terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

A VERDADEIRA FELICIDADE (41)


                                             

Alegrai-vos no Senhor e regozijai-vos, ó justos; exultai, vós todos que sois retos de coração” (verso 11)
A MANIFESTAÇÃO DA FELICIDADE
         Prezado leitor voltemos para o exame final desse Salmo. O Deus da revelação bíblica é a fonte da felicidade eterna e precisamos conhecer essa real felicidade Dele na vida dos santos, mesmo que ainda estão encobertos pela natureza carnal que carregam em seus corpos mortais; mesmo que peregrinam num mundo onde imperam as trevas. Que o Senhor nos conceda Sua graça em entender esse glorioso mistério que envolve o viver dos salvos e que é inexplicável para o mundo e entendida somente pela fé que de uma vez por todas foi entregue aos santos.
         Caro leitor, qual é a razão da felicidade? Ora, nós entendemos que somos felizes se recebermos bênçãos materiais; se estivermos sentindo bem conosco mesmos; se a vida ao nosso derredor está caminhando sob o sol da satisfação, com tudo em ordem na saúde, no lar, nas finanças e nas amizades. Mas, tudo isso não passa de felicidade egoísta, desejos que têm satisfação momentânea. Por traz dessa felicidade há perigo, o perigo da carnalidade, de desejar ter as coisas, a fim de gastar com os prazeres: “Pedis e não recebeis, porque pedis mal, para gastardes em vossos deleites” (Tiago 4:3).
         Amado irmão, fujamos dessa maldade oculta, porque a Palavra de Deus norteia nossos corações na direção certa. Veja o que diz o verso 11 do Salmo 32: “Alegrai-vos no Senhor...!”. Se desviarmos desse lugar aonde somente a fé chega, certamente estaremos vivendo no altar do emocionalismo e buscando fogo estranho para nossos cultos. A fé calmamente para, a fim de pensar, de raciocinar biblicamente. A fé caminha, por assim dizer, com os pés no chão. A fé recebe ordens da Palavra escrita: “Alegrai-vos no Senhor...” e nessa obediência sensata e humilde funciona como locomotiva, fazendo com que o homem inteiro, corpo, emoção e determinação seja atraído e submetido a Cristo.
         Então, seguindo os princípios certos, certamente caminharemos no trilho da verdadeira felicidade: “Alegrai-vos no Senhor...”. Agora é nosso serviço conhecer a fonte, a causa do nosso viver, da nossa alegria, da nossa real satisfação e prazer, porque foi exatamente isso que sempre mobilizou os santos numa real felicidade de viver neste mundo. Primeiro, alegramos no Senhor porque Ele nos amou primeiro: “...Com amor eterno te amei...” (Jeremias 31:3). Caro leitor, tal fato está acima de qualquer atividade cristã, porque o Senhor almeja que Ele mesmo seja nossa fonte de prazer. Toda Sua revelação escrita foi para que os santos desfrutassem desse amor que não nos solta, que nos acorrenta em torno Dele e que faz com que todos os inimigos fiquem sob terríveis ameaças, por causa desse tão grande amor que Ele devota ao Seu povo.
         Outro detalhe que aparece imediatamente é que Ele provou Seu amor: “Mas Deus prova o Seu próprio amor para conosco, pelo fato de ter Cristo morrido por nós...” (Romanos 5:8). Quantas vezes queremos tomar a frente para mostrar que amamos mais do que Ele nos amou! Quantas vezes Seus amados querem sair da atmosfera santa e tentar socorrer o amor de Deus! Quantas vezes o Senhor permite que sejamos desapontados pela nossa sujeira e que fiquemos decepcionados pela nossa fraqueza! Quantas vezes recebemos Sua disciplina, para que saibamos que não passamos de ovelhinhas frágeis e vulneráveis diante aterrorizantes inimigos!
         Caro leitor, temos nós algo para dar ao amor eterno, infinito e ilimitado no qual fomos colocados pela eleição e redenção? Jamais! Só podemos dar ações de graças ao amor! É nessa atmosfera santa que aprendemos o real significado da felicidade, porque estamos seguros, guardados e protegidos! “Rendei graças ao Senhor porque Ele é bom...” (Salmo 107:1)

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