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segunda-feira, 29 de novembro de 2021

“A MAIS LOUCA DECISÃO DO HOMEM” (1)

 

“Amou a maldição; ela o apanhe; não quis a bênção; aparte-se dele” (SALMO 109:17)

INTRODUÇÃO: 

        Incrível esse Salmo 109 e se todos vocês observarem, verão que é um Salmo jamais procurado e venerado. Mas sua mensagem é tão importante quanto qualquer mensagem achada noutro Salmo. Impressionante como o humanismo corre a bíblia inteira para achar os textos bíblicos que os homens mais gostam e veneram. Estão sempre querendo ouvir: “O Senhor é meu pastor e nada me faltará”. Querem ouvir o Salmo 37, o Salmo 91 e outras passagens que expõem promessas que serão usadas em suas atividades supersticiosas. Mas nunca veremos uma busca pelo Salmo 109 e outros semelhantes, porque eles não têm nada que os homens consideram relevantes para esta época. É a tendência da época escolher o que gosta e os evangélicos modernos estão sempre dizendo: “Gostamos dessa mensagem, mas desta outra não”.

        Mas não importa, o Salmo 109 é a palavra de Deus, por isso precisa ser pregado. Este Salmo fala de benção e maldição, mas eu sei que o povo hoje quer ouvir de bênção, mas não de maldição. Segundo alguns, o que devemos pregar hoje é somente graça e o povão quer ouvir de “graça sobre graça”. Mas, por que não de maldição também? Há uma incrível concordância nos ensinos bíblicos. As doutrinas funcionam como sangue correndo pelas veias e que mostram como a Palavra de Deus é viva e eficaz, além de penetrante. Tomemos o Salmo 109 e coloquemos perante a luz do evangelho bíblico e veremos como o Espírito Santo fala a mesma linguagem que o homem no pecado precisa ouvir. Fala sobre maldição? Fala sim! E sua explicação é clara! Os homens precisam ouvir das bênçãos em Cristo e também da maldição.

        Este Salmo foi escrito por Davi, mas claramente vemos que é um Salmo profético, pois mostra a atitudes dos inimigos do Senhor contra Ele. É claro que Davi enfrentou a hostilidade dos inimigos dele também, especialmente quando sem qualquer motivo Saul mobilizou seus soldados para capturarem Davi. E lembramos bem o quanto Davi em determinada situações tipifica o Messias.

        Tomo esse Salmo para mostrar o ódio natural do homem contra o Senhor, mesmo em face de tanto amor que Ele demonstrou aos pecadores, para salvar dos pecados. Em seguida veremos o que acontece quando os homens continuam firmados nessa louca decisão. De novo estamos presenciando a louca decisão do homem em rejeitar a mensagem de Deus, para sua destruição eterna. Ora, estamos diante da poderosa verdade acerca do estado depravado do homem no pecado. Porventura, o homem ama a maldição? Sim! E continuará amando sempre. Quando eles falam de amar a bênção, eles estão referindo às bênçãos terrenas.

        Do monte do Calvário emana a bênção da salvação, pois Cristo foi feito maldição em lugar do Seu povo. Então, tem maldição para os que rejeitam a salvação, porque amam o mundo e querem se extravasar em seus pecados. Não querem a bênção, porque ela está em Cristo. Se as bênçãos vierem por meio de um pastor, de um herege, de algum ídolo, então eles querem receber. Mas não querem a fonte das bênçãos que é Cristo. O que há de esperar com isso? Tomemos esse Salmo e examinemos essas maravilhas da graça e os horrores da lei.

quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

NOSSO SUMO SACERDOTE




C. H. Spurgeon
“Cingido pelo peito com um cinto de ouro.” (Apocalipse 1:13)

        “UM semelhante ao Filho do Homem” apareceu a João em Patmos, e o discípulo amado observou que usava um cinto de ouro. Um cinto, porque Jesus, enquanto andou na terra, nunca esteve não preparado, mas sempre preparado para servir, e agora, diante do trono eterno, Ele não interrompe o Seu santo ministério, porém, como um sacerdote, Ele cinge-se com “o cinto de obra esmerada do éfode.”
        É bom para nós saber que Ele não deixou de cumprir o Seu ministério a favor de nós, e o fato de que Ele vive para sempre para interceder por nós é uma das nossas mais seguras defesas. Jesus nunca Se mostra uma pessoa ociosa. As Suas vestimentas nunca estão soltas como se o Seu ministério tivesse terminado; pelo contrário, Ele promove diligentemente a causa do Seu povo. Um cinto de ouro, para demonstrar a superioridade do Seu serviço, a realeza da Sua pessoa, a dignidade do Seu estado e a glória do Seu galardão. Já Ele não clama mais do pó, mas, sim, Ele intercede com autoridade como Rei e como Sacerdote. Muito segura está a nossa causa nas mãos do nosso entronizado Melquisedeque.
        Nosso Senhor dá a todo o Seu povo um exemplo. Nós nunca devemos desatar os nossos cintos. Este não é tempo de nos deitarmos a descansar, é o tempo de trabalho e de luta. Precisamos de atar o cinto da verdade mais e mais fortemente, em redor dos nossos lombos. É este um cinto de ouro, e por isso ele será para nós um ornamento muito valioso, e nós necessitaremos muito dele, pois um coração que não está atado com firmeza com a verdade como ela está em Jesus e com a fidelidade que é operada pelo Espírito, ele será enredado facilmente com as coisas desta vida e será derrubado pelos laços da tentação.
        Não vale nada que tenhamos as Escrituras se não as atarmos em nosso redor como um cinto que nos rodeie completamente, conservando em ordem cada parte do nosso caráter e unindo todo o nosso ser. Se no Céu Jesus não desata o cinto, muito menos o podemos nós desatar sobre a Terra. “Estai, pois, firmes, tendo cingidos os vossos lombos com a verdade.”