quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

A VERDADEIRA FELICIDADE (39)


“Alegrai-vos no Senhor e regozijai-vos, ó justos; exultai, vós todos que sois retos de coração” (verso 11)
A MANIFESTAÇÃO DA FELICIDADE
    Caro leitor, terminei a meditação anterior vendo no texto que aqueles que carregam a verdadeira felicidade são chamados de justos e retos de coração. Lembremos bem que Deus está exibindo ao mundo as poderosas manifestações da Sua graça salvadora na vida de homens e mulheres. Os justos são aqueles que foram a Cristo em contrição, quebrantamento e arrependimento, buscando no Filho de Deus a salvação. Essas almas foram lavadas e purificadas pelo sangue da cruz, foram aceitas por Deus, o Pai como pessoas agora sem qualquer culpa; foram cobertas pela justiça perfeita do Filho de Deus. É essa verdade que vemos em toda extensão das Escrituras e que é tratada por Paulo com excelência na maravilhosa carta aos Romanos.
    Enquanto os justos mostram como foram aceitos por Deus, os retos de coração mostram o resultado da justificação no viver. A justificação produz a santificação. O evangelho moderno tenta mostrar o contrário: A santificação produz a justificação. Caro leitor, fujamos desse tão perigoso ensino mobilizado pelo pai da mentira, porque disfarçadamente revela ser terrível e traiçoeiro, porque é a perigosa busca da salvação por obras. Encaremos o texto firmemente, porque desde o início do Salmo 32 somos norteados a ver como Deus encaminha um homem salvo para um viver correto. Tudo começa pela justificação: “Bem-aventurado aquele cuja transgressão é perdoada e cujo pecado é coberto” (verso 1). Nunca Deus mostra um caminho diferente! Primeiro o pecador é humilhado com a verdade da cruz; é levado a reconhecer sua culpa, seu castigo merecido e que o puro e imaculado Cordeiro ocupou seu lugar ali. A fé na bendita e eterna provisão da cruz traz descanso e paz à alma.
    Voltando ao verso 11, vemos que ali o Espírito de Deus mostra como funciona a felicidade eterna e verdadeira. Primeiro apresenta as pessoas certas: “... os justos...”, depois apresenta o modo de vida deles: “... retos de coração”. Eis aí o que chamamos de causa e efeito. O que faz um homem feliz? A causa da felicidade é que agora a pessoa foi feita justa, que não há débito algum contra Deus, porquanto foi pela fé aceita por Deus mediante a perfeita justiça de Cristo. Mas a alma justificada manifesta um viver diferente, porque acontece que na salvação ocorre também a santificação. Que preciosa verdade! Quando Deus salva o homem Ele também o santifica, enchendo seu coração de temor a Ele, de ódio contra a iniquidade e amor pela retidão.
    Então, tendo essas verdades bem esclarecidas em nossas mentes partiremos no entendimento de como é que a felicidade verdadeira funciona. Como ela é realmente colocada em prática no viver e como é diametralmente oposta ao conceito mundano de felicidade. Caro leitor, quero ser bem prático, porque se você que lê esses comentários é uma pessoa que um dia foi justificado, então você é feliz! É uma alma bem-aventurada! Você é alguém reto de coração! Veja bem, não estou dizendo que você é perfeita e sem problemas no viver. A felicidade do crente é uma luz em plena escuridão; é uma rocha firme em meio aos abalos deste mundo; é uma manifestação de paz em meio às aflições de um mundo ardiloso e cruel; é, enfim uma certeza absoluta de um andar seguro num mundo que caminha sem rumo!
    Amado leitor creio que você pode perceber que em nada apresentei qualquer palavra enganosa; nada disse que revelasse qualquer interesse noutra coisa, senão em seu bem-estar eterno. Estou afirmando que a provisão da cruz está estendida para pecadores arrependidos! que a água da vida jorra em abundância para aquele que tem sede! Que o convite à salvação pode ser ouvido agora pela alma aflita e desesperada em busca dessa segurança e paz achadas em Cristo! Ele é o Salvador bendito! É Ele a provisão eterna de Deus para libertar o pecador da triste condição de culpado e condenado!

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