quarta-feira, 19 de outubro de 2016

A MARAVILHOSA IGREJA DE CRISTO II (6)


               A IGREJA E A SUA POSIÇÃO:  “...formosa como a lua...”
 “Quem é esta que aparece como a alva do dia, formosa como a lua, pura como o sol e formidável como um exército com bandeiras?”” (Cantares 6:10)
A BELEZA DE CRISTO. Ele é o sol da Justiça.
        Se Cristo não for visto como o sol da justiça, a igreja jamais compreenderá sua posição em refletir aqui a glória do Cordeiro de Deus num mundo maligno e entenebrecido pelo pecado. Não esqueçamos que o mais ardoroso trabalho do pai da mentira é enganar a todos com uma religião de um cristo falsificado, como estamos presenciando nestes dias terrivelmente apóstatas. Por isso, somos incumbidos de pregar a verdade no que diz respeito à glória do nosso Cordeiro. Ele deixou bem claro que o mundo agiria assim com ele, porque sempre o odiou, assim como odeia seu povo.
        O povo de Deus deve lembrar que Cristo é belo em santidade e que jamais nosso Senhor deixou de santo. Assim como Isaías presenciou sua glória (Isaías 6); assim como Daniel perdeu as forças ao contemplar sua majestade (Daniel 10); assim como Moisés se escondeu espavorido ante a fulgurante glória do grande EU SOU (Êxodo 3), eis que nosso Senhor permanece o mesmo: “Jesus Cristo, ontem e hoje, é o mesmo e o será para sempre” (Hebreus 13:8). Ele é permanentemente o grande EU SOU e que os homens saibam que para escapar da punição eterna é preciso que creiam nele, crendo que ele é imutavelmente o mesmo; que o crê nele é proveniente de temor. A igreja do Senhor sabe o quanto seu Senhor é permanentemente santo e que fomos salvos com uma salvação que produz santidade. Cristianismo que não resulta em pureza e santidade no viver, não é verdadeiro cristianismo. Os verdadeiros crentes são destacados com o fato que eles imitam o Senhor, odiando a iniquidade e amando a justiça.
        Também, nosso Senhor é belo em amor. Não há como explicar perfeitamente o amor do Senhor em nossa linguagem. Ninguém pode amar como o Senhor amou e os crentes entendem esse amor porque compreenderam a história da redenção, como foi que ele negou a si mesmo, a fim de ser esmagado pela ira santa de Deus, e assim nos livrar da punição eterna. Foi seu amor que o impulsionou a deixar sua glória e baixar-se até este lugar de vileza e maldades, por amor a homens perversos e malignos. A igreja pode compreender isso e vivenciar esse amor. Com o amor de Deus em nossos corações (Romanos 5:5), somos capazes de realmente entender o real significado de amor em nossos corações. Sem o amor de Cristo no viver não há como evidenciar um amor justo, santo, puro e completamente longe dos interesses mundanos, carnais e egoístas, assim como vemos neste mundo.

        É com esse amor que a igreja pode evidenciar compaixão neste mundo. A igreja não foi posta para punir o mundo, mas sim para transmitir o quanto o Senhor Jesus tem seu coração carregado de ternas compaixões e tem entranhas de misericórdia. O mundo presencia tudo isso por meio da igreja. É com a ternura e afeto de Cristo que os crentes podem tratar as pessoas com carinho, atenção e ainda sofrer os maus tratos, sem buscar vingança. É com esse amor que a igreja vive aqui, testemunhando o fato que o Filho de Deus não é um defunto, que ele ressuscitou e que vive e que um dia vai voltar. A igreja serve ao mundo assim, na mesma simplicidade da lua, exercendo um trabalho de influência na terra e impedindo que o mundo seja destruído pela ira de Deus. Durante a história da igreja milhares de pessoas têm sido salvas, em virtude de avivamento. E isso ocorre pelo fato que os verdadeiros crentes são despertados à oração e solicitam que do céu as maravilhas da graça sejam derramadas sobre um mundo maligno e indigno dos favores do Senhor.

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