sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

A VERDADEIRA FELICIDADE (43)



Alegrai-vos no Senhor e regozijai-vos, ó justos; exultai, vós todos que sois retos de coração” (verso 11)
A MANIFESTAÇÃO DA FELICIDADE
         Caro leitor vamos concentrar nosso esforço em conhecer os mistérios que envolvem a felicidade do crente, porque é algo completamente oculto dessa mentalidade oca e vaidosa deste mundo vil. O mundo vive energizado pelas circunstâncias agradáveis e quando tudo falha tudo é desmoronado. Mas, a felicidade do crente é diametralmente oposta àquilo que os mundanos pensam sobre o viver feliz neste mundo.
         Vemos no texto que a causa da felicidade do crente é o Senhor, por essa razão é que aparece a ordem: “Alegrai-vos no Senhor...”. Já pude introduzir esse assunto mostrando Seu amor eterno experimentado ali na cruz. Mas, podemos prosseguir afirmando que nosso grande EU SOU é o motivo de nossa suprema felicidade, porque é Ele quem cuida de cada uma de suas ovelhas. Nunca há de faltar suas provisões espirituais, mentais e físicas para Seus escolhidos. Quantas palavras sábias e afetuosas saem dos lábios do Bom Pastor, a fim de alentar-nos na jornada difícil rumo ao céu: “Não temas, ó pequeno rebanho! porque a vosso Pai agradou dar-vos o reino” (Lucas 12:32)! Ele sabe perfeitamente que qualquer coisa a mais que aquilo que realmente necessitarmos for posta em nossas mãos resultará em peso que dificultará nosso andar. Ele perfeitamente bondoso e sabe que nossa felicidade consiste em estar apegados ao Seu amor, por essa razão necessitamos de disciplina daquele que nos tomou por filhos (Hebreus 12:7).
         Nosso Senhor também é nosso bem supremo. Acheguemos a Ele, amado leitor! Conheçamos por meio da revelação escrita Aquele que desceu do céu a fim de buscar homens e mulheres tão vis e miseráveis! Que não tenhamos medo de aproximar Dele em oração, com fé sincera e humilde submissão! Não há qualquer reprimenda na graça! Não há qualquer censura naquele que se tornou semelhante a nós, em tudo, com exceção feita no pecado. Mais perto Dele em santa comunhão ampliará e realçará a que vem Dele para o coração e que embasa a alma de calma e paz. Amado leitor, que não tenhamos medo de aproximar dessa fonte de amor perene e manancial de luz! Ele deve ser também a perfeita causa da nossa admiração. Todo viver de Paulo era voltado num intenso desejo de conhecer Aquele que tanto lhe amou, por isso o apóstolo tomou como alvo supremo alcançar essa bênção infinitamente maior (Filipenses 3).
         Mas o texto não se finda nessa ordem: “Alegrai-vos no Senhor...”, porque imediatamente aparece a vitória dessa felicidade: “...regozijai-vos...”. Veja caro leitor como devemos caminhar do primeiro degrau para o segundo, porque a alegria deve ser transformada em regozijo. Todo nosso problema está no fato que vivemos buscamos o Senhor rapidamente; que estamos interessados nas bênçãos materiais, ocupados demais com nossos interesses terrenos. Somos como Marta, querendo fazer o café e assar o bolo e não como Maria que quedava-se aos pés do Senhor, a fim de aprender Dele.
         Amado leitor, não devemos nos apartar da “Tenda da congregação”, pois é ali que está o Senhor! Aprendamos negar a carne com suas ocupações vãs. Não cheguemos perante o Senhor na busca de um “cheque assinado”. Cheguemos sim para admirar esse Ser glorioso! Ó, quão maravilhosa é Sua Palavra! Quanto mais tempo perante esse livro, maior será o conhecimento desse semblante santo! Quanto mais desejo tivermos de ouvir Sua voz, mas alegria e liberdade teremos de falar com Ele. Assim, o mundo cada vez mais tornará tão distante, tão sujo! Assim brilhará Sua luz em nós e irradiaremos Sua glória perante este mundo.
Que estejamos realmente motivados a andar assim e que nosso ser seja mobilizado pela fé, em santa coragem que supera a carne, ordenando que toda natureza vil e carnal se submeta ao Rei:“Por que estás abatida, ó minha alma, e por que te perturbas dentro de mim?...”

                                   


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