terça-feira, 29 de outubro de 2013

O SALÁRIO DO PECADO (11)




“Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus, nosso Senhor” Romanos 6:23.
A MORTE NA MORTE:
          Caro leitor, creio que é preciso dinamizar um pouco mais o assunto referente ao reino do pecado e da morte, porque precisamos conhecer biblicamente o que acontece ali onde o pecado só pode produzir morte, e mais do que isso, nesta vida enfrentamos esse atroz inimigo. Quando a pessoa é crente, a Palavra de Deus a desperta para a realidade deste mundo entenebrecido pelo pecado. Ainda no pecado a alma está cega e ludibriada pelo engano e transitoriedade das paixões. O tema da meditação de hoje é “a morte na morte”, visto que só conseguimos vislumbrar a ação da morte quando ela surge para sugar a alma, empurrando-a para o abismo eterno. Mas a alma está em continua atividade como um salário entregue aos homens no pecado.
         Primeiramente é perceptível que no pecado os homens tendem a fazer uma aliança com a morte. Incrível! Mas é exatamente isso que os homens fazem cada dia, renovando um contrato com a morte. Para isso quero conduzir o leitor atento na consideração do cap. 28 de Isaías. O que estava acontecendo em Jerusalém? A liderança política e religiosa da nação de Judá tinha abandonado o Senhor, e assim todo povo embarcou junto nesse abandono proposital do seu Deus, sem, contudo ter se afastado da sua religiosidade. O prazer do povo era pecar e governar suas vidas por princípios religiosos. Era simples, eles confeccionavam as leis de Deus fazendo delas como que “colchas de retalhos” espirituais para encobrir suas maldades. Observe bem o verso 10: “Porque é preceito sobre preceito, preceito e mais preceito; regra sobre regra, regra e mais regra; um pouco aqui, um pouco ali”. Mesmo diante da mensagem da compassiva mensagem de arrependimento: “... Este é o descanso, daí descanso ao cansado; e este é o refrigério; mas não quiseram ouvir”.
         Onde estava a aliança daquele povo com a morte? Ora, o grande Senhor conhecia as atitudes encobertas deles: “Porquanto dizeis: Fizemos aliança com a morte e com o além fizemos acordo; quando passar o dilúvio do açoite, não chegará a nós, porque, por nosso refúgio, temos a mentira e debaixo da falsidade nos temos escondido” (verso 15). Que verso esclarecedor temos diante de nós! Quem pode esconder seus planos dos olhos perscrutadores do Todo Poderoso?  O que os governantes de Jerusalém faziam cada manhã? Queriam anular suas consciências culpadas; queriam passar desapercebidos sem que fossem julgados e punidos; Eles achavam que podiam renovar o contrato com a morte e com o inferno. Como assim? Eles simplesmente achavam que podiam viver como queriam, desonrando a Deus, quebrando Suas leis, sem, contudo haver qualquer perigo de sofrerem qualquer castigo pelos seus atos. Afinal, eles se abrigavam debaixo da mentira e da falsidade.
         Amigo leitor, não assim que vivem milhares de pessoas? Agem exatamente como faziam os líderes religiosos e políticos de Jerusalém. Quanto mais aumenta a perversidade dos homens, mais religião da aparência surge, porque não há um melhor lugar para tentar esconder-se de Deus do que numa mentira e falsidade religiosa. Milhares vivem na perigosa paz com o pecado, de que não vão enfrentar o terrível juízo vindouro.
         Meu amigo leitor, você tem andado nessa condição tão triste? Quão perigoso é aliar-se com a morte e com o além! Que surpresa sua alma pode obter a qualquer momento! Deus não tem outro meio para que o pecador escape da Ira vindoura (1 Tessalonicenses 1:10), a não ser mediante o sangue remidor. Arrependa dos seus pecados e chegue a Cristo para obter o perdão e purificação. Quão frágeis somos neste mundo! Quão forte é a morte, e quanto anseio tem ela para arrancar o ímpio da terra e empurrá-lo para na destruição!
          

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