segunda-feira, 15 de outubro de 2018

O ANTIGO E ATUAL ESPÍRITO ECUMÊNICO (10 de 10)



 “Rejeitaram os estatutos e a aliança que fizera com seus pais, como também as suas advertências com que protestara contra eles; seguiram os ídolos, e se tornaram vãos e seguiram as nações que estavam em derredor deles, das quais o Senhor lhes havia ordenado que não as imitassem” (2 REIS 17:15,33,34).
SEU VERDADEIRO ESTADO: “Não temem o Senhor”
        Finalmente podemos entender o que significa na prática o ecumenismo? “Não temem ao Senhor”. Eis aí a real condição do povo em Samaria, pois por anos e anos o Senhor demonstrou Sua imensa misericórdia; por centenas de anos nunca abandonou Seu povo do reino do Norte, enviando sempre Seus servos – os profetas, a fim de trazê-lo de volta para Si. O livro de Oséias é a prova desse atuante e marcante amor de Deus. Mas eis ali o resultado final de tudo; eis ali a mão de satanás controlando o povo e levando à terrível dureza de seus corações. Foi falha de Deus? Claro que não! Deus nunca falhou nem falhará em provar Seu grande e imensurável amor pelos pecadores no mundo; Ele não precisava disso; Ele poderia bem punir aquele povo com terríveis punições, mas foi a doce compaixão de Deus que sempre se irrompeu do céu à terra.
        O que aconteceu em Samaria? Eles não falavam de Deus? Eles não apelavam para o Deus de Israel? Claro que sim! Mas não O temiam. Ao mesmo tempo em que pensavam em Deus, apelavam também para seus ídolos, sob as instruções de um sacerdote pagão. Esse é o espírito do ecumenismo; satanás não ignora o nome de Deus em suas façanhas religiosas, ele sabe bem como utilizar palavras e frases espirituais, versos bíblicos e até mesmo sabe como instruir o povo como orar. É exatamente o que vemos em nossos dias. Mas a verdade é o Deus da Bíblia odeia idolatria; Ele tem a idolatria como um adultério; Ele sempre instruiu Israel contra essa prática, porque é o homem dividindo a glória que pertence somente a Deus para seus ídolos.
        No ecumenismo os homens provam que não pertencem a Deus, porque não há como ter dois senhores no viver, assim como uma mulher não pode ser de dois homens ao mesmo tempo. No espírito do ecumenismo os homens utilizam o nome de Deus e versos da palavra Dele apenas como superstições, mas seus corações não foram convertidos ao Senhor. Os ídolos do ecumenismo, na realidade são “abençoadores” dos planos ocultos do coração; são aqueles que “santificam” suas paixões carnais, suas ambições por riquezas, seus interesses por imoralidades e outros detalhes tão propagados pelo mundo e ambicionados pelos mundanos. Nós vemos no bezerro de ouro feito pelos Israelitas (Êxodo 31) uma ilustração perfeita do que realmente significa o espírito ecumênico.
        Então, o que deve haver na conversão verdadeira? O que devemos esperar daqueles que realmente professam o Nome do Senhor? Deve haver quebra de ídolos. Todos eles devem ser ajuntados e lançados no fogo do desprezo. Foi isso que aconteceu com os crentes de Tessalônica (1 Tessalonicenses 1:9). Também, o pecado e o ego devem ser abandonados. É triste ver a má compreensão do real significado de salvação em nossos dias. Mas tal ignorância não há de frustrar a verdade que permanece inabalável. Os salvos são libertos do poder dominador e escravizador do pecado. É fato que eles encontram dificuldades nisso, mas eles têm seu Deus e lutam em oração persistente para abandonar tudo aquilo que milita ainda na carne.
        Também, deve haver aquele espírito de concentração, porque os santos aprendem a meditar, deleitar-se na palavra e no temor ao seu Deus. Há tanta brincadeira com o nome de Deus hoje que causa repugnância aos santos. Os verdadeiros crentes sabem que agora têm o verdadeiro e único Deus, o qual deve ser temido, adorado e obedecido. Quando verdadeiros crentes começam a encher a sociedade, eis que os espírito ecumênico desaparece, porque a glória do Senhor aparece, brilhando Seu favor por este mundo.

          
                  











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