tudo aquilo que parecia ser culto a Jeová. Profetas falavam continuamente, muitos eram assassinados. Os líderes eram corrompidos e amantes da luxúria; os sacerdotes eram homens infiéis e amantes de lisonjas, subornos e eram chamados de adúlteros.
         Em nossos dias vemos com tristeza esse abandono da Palavra. Vemos muita religiosidade, muito emocionalismo, muito louvor; publicam o Nome do Senhor por todos os lugares; pastores, missionários e até mesmo apóstolos estão se levantando para espalhar suas mensagens por meio do rádio e da televisão. Mas, será que é um avivamento? Será que está havendo uma gloriosa propagação da verdade revelada? Será que o Nome do Senhor está sendo glorificado? Minha resposta categórica é um forte não!  Estamos no meio de um poderoso tsunami de apostasia, de um tremendo afastamento da verdade. O que aconteceu nos dias de Jeremias e Ezequiel está sendo visto nesta atual geração.
          Não vejo outro caminho a tomar a não ser o caminho da pregação da verdade bíblica. Talvez o Senhor tenha misericórdia e retire Seu juízo que paira sobre nosso país! Meu esforço agora é para tornar conhecida a Palavra da verdade, sua glória, seu poder, sua suficiência, enfim, que a verdade venha a brilhar nos corações e que milhares possam voltar para a maravilhosa e poderosa Palavra da verdade!

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