“Ninguém
pode vir a mim, se o Pai que me enviou não o trouxer; e eu o ressuscitarei no
último dia” (João 6:44).
SEGURANÇA ETERNA: “... e eu o
ressuscitarei no último dia”.
Prezado amigo estou chegando ao fim de
meus comentários em torno desse tão maravilhoso verso da Palavra inspirada.
Todo meu labor tem em vista mostrar aos meus leitores o quanto a salvação
bíblica é totalmente de Deus e é grandiosa, perfeita, eterna e suficiente.
Nossa alegria está na obra triunfante da cruz; nossa vida teve início lá e de
lá daremos um salto rumo à eternidade de glória.
Voltemos para 1Coríntios 15. Ali o
Espírito de Deus nos mostra um pouco do cenário de eterna glória que aguarda os
santos. Para isso Paulo compara os nossos corpos atuais com os corpos eternos.
Já vimos que o estado deles agora é de corrupção, mas serão transformados em
corpos incorruptíveis. Também vimos que agora são corpos de desonra, mas a
ressurreição despontará corpos de glória. Como gostaria de fazer brilhar ainda
mais a refulgente glória desse ensino! Mas eu me vejo tão incapaz de ter uma
linguagem de ouro que possa publicar as excelências da ressurreição com suas
refulgentes glórias!
Devo prosseguir com os dois detalhes a
mais a respeito de nossos corpos. Eles são corpos fracos e naturais: “...Semeia-se em fraqueza, é
ressuscitado em poder. Semeia-se corpo animal, é ressuscitado corpo espiritual”
(1Coríntios 15:43,44). Já pude expor acerca dessas condições nas quais nossos
corpos estão entregues devido ao pecado. Mas a comparação prossegue, porquanto
a ressurreição anulará os efeitos mortais do pecado de uma vez por todas. A
ressurreição limpará dos olhos toda lágrima; anulará toda dor, todo luto, toda
tristeza e angústia.
O nosso corpo agora é um
corpo fraco. Na morte semeia-se em fraqueza para ressuscitar em poder. O termo
traduzido “poder” no texto é a palavra de onde vem nosso vocábulo “dinamite”.
Eu creio que nossa linguagem tão pobre é incapaz de descrever o que será o
poderoso corpo que os santos terão. Será um corpo que não mais necessitará de
descanso, dos nutrientes necessários obtidos na alimentação. Não será mais
vulnerável às enfermidades; não terá mais as limitações terrenas, susceptível à
lei da gravidade, nem tampouco às distâncias.
Temos uma idéia dessa verdade
quando lemos a respeito do corpo do Senhor Jesus após Sua ressurreição. O poder
do seu corpo é visto na maneira como Ele entra na casa fechada onde estavam
Seus discípulos, sem que precisasse abrir a porta (João 20:19). Também como ele
podia aparecer e desaparecer imediatamente, e quando seu corpo pode vencer a
lei gravitacional ao subir ao céu, a fim de assentar-se ao lado do Pai (Atos
1).
Caro leitor, quanta
euforia hoje em torno desse corpo mortal, tão fraco! Todos os milagres físicos
realizados pelo nosso Senhor e pelos Seus apóstolos tinham como objetivo
mostrar aos homens, que após a ressurreição virá algo eterno e infinitamente
melhor. Os crentes agora sofrem e sofrerão habitando temporariamente em seus
frágeis e cansados corpos. Mas um dia virá quando: “Findarão as agruras da vida, quando a névoa do mal
passar
Há de a noite fugir, ante o brilho luzir.
Quando o dia eternal raiar!”
Caro leitor, você é um daqueles que
seguem a rota dos verdadeiros santos de Deus? Sente de perto as tremendas
fraquezas e canseiras dos mortais? Prossiga caro irmão, porque a cada passo
está mais perto do eterno lar! A jornada será triunfante, porque nenhuma das
ovelhas há de perder-se pelo caminho. Todas chegarão inteiras!
Mas, quão triste fim terá aqueles que
agora buscam no pecado as recompensas transitórias! Os mesmos corpos que gritam
por paixões brotam os terríveis princípios da morte, porque: “...o salário do
pecado é a morte” (Romanos 6:23, aqui e na eternidade!
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