terça-feira, 1 de outubro de 2013

OS TRÊS TIPOS DE PECADORES (10a)




"Os néscios são mortos por seu desvio; aos loucos a sua impressão de bem- estar os leva a perdição"( Provérbios 1:32)
         Na mensagem de ontem procurei mostrar como pessoas loucamente seguem em busca das riquezas deste mundo sem perceberem o perigo em que se encontram. Mas não é somente o amor a riqueza que constitui perigo para as almas. Vejo pelas Escrituras que há o perigo de que alguém venha a confiar numa mera formalidade religiosa de vida. Creio que este é um perigo ainda maior e mais sério, porquanto a pessoa é persuadida no engano do coração, que Deus está aprovando aquilo que ele faz. O engano da carne leva o indivíduo a pensar que alguns rituais em nome de Deus vão convencer a Deus que ele está no caminho certo.
         Procurarei aqui mostrar que ao leitor que isso é uma prática sutilmente enganosa e que empurra muitos para o abismo. Creio que é muito mais correto apresentar ilustrações que o próprio Deus deixou em sua palavra para que elas servissem como advertências divinas. Alguns seguem a tradição de seus pais, como por exemplo, Nicodemos que desde pequeno praticava a religião judaica. Ser Judeu ortodoxo era como se a pessoa caminhasse já perto do céu, mas ser fariseu era como se a pessoa fosse já um cidadão do Reino. Tudo isso era tão terrível, que induzia alguns à prática de perversidades.
         Nicodemos não foi um fariseu perverso como foi Saulo antes de se converter. Mas aquele bom homem andava desatento quanto ao perigo que atravessava, mesmo conhecendo as Escrituras sagradas como todo fariseu conhecia muito bem. Nicodemos andou assim sem ver o abismo escancarado perante ele, até aquela noite quando foi ter com Jesus. Pode se perceber muito bem que aquele religioso foi apenas ter um bate papo com Jesus. Ali estava diante dele um homem cuja vida mostrava uma religião bem diferente daquela que ele professava possuir. Mas Jesus não procurou entrar em assuntos triviais; Cristo não procurou satisfazer as vãs curiosidades de Nicodemos. Ele não precisava daquilo. Cristo foi diretamente ao assunto e confrontou aquele homem religioso com a necessidade que ele tinha de nascer de novo. Não importava o que ele havia aprendido desde a infância; não era relevante sua posição alta como líder dos fariseus; não importava o traje que ele usava e como o povo lhe encarava por fora. Tudo aquilo era um peso para a alma de Nicodemos.
         Ali estava diante do Rei da Glória uma alma que estava partindo para a eternidade, e que enganado pensava que a sua posição de um religioso lhe levaria para o Reino do céu. Nicodemos queria estar lá com Abraão, Isaque e Jacó. Mas eis que Nicodemos ouviu dos lábios do Grande Mestre que ele precisava nascer de Novo, do contrário não poderia entrar no Reino do céu. Foi água abaixo todo seu sonho. Nicodemos foi posto diante da Realidade que Ele não passava de um pobre pecador como qualquer outro, caído em Adão, e que, para o bem eterno de sua alma, de nada valia todo seu esforço de ser o que sempre procurou ser desde pequeno, como aprendera das tradições religiosas de seus pais.

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