terça-feira, 9 de abril de 2019

A ETERNA CONQUISTA DA REDENÇÃO (5)



“Assim, temerão o nome do Senhor desde o poente, e a Sua glória desde o nascente do sol; pois virá como torrente impetuosa, impelida pelo Espírito do Senhor. O Redentor virá a Sião e aos de Jacó que se converterem, diz o Senhor” (ISAÍAS 59:19-21)
A GRANDE CONQUISTA APRESENTADA MUNDIALMENTE (verso 19)
        Ah! Que os homens conheçam a doce e antiga história da redenção! Que os homens saibam desse amor de Deus aos homens perdidos! O livro de Isaías é essa tão maravilhosa história, contada da boca do próprio Deus. O que temos ali, senão uma apresentação da Sua humilhação e tal humilhação é realmente desconhecida do cristianismo moderno. É impossível ler Isaías 59 sem perceber a triste condição dos homens neste mundo. Quando Ezequiel é levado em espírito para o interior do templo em Jerusalém ele pode ver o quanto o horror da idolatria tinha penetrado no ambiente sagrado da casa do Senhor, a tal ponto que a glória de Deus abandonou Sua casa. Mas em Isaías vemos o horror do pecado no mundo inteiro. Não é apenas numa casa, numa cidade ou num país, mas sim Deus mostrando o que acontece aqui no Brasil e em toda face da terra.
        Nosso Senhor conheceu o ambiente mundano, o horror desse lugar, sua impureza, idolatria, escravidão contínua, imundície, engano, mentiras, injustiça e toda prática cruel. Ele presenciou o reino do diabo, o domínio da morte, a tirania dos incontáveis seres das trevas; ele enfrentou a oposição assassina dos homens, sua crueldade, sua busca por prazeres, sua cegueira, maldade e disposição para toda prática do mal. O que nem sequer podemos imaginar, nosso Senhor presenciou na face da terra. Bastava olhar para um judeu e a situação do homem mundialmente estava esclarecida; bastava mirar a hipocrisia dos fariseus e o Senhor sabia qual era a inclinação dos homens para enganar, fraudar e roubar seus semelhantes. Bastava ver um Herodes ou Pilatos, e nosso Senhor sabia o que significava o comportamento dos reis da terra; bastava olhar para a população simples e nosso Senhor já sabia da inclinação natural do homem para seguir o mal e fugir do bem.
        Se entendermos tudo isso e um pouco mais, ainda assim não teremos uma noção correta da humilhação do Senhor e de Sua entrega para salvar os perdidos. Devido ao fato que o pecado nos tornou egoístas e escravos de nossas ambições, não teremos capacidade para entender o que significa autonegação. Estamos tão longe de compreender a glória de Deus, porque aprendemos com o pecado sobre as glórias deste mundo, suas riquezas e honras, por isso somos extremamente pequenos no conhecimento da glória de Deus. Se não houver da parte do nosso Deus uma ação de Sua misericórdia, é certo que seremos atirados a esta miséria aqui. Quando homens se convertem de coração a Cristo é que eles passam a entender um pouquinho da grandeza da atitude do Servo de Jeová, deixando Sua glória e vindo aqui por nós.
        Sua humilhação foi tão profunda que vemos um Deus se tornando homem. Não foi um anjo no meio de homens. Foi Deus se tornando homem pelo nascimento aqui, de tal maneira que Ele penetrou nesta sociedade e presenciou o que é ser homem no sentido especial de homem em sua desgraça causada pelo pecado. Nossa humanidade aqui está cercada pelas lisonjas do pecado, mas nosso Senhor desceu abaixo de nossa baixeza, a fim de presenciar e experimentar o que jamais experimentamos neste mundo, e Ele foi assim, desde o nascimento até Sua morte nessa santa e perfeita dependência de Deus.       
        Será que entendemos isso? Não! Em Seu nascimento Ele não conheceu o pecado, pois não nasceu com natureza pecaminosa. Mas Ele foi levado à cruz e foi pendurado ali como se pendurasse o próprio pecado, a fim de ser alvo da fúria de Deus; a fim de que fosse esmagado, trilhado, para tornar-se o pão da vida para Seu povo. O que impulsionou o Senhor? Foi Seu amor pelo Seu povo, e cada crente pode conhecer melhor esse incrível e perfeito amigo de sempre.  
       


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