quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

A VERDADEIRA FELICIDADE (38)


“Alegrai-vos no Senhor e regozijai-vos, ó justos; exultai, vós todos que sois retos de coração” (verso 11)
A MANIFESTAÇÃO DA FELICIDADE
    Caro leitor, veja como esse incrível salmo finaliza, porque o Espírito de Deus abre o cenário da graça e expõe ao mundo um grupo de homens e mulheres diferentes! Eles foram colocados perante a sociedade para exibir algo desconhecido às multidões que vivem enganadas em seus corações e seduzidas pelo pai da mentira. Então, o Salmo 32 termina com chave de ouro, mas não é um ponto final do assunto, porque a graça de Deus em plena lei expõe aquilo que Deus faz por meio da gloriosa conquista da cruz, conforme vemos em toda extensão do Novo Testamento.
    Estou certo que os olhos carnais, incrédulos e mundanos não vêem qualquer vestígio de felicidade no verso 11, porque o homem natural jamais entenderá as coisas que para ele não passam de loucura (1 Coríntios 2:14). O mundo só pode conhecer felicidade do lado de fora, buscando-a no mundo, e todo programa e agenda deste sistema tem em vista manter homens e mulheres entretidos naquilo que eles acham que é curtir a vida, que é gostoso e prazeroso. A verdadeira felicidade é algo implantado num coração transformado e cheio do temor de Deus. Ora, já vimos o quanto a estrutura do salmo 32 foi montada pelo Espírito Santo para mostrar essa verdade. Felicidade é algo vindo de Deus, da sua verdade revelada; é algo advindo da justiça de Deus, das riquezas de Sua misericórdia em favor de homens e mulheres condenados.
    Sendo assim, teremos que tomar os crentes e apresentá-los agora ao mundo! Eles não são apresentados como as pessoas que são materialmente ricas! Eles não aparecem como aqueles que carregam qualquer espécie de prosperidade física e financeira! Quem são eles? Creio que essa apresentação inicial, não somente trará luz ao entendimento, como fortalecerá o conhecimento daquilo que é básico e estrutural para o viver do homem feliz. Para mostrar aos meus leitores quem são esses elementos transformados e verdadeiramente felizes, vemos  no verso 11 que seus nomes fazem com que eles sejam identificados. Eles são os “...justos...” e os “...retos de coração”. O leitor atento verá que o modo do evangelho operar é imutável e que sempre Deus realizou essa obra soberanamente Dele desde o Velho Testamento.
    Homens e mulheres justos  e retos de coração verdadeiramente conhecem a felicidade, e a Palavra de Deus se ocupa com eles. Nada tem a ver com a igreja que freqüenta, se é filho de crente, se é boa pessoa aos olhos do mundo! Somente e tão somente os justos e retos de coração, não somente são eternamente felizes, como também podem fazer o que Deus manda fazer no texto: “Alegrai-vos no Senhor, regozijai-vos...exultai...”. Nós estamos acostumados a focalizar nossa atenção no mundo; vemos o mundo com suas estrelas, seus heróis, seus ricaços e seus políticos e então dizemos que eles são felizes, que levam a vida que todos gostariam de ter; que fora disso tudo é escuridade e desolação.
    Mas volto a apresentar esses elementos destacados no verso 11. Dois ensinos que são de extrema importância aparecem nesse verso. O primeiro é o ensino sobre a justificação pela fé. O que Deus faz para tornar um homem feliz? Ele toma o culpado, tira sua culpa e faz dele um homem justo, com a perfeita justiça de Cristo. Isso acontece na conversão. A justificação torna o culpado num inocente; torna o inimigo numa pessoa reconciliada com Deus e agora a paz com Deus enche seu coração (Romanos 5:1). Esse é o tema bíblico mais humilhante para os pecadores, porquanto mostra que sua condição perante Deus é de penúria e miséria, enquanto não for lavado, purificado e perdoado pelo sangue do Cordeiro de Deus.
    Não há quem possa estruturar seu viver sem estar em paz com Deus! Não há quem possa andar livre e confiante como inimigo de Deus e debaixo da Ira do Todo Poderoso sobre si!   

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