quarta-feira, 26 de outubro de 2016

A MARAVILHOSA IGREJA DE CRISTO II (11)


                A IGREJA E A SUA POSIÇÃO:  “...formosa como a lua...”
 “Quem é esta que aparece como a alva do dia, formosa como a lua, pura como o sol e formidável como um exército com bandeiras?”” (Cantares 6:10)
OS TRAÇOS DA BELEZA DE CRISTO NO SALVO.
        Os verdadeiros crentes foram vocacionados para brilhar neste mundo, conforme a linguagem do Senhor em Mateus 5: “Vós sois a luz do mundo”. Sendo assim é claro que devemos nos despertar e reconhecer que é essa a vontade de Deus e é esse o  trabalho que ele opera em nós continuamente. Não fomos deixados aqui para ficarmos ricos; não fomos deixados aqui para ganhar fama e receber glórias deste mundo. Somos os luzeiros deste mundo que está em trevas e sabemos que ninguém se interessa tanto pela lâmpada, mas sim pela luz. Devemos saber que há um preço a pagar por estamos ligados a Cristo nessa solene posição, e é sobre isso que quero tratar agora.
        Os santos de Deus devem ter uma séria disposição para buscar a paz. É claro que não estou referindo a paz que o mundo quer e busca, porque esta paz é venenosa e extremamente letal às almas. Especialmente em nossos dias, devido a multiplicidade da iniquidade e da mentira religiosa, os homens estão dispostos a pagar caro por essa paz diabólica. Eles estão lutando para dar as mãos em tudo o que é mentira religiosa; estão entregando seus bens aos falsos mestres, a fim de ouvir mensagens “amigas”; estão dizendo uns aos outros: “paz!” quando não há paz. Por que tudo isso? Por causa de suas consciências culpadas de tanta maldade praticada uns contra os outros e especialmente por causa de suas ofensas contra Deus. Eles estão querendo rir e brindar essa paz; estão louvando com seus louvores essa paz, mas por outro lado estão prontos a puxar suas armas contra aqueles que militam contra essas mentiras e que proclamam a verdadeira paz. Aliás, nosso Senhor advertiu seus discípulos contra esse perigo constante neste mundo, porque sempre foi assim que o mundo religioso agiu, em favor dos empreendedores da falsa paz e contra os mensageiros da paz celestial.
        Quando refiro a paz que deve emanar dos corações dos crentes genuínos, refiro-me à paz que o mundo precisa conhecer; refiro-me à mesma paz que foi ensinada por nosso Senhor, a paz que não busca vingança pessoal, a paz que mostra que somos um povo compassivo, perdoador e que não carrega consigo qualquer espírito de retaliação porque fomos ofendidos. Foi isso o que nosso Senhor quis ensinar nas Bem-aventuranças: “Bem-aventurados os pacificadores...”. Ora, o mundo é um palco de guerra e os homens mundanos não somente estão dispostos à guerra, como também estão prontos a derramar sangue. O mundo precisa saber o que é paz e é esse ensino prático que os crentes têm. Lembramos bem de Saulo de Tarso, como seu ser estava tomado de um insano desejo de perseguir e extinguir os crentes da face da terra. Mas quando Deus mudou seu coração, eis que de repente vemos como todas as suas armas foram atiradas fora e ele não tinha qualquer intenção pervertida e odiosa em seu coração. Agora, calmamente seguro na proteção do Senhor pode enfrentar as duras e terríveis perseguições que vieram para assolar sua vida e ministério.

        A nossa paz deve ser aquela que mostra o quanto somos pessoas dispostas a perdoar uns aos outros, a vencer o mal usando o bem e sempre mostrar em nossa face que não há em nós amargura, chateação, raiva e rancor. Os homens mundanos devem ver em nós que há receptividade em nossas palavras e em nosso rosto, porque foi assim que Deus nos tratou, quando realmente merecíamos ser lançados no fogo eterno.

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