terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

DEUS, O PECADOR E O PECADO (3)




Pois tu não és Deus que se agrade com a iniquidade, e contigo não subsiste o mal” (Salmo 5:4).
O CARÁTER SANTO DE DEUS: “Pois tu não és Deus que se agrade...”
         Caro leitor, diante de tanta investida da mentira nestes últimos dias é necessário que avancemos com a luz da verdade. A força do humanismo tende a desfazer a glória de Deus; tende a lançar fora toda verdade a fim de erguer o reino de satanás e do anticristo neste mundo. Se o evangelho não enaltecer a Deus somente, certamente outro evangelho entrou em cena e está erguendo do pó todas as mentiras religiosas que por muitos anos estavam ocultas.
         Caro leitor temos que entender a natureza santa de nosso Deus. A natureza santa do Senhor é contrária ao pecado: “Pois tu não és Deus que se agrade com a iniquidade...”. Temos que lembrar sempre que o Deus da Bíblia não é igual a nós. Mesmo que não gostemos de algo errado, somos susceptíveis a acostumar com aquilo que aborrecemos. Mas a natureza santa do Senhor está ligada à Sua imutabilidade e eternidade. O Senhor Deus simplesmente aborrece e há de aborrecer o mal. O deus moderno tão apresentado hoje até mesmo nos meios chamados evangélicos não é o Deus da bíblia. Esse deus é corruptível e abominável. Não é assim o Deus da bíblia.
         É impossível ler as Escrituras sem perceber o quanto o Senhor transmite ao Seu povo essa Sua santa natureza, que é contrária ao pecado. Percebemos isso no livro de Levítico, quando o Senhor dá as instruções à nação de Israel, a fim de que o povo fosse livre das corrupções das nações vizinhas. Quantas vezes o Senhor repete o fato que Ele, o Deus de Israel é Santo. A santidade de Deus é o ensino mais destacado em toda Escritura, simplesmente porque Deus se revela assim ao Seu povo, tanto no Novo como no Velho Testamento. E Ele zela por isso; Ele trata disso com rigor; Ele trata esse assunto com advertências, porque quando o povo de Deus se corrompe, certamente banaliza o Nome de Deus e atrai severa disciplina do Senhor. Vemos isso no Livro de Ezequiel, nos caps. 21 e 36, onde Deus reivindica a glória do Seu Santo Nome, ultrajado entre as nações por causa do caminho tortuoso e impiedoso de Israel.
         Muitos são aqueles que acham que o Deus do Novo Testamento pega mais suave com a igreja. É claro que o povo de Deus no Novo Testamento não está debaixo do jugo e das imprecações da lei de Moisés, mas a graça não é sinônima de leviandade nem é motivo para brincadeiras, pois o que a lei jamais fez, a graça mostrou Sua força e exuberância na vida dos crentes. A lei jamais tornou qualquer pessoa santa, mas a graça sim. Então, dizer que foi salvo pela graça e não andar em santidade de vida é mentira. Em 1 Pedro esse mesmo Deus que fala em Levítico, ali ordena que Seu povo seja santo em toda maneira de viver (1 Pedro 1:15,16). Não tem um povo mais habilitado para mostrar a santidade do Deus da Bíblia, do que o povo crente. Esse é o povo que pela graça foi feito luzeiro neste mundo, para brilhar e exibir a grandeza desse santo Deus (1 Pedro 2:9).
         Então caro leitor, minha intenção aqui é primeiramente destacar a santidade de Deus, a fim de que venhamos a entender como Ele trata o pecador e o pecado. De fato Ele odeia o pecado e há de odiar sempre. A maior prova desse ódio consumado de Deus contra o pecador está no fato que Ele enviou Seu Filho e ali na cruz este Santo Senhor foi esmagado pelo furor da Ira de Deus, o Pai, porque Ele se tornou pecado por nós (2 Coríntios 5:21). Foi ali na cruz que o brasume da Ira santa de Deus, todo Seu eterno e infinito ódio contra o pecado da igreja foi descarregado sobre o Filho de Deus. Ora, ninguém vai entender isso, a não ser o pecador arrependido. Ninguém vai compreender essa notícia relatada na Palavra, a não ser a alma humilhada e quebrantada. Os salvos não somente compreendem essas coisas, como também levam a sério o temor do Senhor em suas vidas. Por isso se separam do mundo e vivem para glorificar Seu Deus.

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