“Pois tu não és Deus que se agrade com a
iniquidade, e contigo não subsiste o mal” (Salmo 5:4).
O CARÁTER SANTO DE DEUS: “Pois
tu não és Deus que se agrade...”
Caro
leitor, diante de tanta investida da mentira nestes últimos dias é necessário
que avancemos com a luz da verdade. A força do humanismo tende a desfazer a
glória de Deus; tende a lançar fora toda verdade a fim de erguer o reino de
satanás e do anticristo neste mundo. Se o evangelho não enaltecer a Deus
somente, certamente outro evangelho entrou em cena e está erguendo do pó todas
as mentiras religiosas que por muitos anos estavam ocultas.
Caro
leitor temos que entender a natureza santa de nosso Deus. A natureza santa do
Senhor é contrária ao pecado: “Pois tu não és Deus que se agrade com a
iniquidade...”. Temos que lembrar sempre que o Deus da Bíblia não é
igual a nós. Mesmo que não gostemos de algo errado, somos susceptíveis a
acostumar com aquilo que aborrecemos. Mas a natureza santa do Senhor está
ligada à Sua imutabilidade e eternidade. O Senhor Deus simplesmente aborrece e
há de aborrecer o mal. O deus moderno tão apresentado hoje até mesmo nos meios
chamados evangélicos não é o Deus da bíblia. Esse deus é corruptível e
abominável. Não é assim o Deus da bíblia.
É
impossível ler as Escrituras sem perceber o quanto o Senhor transmite ao Seu
povo essa Sua santa natureza, que é contrária ao pecado. Percebemos isso no
livro de Levítico, quando o Senhor dá as instruções à nação de Israel, a fim de
que o povo fosse livre das corrupções das nações vizinhas. Quantas vezes o
Senhor repete o fato que Ele, o Deus de Israel é Santo. A santidade de Deus é o
ensino mais destacado em toda Escritura, simplesmente porque Deus se revela
assim ao Seu povo, tanto no Novo como no Velho Testamento. E Ele zela por isso;
Ele trata disso com rigor; Ele trata esse assunto com advertências, porque
quando o povo de Deus se corrompe, certamente banaliza o Nome de Deus e atrai
severa disciplina do Senhor. Vemos isso no Livro de Ezequiel, nos caps. 21 e
36, onde Deus reivindica a glória do Seu Santo Nome, ultrajado entre as nações
por causa do caminho tortuoso e impiedoso de Israel.
Muitos
são aqueles que acham que o Deus do Novo Testamento pega mais suave com a
igreja. É claro que o povo de Deus no Novo Testamento não está debaixo do jugo
e das imprecações da lei de Moisés, mas a graça não é sinônima de leviandade
nem é motivo para brincadeiras, pois o que a lei jamais fez, a graça mostrou
Sua força e exuberância na vida dos crentes. A lei jamais tornou qualquer
pessoa santa, mas a graça sim. Então, dizer que foi salvo pela graça e não
andar em santidade de vida é mentira. Em 1 Pedro esse mesmo Deus que fala em
Levítico, ali ordena que Seu povo seja santo em toda maneira de viver (1 Pedro
1:15,16). Não tem um povo mais habilitado para mostrar a santidade do Deus da
Bíblia, do que o povo crente. Esse é o povo que pela graça foi feito luzeiro
neste mundo, para brilhar e exibir a grandeza desse santo Deus (1 Pedro 2:9).
Então
caro leitor, minha intenção aqui é primeiramente destacar a santidade de Deus,
a fim de que venhamos a entender como Ele trata o pecador e o pecado. De fato
Ele odeia o pecado e há de odiar sempre. A maior prova desse ódio consumado de
Deus contra o pecador está no fato que Ele enviou Seu Filho e ali na cruz este
Santo Senhor foi esmagado pelo furor da Ira de Deus, o Pai, porque Ele se
tornou pecado por nós (2 Coríntios 5:21). Foi ali na cruz que o brasume da Ira
santa de Deus, todo Seu eterno e infinito ódio contra o pecado da igreja foi
descarregado sobre o Filho de Deus. Ora, ninguém vai entender isso, a não ser o
pecador arrependido. Ninguém vai compreender essa notícia relatada na Palavra,
a não ser a alma humilhada e quebrantada. Os salvos não somente compreendem
essas coisas, como também levam a sério o temor do Senhor em suas vidas. Por
isso se separam do mundo e vivem para glorificar Seu Deus.
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