sexta-feira, 24 de agosto de 2018

O GRANDE LIBERTADOR (10 de 11)



Se, pois, o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres”. (João 8:32)
CONHECENDO A GRANDE LIBERTAÇÃO.
        O Filho liberta dos terrores da lei, para viver agora na liberdade que somente os filhos de Deus podem gozar. Aqueles judeus estavam tão iludidos pelo engano do pecado que nem percebiam o quanto a própria lei de Moisés amaldiçoava suas vidas, porquanto era essa a função da lei. A lei não veio libertar ninguém, ela veio mostrar o quanto os grilhões do pecado são tremendamente poderosos e o quanto as algemas são inquebráveis. Nosso Senhor veio libertar o pobre pecador da tirania da lei; ela exige perfeição; ela mostra que os homens nada podem fazer. A lei veio mostrar o quanto o terror do pecado é aterrorizante mesmo e o quanto o homem é tão enfermado pela transgressão, por isso não pode mover-se nem sequer um milímetro para Deus.
        Como o Senhor demonstra que realmente libertou o homem? Devemos nos afastar daquele pensamento enganador de que Jesus veio nos libertar e nos salvar, a fim de vivermos aqui de acordo com nossos desejos carnais. Nosso Senhor veio buscar um povo para Si e livrar esse povo desse sistema maligno e perverso de vida oferecido pelo mundo. Esse conceito tão errado de liberdade tem levado o cristianismo a um envolvimento profundo com o sistema mundano atual, tão perigoso e sutil. Nosso Senhor prometeu dar aos salvos o Seu Espírito. Crentes sozinhos neste mundo seriam como órfãos, por isso sua promessa foi: “Não vos deixarei órfãos...”. A presença do Consolador em nós nos faz fortes, porque Ele não somente nos guia em toda verdade, como também toma nossas terríveis fraquezas (Romanos 8:26). A graça nos chamou quando éramos fracos, pecadores, transgressores, rebeldes, condenados, a fim de nos fazer fortes no poder de Deus. Os que são libertos vão provar pela novidade de vida que realmente são livres para glorificarem a Deus no viver.
        Outra prova clara de que houve libertação no viver é a maneira como os crentes aspiram e lutam por um andar santo aqui. Quantos fogem desse dever! Santidade é nosso estilo de vida normal neste mundo, porque fomos chamados para sermos santos. Sem esse estilo de vida celestial; sem essa manifestação de uma nova natureza, então não há qualquer sinal de que houve libertação no viver. Deus manifesta Sua glória aqui por meio da vida daqueles que foram arrancados deste mundo por meio da poderosa salvação e santidade é o estilo de vida normal do crente e não uma opção.
        Outro detalhe que considero de grande importância é que a libertação é mostrada no fato que os verdadeiros crentes têm plena convicção da glória eterna. Eles não pensam e falam isso por orgulho; eles não empurram “com a barriga” essa certeza. Eles sabem que foram salvos pela graça e estão certos dessa verdade por convicção da Palavra de Deus e por obra do Espírito Santo em seus corações. Além disso, o modo de vida dos crentes prova que eles andam para o céu. Eles não mais estão apegados ao mundo nem seguram seus bens aqui com medo de perdê-los. Eles sabem que terão uma herança infinitamente melhor do que esses bens terrenos tão alvejados pelos ladrões e marcados para serem consumidos pelo tempo.
        Aparentemente muitas vezes não parece que os santos foram libertados. A liberdade, entretanto, não significa que estão livres para que eles avancem com o mundo. Eles são livres para andar pelo caminho do dever, da justiça, da retidão, da obediência a Deus e do amor ao próximo. O que o mundo pensa de liberdade, realmente é loucura, porque tudo que se opõe à lei do amor a Deus não é liberdade, mas sim uma vertiginosa queda nas profundidades do mal.

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