“Torre
forte é o nome do Senhor, no qual o justo se acolhe e está seguro” (PROVÉRBIOS 18:10)
A
GRANDEZA DESSE NOME: “Torre forte é...”
Agora é o momento para que encaremos o
verso acima. É muito difícil achar contextos em Provérbios, a não ser nos
primeiros 9 capítulos. A razão é que os provérbios funcionam como se fossem
tijolos na construção de uma casa e cada Provérbios é um ensino basicamente
separado. Mas no caso de Provérbios 18:10 aparece no verso 11 o fato que os
ricos põem sua confiança em seus bens, fazendo assim um contraste entre o viver
de fé dos justos, os quais se abrigam confiadamente no Nome do Senhor, enquanto
os homens mundanos seguram firmemente em suas riquezas aqui. Grande diferença!
A meu ver todo homem no pecado tem sua confiança em riquezas. Isso não ocorre
somente com os ricos, mas também com os pobres, porque a luta destes é alcançar
a riqueza, a fim de assegurar sua vida nela. Podemos lembrar do homem rico, o
qual foi a Jesus procurando saber como poderia herdar a vida eterna. O que
vimos foi um homem cujo deus era sua riqueza, por isso recusou seguir a Cristo,
rumo à vida eterna (Lucas 18).
Mas o texto de Provérbios tem em vista
mostrar a lição mais preciosa que existe para os crentes, quer sejam eles
ricos, quer sejam pobres, porque a fé deles é a mesma. Não há riqueza terrena
que possa desviar a fé firme do crente que está amparado na Rocha da salvação. Notemos
bem que o salvo não é uma pessoa boba e sem qualquer progresso. Abraão, em sua
época foi um dos homens mais ricos naquela região, mas vemos nele um homem de
fé, o qual marchava firme em plena confiança que seu Deus lhe conduzia pelo
caminho certo. O refúgio daquele crente não estava em sua riqueza, mas sim em
seu Senhor, por isso aguardava o triunfo eterno após a morte.
Mas importa que analisemos a forma como
vivemos anteriormente, quando estávamos aptos para por nossa confiança em tudo
desta vida, menos em Deus. Qualquer crente pode testemunhar isso em sua vida. A
história de Israel é nossa história, porque temos a mesma natureza que tiveram
aquele povo, bem como qualquer pessoa de qualquer nação. Não podemos esquecer
que viemos do pecado e no pecado não há qualquer espécie de confiança firme em
Deus. O pecado nos empurrou para graves consequências e só não fomos atirados
no abismo porque o Senhor estendeu Sua misericórdia sobre nós, a fim de trazer
o livramento que nos tornou justos agora. Cada
crente tem um testemunho diferente de como foi sua vida no pecado. Alguns foram
mais profundos no pecado do que outros, mas a verdade é a mesma. Tanto faz
escorregar numa lama superficial e afundar num lodaçal. Saulo de Tarso, tão
religioso que era, mesmo assim se intitulou como sendo o principal dos
pecadores. O fato é que a loucura do pecado e no pecado é extremamente profunda
e nem podemos imaginar. Nossas decisões no mal sempre foram para o pior.
Deixados sozinhos, os homens passam a confiar. Notemos o rei Assuero do livro
de Ester, porque depois de saber que Mardoqueu havia denunciado os dois homens
que queriam matar o rei, mesmo assim, após ter executado os assassinos, ainda
elevou o perigoso e assassino Hamã à posição mais alta no reino. Não fosse a
intervenção de Deus, o povo judeu teria sido massacrado. Essa é nossa história,
por isso humilhemos e adoremos nosso Senhor.
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