segunda-feira, 18 de julho de 2011

A RUÍNA DA GLÓRIA HUMANA (20) "...anos consumidos na angústia"



Por isso, ele fez que os seus dias se dissipassem num sopro e os seus anos, em súbito terror” (Salmo 78:33).
ANOS CONSUMIDOS NA ANGÚSTIA:
         Prezado leitor estou certo que esse verso tem lições preciosas que não podem ser ignoradas. Estamos vendo o que significa quando nossos dias são ocupados em viver na vaidade; quando fazemos o que Israel fez, buscamos bênçãos materiais, queremos o conforto mundano e acumulamos vaidades achando que é isso o significado de viver. São tristes e aterrorizantes as conseqüências de acumular dias de vaidades, porque elas são transformadas em anos de angústias.
         Certamente a vaidade do conforto dá lugar à miséria. O pequeno livro de Rute traz uma ilustração que poderá nos ajudar na compreensão do assunto proposto. Elimeleque com a esposa e seus dois filhos deixou a terra de Belém por causa dum período de fome e emigrou-se para Moabe, uma nação vizinha. Aquele homem não buscou a orientação de Deus; nunca foi da vontade de Deus que seu povo abandonasse sua nação por causa de dificuldades materiais, porque era sinal de ausência de fé, falta de confiança nas promessas de Deus. Elimeleque distanciou-se do Senhor; mudou-se para longe da presença bondosa do Deus de Israel, colocou sua família numa situação perigosa ao buscar refúgio e conforto no meio de um povo pagão e inimigo de Deus.
         Notemos bem que a ausência de fé, o medo de faltar o que precisa, enfim, situações como essas indicam que o coração vive mergulhado na vaidade. Elimeleque vislumbrou o viver luxuoso e confortante daquele povo sem Deus, por isso resolveu buscar uma vida materialmente melhor; desceu em busca de riquezas, porém não sabia que na busca dessas vaidades iria ajuntou pacotes de angústias. Aqueles que abandonaram o Deus de Abraão, o Deus das maravilhosas e ricas promessas, correram pressurosos na alegria de buscar o ouro, e acumular felicidades, mas nem imaginavam que caminhavam na direção do mal que assolaria toda família. Quantos anos aquela família viveu em Moabe a bíblia não revela. Mas o mal chegou, o castigo de Deus fez com que os esteios de uma bela família fossem arrancados, porque veio a morte de Elimeleque e depois dos dois filhos que já tinham casado com duas jovens Moabitas. Veja amigo como a vaidade evaporou dando lugar às aflições. Veja como repentinamente a glória mundana apagou-se e o desespero, choro e desamparo vieram saudar três viúvas.
         Quantas e quantas pessoas correram pelo belo e atraente caminho do conforto material; queriam acumular bens desta vida, mas não perceberam que estavam indo em direção ao poço da perdição! Quantos e quantos peregrinam neste mundo, achando que é aqui que está a riqueza, o conforto, a segurança e felicidade, mas logo percebem que caíram nas ciladas do mal! Quantos agora estão cercados de trevas porque viram que seus corações estão vazios. Não ponderaram bem; ignoraram a Palavra de Deus e o Deus da Palavra! Desconheciam a verdade a respeito da liderança de satanás neste mundo, da terrível escravidão do pecado que domina cada ser humano e da foice da morte, a qual chega para amordaçar e empurrar suas vítimas para o abismo eterno. Ainda tem esperança? Sim! Noemi, a esposa de Elimeleque voltou para Belém, para seu povo e para os braços de amor do Deus de Israel! A graça de Deus cercou aquela mulher e lhe concedeu uma preciosa dádiva de ter sua nora – Rute como leal e sincera companheira.
         Caro leitor, a resposta é a mesma, porque neste momento quando  você está cercado de trevas, de desespero e angústia, sem saber como escapar, eis que o Senhor Deus, o Deus dos quebrantados e contritos aparece para visitar os aflitos, resgatá-los da perdição e encher seus corações de alegria! Ele chega para ser o seu Pastor que poderá guiar sua vida em direção ao Porto Seguro – a Nova Jerusalém!

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