sexta-feira, 26 de fevereiro de 2021

“CONFIANÇA NO NOME DO SENHOR” (2)

                        

“Torre forte é o nome do Senhor, no qual o justo se acolhe e está seguro”  (PROVÉRBIOS 18:10)

A GRANDEZA DESSE NOME: “Torre forte é...”

        Agora é o momento para que encaremos o verso acima. É muito difícil achar contextos em Provérbios, a não ser nos primeiros 9 capítulos. A razão é que os provérbios funcionam como se fossem tijolos na construção de uma casa e cada Provérbios é um ensino basicamente separado. Mas no caso de Provérbios 18:10 aparece no verso 11 o fato que os ricos põem sua confiança em seus bens, fazendo assim um contraste entre o viver de fé dos justos, os quais se abrigam confiadamente no Nome do Senhor, enquanto os homens mundanos seguram firmemente em suas riquezas aqui. Grande diferença! A meu ver todo homem no pecado tem sua confiança em riquezas. Isso não ocorre somente com os ricos, mas também com os pobres, porque a luta destes é alcançar a riqueza, a fim de assegurar sua vida nela. Podemos lembrar do homem rico, o qual foi a Jesus procurando saber como poderia herdar a vida eterna. O que vimos foi um homem cujo deus era sua riqueza, por isso recusou seguir a Cristo, rumo à vida eterna (Lucas 18).

        Mas o texto de Provérbios tem em vista mostrar a lição mais preciosa que existe para os crentes, quer sejam eles ricos, quer sejam pobres, porque a fé deles é a mesma. Não há riqueza terrena que possa desviar a fé firme do crente que está amparado na Rocha da salvação. Notemos bem que o salvo não é uma pessoa boba e sem qualquer progresso. Abraão, em sua época foi um dos homens mais ricos naquela região, mas vemos nele um homem de fé, o qual marchava firme em plena confiança que seu Deus lhe conduzia pelo caminho certo. O refúgio daquele crente não estava em sua riqueza, mas sim em seu Senhor, por isso aguardava o triunfo eterno após a morte.

        Mas importa que analisemos a forma como vivemos anteriormente, quando estávamos aptos para por nossa confiança em tudo desta vida, menos em Deus. Qualquer crente pode testemunhar isso em sua vida. A história de Israel é nossa história, porque temos a mesma natureza que tiveram aquele povo, bem como qualquer pessoa de qualquer nação. Não podemos esquecer que viemos do pecado e no pecado não há qualquer espécie de confiança firme em Deus. O pecado nos empurrou para graves consequências e só não fomos atirados no abismo porque o Senhor estendeu Sua misericórdia sobre nós, a fim de trazer o livramento que nos tornou justos agora.      Cada crente tem um testemunho diferente de como foi sua vida no pecado. Alguns foram mais profundos no pecado do que outros, mas a verdade é a mesma. Tanto faz escorregar numa lama superficial e afundar num lodaçal. Saulo de Tarso, tão religioso que era, mesmo assim se intitulou como sendo o principal dos pecadores. O fato é que a loucura do pecado e no pecado é extremamente profunda e nem podemos imaginar. Nossas decisões no mal sempre foram para o pior. Deixados sozinhos, os homens passam a confiar. Notemos o rei Assuero do livro de Ester, porque depois de saber que Mardoqueu havia denunciado os dois homens que queriam matar o rei, mesmo assim, após ter executado os assassinos, ainda elevou o perigoso e assassino Hamã à posição mais alta no reino. Não fosse a intervenção de Deus, o povo judeu teria sido massacrado. Essa é nossa história, por isso humilhemos e adoremos nosso Senhor.


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