terça-feira, 3 de abril de 2018

A ORAÇÃO PERSISTENTE (5)



“Pedi e dar-se-vos-á; buscai e achareis, batei e abrir-se-vos-á. Porque todo aquele que pede recebe; o que busca, encontra; e o que ao que bate, abrir-se-vos-á”   MATEUS 7:7,8
O QUE SIGNIFICA “PEDIR”: “Pedi, e dar-se-vos-á...”.
        O que significa “pedir”? Não é o reconhecimento de nossa miséria? Ah! Como a multidão hoje nem sequer sabe de sua condição tão miserável onde o pecado lhe colocou! Muitos estão dentro das igrejas como visitantes ou mesmo passando para lavar sua consciência. Seus anseios estão voltados para um mundo tão atraente e tão cheio de novidades, por isso eles nem sequer querem preocupar-se com suas necessidades mais importantes de suas almas. Tudo hoje funciona ao contrário, porque o homem moderno vê Deus como um pedinte, como alguém que precisa de nossa fé, de nossos louvores, de nossos bens materiais. Tudo isso faz parte do engano do pecado e satisfaz os corações enganosos e iludidos desta geração tão pervertida.
        Mas quando pedimos é porque estamos reconhecendo nossa indignidade e condição miserável no pecado. Ora, foi assim na salvação, como não será no viver diário? Preocupa-me muito a maneira como se processa hoje o evangelho, porque em geral ou é produzido num ambiente emocional, ou mesmo como algo apenas para uma recepção mental. Neste caso a mensagem é entregue e a salvação é dada aos homens como é dado um convite para uma festa, um jantar, etc. Não há uma mensagem de arrependimento, que chame o pecador à confissão perante Deus. Aliás, muitos nem sabem o que é salvação, porque jamais viram sua perdição.
        Meditemos um pouco acerca desse tema que creio ser de grande importância em nossas vidas. Quando conhecemos quem é o Deus da bíblia, sua soberania, sua glória e que foi decisão de amor dele condescender-se de nossa miséria, deixando seu reino para vir até aqui, a fim de buscar vermes como eu e você, então entendemos o que significa pedir. É aí que está a diferença clara entre a verdadeira mensagem e a falsa mensagem. Basta um pouquinho de percepção para que percebamos o quanto um pouco de mentira é suficiente para corromper uma mensagem, como fazem os falsos mestres. Se não tivermos um conhecimento daquilo que Deus revelou-se a Seu respeito, então é certo que seremos levados pelas correntezas de mentiras que assolam este mundo. Ele é Rei, Senhor, glorioso nele mesmo e que de nada precisa da nossa parte. Se os homens não se humilharem perante esses fatos, então é certo que seremos entregues aos caprichos de nossos próprios pecados.
        Meditemos nisso à luz da verdade bíblica. Não é fato que somos preguiçosos? Não é fato que preferimos aceitar aquilo que a religião humanista nos oferece? Afinal, ela não nos leva a pensar e meditar; ela nos incita a aceitar tudo como se fosse verdade. A bíblia está cheia dessas manifestações da glória do nosso Deus. Você lembra de como Elias estava recebendo os “sanduiches” que Deus mandava por meio dos corvos? (1 Reis 17). Veja como Deus usou essas aves para trazer sustento diário para seu profeta. Não houve ninguém que procurasse Elias para servi-lo, mas isso não enfraqueceu o Senhor. Deus estava como que dizendo ao Seu servo que Ele era responsável pelo sustento, cuidado e proteção dele. Quando secou o ribeiro por falta de chuva, não secou a providência de Deus. Quando fecha uma porta é porque outra melhor, dinâmica e poderosa será aberta. Foi assim porque logo o profeta foi enviado para a casa da viúva, onde ele pode socorrer aquela pobre mulher com seu filho.
        O Deus de Elias é o mesmo Deus de hoje. Os anos não O enfraquecem; sua glória é a mesma. Nós precisamos chegar a ele. Às vezes é preciso que Deus corte toda fonte de provisão terrena, a fim de que seus servos passem a busca-lo e depender dele em tudo.

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