quinta-feira, 4 de abril de 2019

A ETERNA CONQUISTA DA REDENÇÃO (4)


      
“Assim, temerão o nome do Senhor desde o poente, e a Sua glória desde o nascente do sol; pois virá como torrente impetuosa, impelida pelo Espírito do Senhor. O Redentor virá a Sião e aos de Jacó que se converterem, diz o Senhor” (ISAÍAS 59:19-21)
A GRANDE CONQUISTA APRESENTADA MUNDIALMENTE (verso 19)
        Estamos vendo nessa passagem profética, a qual trata da grande redenção que viria por meio do Redentor enviado do céu ao mundo. O quanto a obra na cruz conquistaria milhares no mundo: “Assim temerão o nome do Senhor...”. Temer a Deus não é algo natural, não pode vir dos homens nascidos no pecado; precisa ser uma obra soberana e vivificadora do Senhor nos corações de homens e mulheres que Ele aqui salva. Deus mesmo prometeu dar aos eleitos um novo coração, a fim de que eles pudessem temer ao Seu nome. É exatamente isso o que está acontecendo no mundo inteiro, enquanto a mensagem santa estiver ajuntando os escolhidos na face da terra. É isso o que o evangelho bendito produz; a mensagem do céu é gloriosa e expõe a glória de Cristo (2 Coríntios 4:4), a fim de que homens e mulheres caiam perante o Senhor e se tornem doravante fieis súditos e servos no Seu reino.
        Também, mostra o alcance dessa mensagem: “Desde o poente, e a Sua glória desde o nascente...”. Que notícia espantosa! Para os judeus a mensagem de Deus era só para eles; a religião enganosa teceu profunda mentira em seus corações, de modo que eles não podiam admitir que outras nações pudessem ser participantes do reino de Deus. Esse nacionalismo religioso tomou posse de tal maneira, que vemos em Atos Deus usando circunstâncias incríveis, como a visão de Pedro do lençol e animais (referência à passagem de Levítico 11), a fim de tirar do coração de Pedro, e depois da igreja em Jerusalém toda essa discriminação contra os gentios. A aliança do evangelho brilha desde Abraão, quando Deus prometeu que através dele abençoaria todas as famílias da terra. Quem eram os judeus? Eram pessoas tiradas dos gentios para formar um povo, mas não para ser o único povo de Deus. Na história de Israel vemos como várias pessoas gentílicas entraram na história da nação Israelitas.
        O texto também mostra o poder dessa vinda: “Pois virá como torrente impetuosa, impelida pelo Espírito do Senhor...”. Que notícia! Nada do evangelho pode ser produzido pelo homem; nenhuma função o pobre ser, caído no pecado por fazer por si, a fim de ser salvo. É o poder absoluto de Deus em ação. O que aconteceu? Qual foi a missão do Senhor a fim de realizar a obra da redenção? Eis que foi contada e registrada em toda Escritura, a fim de que os crentes soubessem desses fatos e assim adorassem ao Senhor. Deus amou um mundo perdido; Deus amou pecadores atirados no pecado; Deus enviou Seu Filho e este desceu do céu até nosso lugar de miséria.
        O Braço forte do Senhor é o grande Eu Sou, o Verbo que se encarnou e habitou entre nós. O próprio título que é dado a Ele no evangelho de João (capítulo 1), “Verbo”, indica ação. Ora, braço foi feito para agir. Quem viu a Deus algum dia? Ninguém! Mas as nações veriam o braço do Senhor em Sua ação redentora na cruz. Notemos bem que Deus não tomou nenhum dos Seus servos; não foi escolhido nenhum homem de fé, como Abraão, Moisés e outros da história bíblica. Na história da redenção os homens não têm qualquer participação, porque a glória é do Deus invisível, o qual mostraria ao mundo Seu Servo sofredor. Foi assim que o amor do Senhor sobressaiu e brilhou num mundo de intenso ódio; foi assim que a graça iluminou a terra, onde reinava as trevas e o silêncio da morte; Foi assim que a vida eterna veio ao mundo!
        Eis aí a grande história, a velha e antiga história é doce nova aos corações de homens e mulheres arrependidos: “Conta-me a história de Cristo, grava-a em meu coração! Conta do cálix amargo, que Ele sofreu maldição; conta do triste sepulcro, conta da ressurreição”. Essa é a sublime mensagem a ser pregada em todo tempo.

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