quarta-feira, 23 de agosto de 2017

ADORAÇÃO E SALVAÇÃO (6)





“O que me oferece sacrifício de ações de graças, esse me glorificará; e ao que prepara o seu caminho, dar-lhe-ei que veja a salvação de Deus” (Salmo 40:23)
A VERDADEIRA ATITUDE DE ADORAÇÃO A DEUS: “O que me oferece sacrifício de ações de graças”.
        Não devemos esquecer que o viver sem ações de graças está revestido de orgulho e de trapaças do coração. Quando Davi caiu em adultério, eis que imediatamente sua vida e reinado ficaram impossibilitados de oferecer a Deus sacrifícios agradáveis. Quando Natã lhe contou acerca do homem rico que havia tomado a ovelhinha do pobre, a fim de fazer a refeição para seus convidados, imediatamente Davi ficou irado, tomando abrupta decisão de punir aquele homem. Notamos o quanto a natureza carnal está pronta a agir impetuosamente, sem perceber que suas armas punitivas são voltadas contra ele mesmo.
        Não há qualquer desculpa para os que confessam que são crentes, que foram salvos e selados para o destino eterno na glória com Cristo. Toda história da nossa redenção traz consigo os milagres de uma salvação tão grande, que devem marcar nosso viver em santa humildade e dependência de Deus. Nada há na salvação que possa alavancar nosso orgulho e vaidade, a não ser que estejamos mentindo e enganando a nós mesmos. Todos os elementos da salvação são vistos no santuário de Deus; tudo foi comprado, adquirido por Cristo, para que os salvos fossem dele para sempre. Sendo assim nossos corações devem ser marcados por ações de graças. Então, toda nossa maneira de viver deve ser como um tipo de altar dedicado a Deus; todos os nossos atos devem ser como um cheiro suave, agradável ao Senhor.
        Abraão fez isso sempre e as oportunidades que tinha, ele as tomava para engrandecer a Deus. Quando o rei de Sodoma quis lhe oferecer riquezas, ele não quis aceita-las, para que não fosse visto como alguém que recebeu bens deste mundo (Gênesis 14). Deus nos dá oportunidades excelentes, a fim de que venhamos a oferecer-lhe sacrifícios de ações de graças. Devemos aproveitá-las sempre; devemos encher todos os nossos atos aqui das santas emoções da soberana atuação de Deus; devemos lutar pela força da fé, para que sejamos sacerdotes, em tudo trabalhando para que todos ao nosso derredor vejam que nosso Deus é realmente maravilhoso e glorioso. A luz que irradia da cruz deve nos proporcionar a visão correta da glória de Deus em tudo. Quando não fazemos isso, eis que até mesmo os cultos na igreja serão sem qualquer prazer e logo a carne e o mundo vão entrando com a finalidade de afastar qualquer culto a Deus.
        Tomemos algumas oportunidades como exemplos. Em cada refeição temos um momento solene para oferecer sacrifícios de ações de graças ao Senhor. Os desejos vorazes da carne devem ser contidos pela fé, a fim de que todo nosso ser volte para aquele que é o grande doador de todo bem. Porque não podemos ler uma porção da palavra e logo após encher o lugar de louvores? Por que não engrandecer o nome do Senhor naquilo que ele nos outorga todos os dias para nosso bem físico? Nossos alimentos, devido à presença do pecado, muitas vezes vêm cheios de perigos que podem trazer sérios problemas à nossa saúde física.
        Por que não solicitemos ao Senhor que nos livre desses males? Por que não oferecer a ele sacrifícios de ações de graças quando recebemos nossos salários? Por que não dedicarmos tudo ao Senhor, a fim de que ele tenha misericórdia de nós, no uso adequado dos nossos bens? Tudo ao derredor mostra ser um belo cenário de culto a Deus. A fé verdadeira tem olhos santificados, emoções ajustadas e mentes solidificadas na verdade. Pelo poder do Espírito, acionemos nossa fé; liguemos esse motor com o combustível da palavra de Deus, a fim que nosso viver seja dinamicamente um culto ao todo-poderoso, soberano e amoroso Deus.

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