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segunda-feira, 25 de janeiro de 2021

“ASSIM NA TERRA COMO NO CÉU” (10 de 10)


“Seja feita a tua vontade, assim na terra como no céu...(Mateus 6:9 e10)

OS CÉUS SENDO VISTOS NA TERRA DE FORMA PRÁTICA: “assim na terra, como no céu”

        Nesta última página quero intensificar o fato que ao entrar no mundo, nosso Senhor sempre mostrar Sua impressionante misericórdia em favor dos homens, no supremo desejo de ver o reino do céu sendo feito na terra. Nosso Senhor, sendo Ele Deus, sabia o quanto este mundo estava mergulhado nas mentiras e crueldades do diabo, do pecado e nos anseios da morte em enterrar todos no inferno. Nunca o Senhor procurou fazer a vontade dos homens em mudar o mundo. Várias vezes provou isso ante a insistência dos mundanos judeus. Duas vezes multiplicou os pães, mas seu intuito era mostrar que Ele era o pão da vida; suas manifestações terrenas tinham como meta mostrar as realidades eternas a todos.

        A primeira e notável lição é que o Senhor sempre puxou para as mentes mundanas e passageiras a vontade de Deus. Ora, Ele provou isso com o diabo, pois se colocou humildemente submisso ao Espírito de Deus, quando no deserto ficou aqueles quarenta dias e noites sem comer nem beber e ainda tentado pelo diabo. Mas notemos o quanto o Senhor venceu a tentação simplesmente usando o poder da palavra da verdade para golpear satanás e sair em plena vitória ali. Foi essa a visão que nosso Senhor tinha, pois em tudo lutou para trazer do céu a vontade maravilhosa de Deus aqui na terra e o fez durante todo seu trajeto terreno e culminou tudo ali na cruz e na ressurreição. O que temos hoje no mundo? Ao ver que durante milênios as nações vivem e em tremendos detalhes recebem provisões do alto, porque vigorou as orações e intercessões do Senhor.

        Em todos os detalhes, as forças do mal tentaram impedir que o Senhor chegasse a atingir Seus alvos. Satanás e seu império de trevas não querem que o reino dos céus prevaleça na terra, porque é horror para eles. A luz do céu vem desnortear os inimigos e mostrar quem ele é. Ele sabe o quanto o Reino do Filho do amor do Pai vem arrancar pecadores das trevas para a maravilhosa luz. Satanás sabe do poder de Deus e em tudo ele opera para impedir que isso ocorra. O que temos como resultado das obras do Filho de Deus na terra? Observemos que a descida do Espírito Santo no dia de Pentecostes anunciou as maravilhas de um Deus que age poderosamente na face da terra, cumprindo Sua vontade e fazendo com que a triunfante obra da justificação tenha seu efeito na vida de multidões. Como pode? Mas Deus está incrivelmente mudando tudo aqui na terra: “Ele verá o fruto do penoso trabalho de Sua alma e ficará satisfeito...” (Isaías 53:11.

        O evangelho opera na terra com qual objetivo? Mudar o mundo? Fazer daqui um lugar melhor e mais aprazível para viver? Não! O Senhor está mostrando a força da vontade Deus na terra, salvando almas, tornando pecadores injustos e condenados em elementos justos e salvos, herdeiros agora do céu e não mais do inferno. Ainda mais, esses elementos que foram salvos estão compenetrados em trazer diariamente o reino de Deus na terra. Com assim? Eles oram, pedindo de Deus competência para viver, para receber provisão de Deus para seu sustento e querem aprender como lidar com os homens na base do perdão e demonstração do verdadeiro amor de Deus. Incrível! Que mudança na terra! Homens que viviam no pecado, agora vivem sob o poder e administração da graça. Os céus, por meio das orações são atraídos para trazer esse santo oxigênio à terra e assim o nome de Deus é glorificado em plena campo inimigo.

 

       

 

 

 

 

 

 


quarta-feira, 20 de janeiro de 2021

“ASSIM NA TERRA COMO NO CÉU” (9 de 10)


“Seja feita a tua vontade, assim na terra como no céu...(Mateus 6:9 e10)

OS CÉUS SENDO VISTOS NA TERRA DE FORMA PRÁTICA: “assim na terra, como no céu”

        Amado leitor que realmente preza pela palavra da verdade, nós somos o povo de Deus, o povo do céu na terra, emissários celestiais, representando nosso Deus num mundo onde reina satanás, a morte, o pecado, o mundo e as expectativas do inferno. A única forma de podermos ser úteis neste mundo é trazendo as maravilhas do céu na terra: “Seja feita a tua vontade, assim na terra, como no céu”. Isso requer luta, coragem e fé perseverante. O mundo não pode subsistir sem as bênçãos derivadas do céu. Aliás, tudo o que o mundo precisa para viver veio e vem de Deus, em todos os aspectos desta vida. O mundo não pode criar nada de bom; o mundo ingrato e vil não percebe as maravilhas da bondade de Deus e nem rende graças ao Senhor, por isso o mundo é o que é.

        O Senhor Jesus foi o principal modelo desse poder de incrível coragem. Todas as Suas obras foram demonstração do quanto a terra carece do céu. Ele olhou para os homens com coração consternado de compaixão; Ele viu o sofrimento e pode contemplar os homens e mulheres como ovelhas sem qualquer pastoreio. Nosso Senhor, de fato amou esse povo. De onde Ele extraiu tanto bem? Veio da terra? Claro que não! Ali estava o poderoso Criador trazendo para os homens Suas maravilhas, coisas que ninguém aqui pode fazer. Ele curava de forma surpreendente, ressuscitava os mortos e tratava até mesmo das necessidades materiais dos homens, quando multiplicou os pães e os peixes. Mesmo sendo Deus, nosso Senhor não hesitou em submeter-Se ao Pai, por isso passava tempo em oração. Mesmo sabendo que Seu destino era a cruz, nosso Senhor jamais deixou de prestar socorro aos homens, mesmo que eles O tratassem com indiferença, desdém e ingratidão, o Senhor jamais os abandonou. Ele sempre lutou em trazer a vontade do Pai na terra e esse foi o tema do Seu ministério e dos Seus ensinos

        Também, nosso Senhor enfrentou as forças do mal de forma contínua. Sabemos que satanás jamais fez o bem e nem tenciona fazer qualquer coisa boa aos homens. O trabalho do pai da mentira será sempre o de roubar, matar e destruir. É impossível extrair qualquer ato de bondade da parte do grande homicida. Nosso Senhor encarou satanás e rasgou a jornada pela frente fazendo o bem. Notemos como Ele encara Jerusalém. Herodes queria prendê-lo e o povo também queria prender e matar o Justo e bondoso Senhor que só havia feito o bem a todos. Mas Ele olhou para Jerusalém e com Seu coração consternado disse: “Jerusalém, Jerusalém, que matas os profetas e apedrejas os que te são enviados...”. Nosso Senhor está como que, lembrando de tudo o que fez o povo em Jerusalém durante toda história desde sua fundação. A história toda foi de um Deus que só operou amor, cuidado, proteção, carinho e outras coisas. Enquanto da parte do povo só crueldade e perseguição contra os que eram enviados por Deus para fazer-lhes o bem.

        Caro irmãos, estamos peregrinando num mundo assim e nossa tarefa é lidar como pessoas cheias de misericórdias. Foi essa a história dos santos na face da terra, como foi que imitaram o Senhor, procurando em todos os aspectos fazer o bem.


terça-feira, 19 de janeiro de 2021

“ASSIM NA TERRA COMO NO CÉU” (8)


“Seja feita a tua vontade, assim na terra como no céu...(Mateus 6:9 e10)

OS CÉUS SENDO VISTOS NA TERRA DE FORMA PRÁTICA: “assim na terra, como no céu”

        Dá para o leitor atento perceber que os crentes na terra são representantes do céu e que toda bênção que o mundo precisa, de certa forma depende deles. Foi sempre assim, porque Deus atua no mundo por meio dos que creem: “assim na terra, como no céu”. Do céu para a terra é inevitável que venha o juízo sobre os homens, porque os homens no pecado operam aqui em honrar a criatura em lugar do Criador, conforme o ensino de Romanos 1 a partir do verso18. Os santos na terra são elementos importantes nessa função. Notemos a ousadia de Elias, pois entrou na presença do perverso rei Acabe, a fim de dizer-lhe que não choveria sobre a terra, a não ser que ele ordenasse. Tudo o que Elias falou dá a entender que a fé exerce autoridade sobre a terra. Mas mesmo a fé daquele grande homem mostrou ser completamente dependente de Deus.

Foi quando ele orou incessantemente que a chuva voltou em abundância: “Seja feita a tua vontade, assim na terra, como no céu”.

        Deus sempre operou Sua misericórdia na terra usando elementos crentes. Ele manteve pelo menos quatro homens crentes no Corte babilônica, a fim de mostrar o quanto Ele longânimo, compassivo, mas que reina acima de qualquer rei terreno. Sempre foi Seu braço forte que levantou homens segundo Seu coração, a fim de realizar Seus grandes feitos na terra. Que fantástica história, pois Deus nunca, jamais abandonou os homens. Foi assim que Ele enviou os apóstolos, naqueles dias quando os perversos líderes religiosos de Jerusalém pareciam calmos e contentes, devido o fato que mataram o Senhor e acreditavam que não passava de um defunto. Notemos como aqueles homens de Deus puxaram os assuntos celestiais para a terra. Foi assim que grandes homens de Deus na história, enfrentaram a morte e desafiaram os poderes das trevas, a fim de levar a luz da glória de Cristo a milhares, em lugares ermos.

        O que a bíblia fala sobre isso? “Pela fé” e assim cita o nome de vários homens e seu número é incontável, porque prossegue até hoje. O que tem isso a ver conosco? O que o “Seja feita a tua vontade, assim na terra como no céu” tem valor para nós neste momento? Não é um desafio à nossa fé? Não é para que entendamos que o mundo jaz no maligno e que nada há nele que possa trazer qualquer melhora. O mundo deixado entregue a si mesmo mostrará ser um poço de corrupção, cujas águas se agitam em lodo e podridão. O que temos de fazer? Voltemos ao texto e perguntemos: “Por que não podemos trazer a vontade do nosso Senhor à terra? Por que não podemos ver a glória do grande Deus aqui? Por que tudo ao derredor é corrupção, idolatrias, maldades e outras abominação que emergem desse poço?

        Tudo isso vem nos inspirar coragem, vem nos tirar do nosso conforto e nos desafiar a oração intercessória. Se não tomarmos as asas da fé para subir até às alturas celestes, certamente não estaremos a cumprir nossa missão, enquanto aqui estivermos. Um dia os salvos deixarão este mundo, a fim de habitar eternamente na cidade celestial, de onde somos e para onde vamos. Que o Senhor nos inspire em zelo e coragem, diante das tremendas investidas de satanás contra o reino de Deus, especialmente nestes dias tão maus.


sexta-feira, 15 de janeiro de 2021

“ASSIM NA TERRA COMO NO CÉU” (7)


“Seja feita a tua vontade, assim na terra como no céu...(Mateus 6:9e10)

OS CÉUS SENDO VISTOS NA TERRA DE FORMA PRÁTICA: “assim na terra, como no céu”

        Minha esperança é que meus leitores estejam entendendo este assunto tão importante e oportuno, conforme nos ensina o Senhor na oração. O mundo é o palco dos severos juízos de Deus e isso Ele faz continuamente. Mas também o mundo é o palco dos maravilhosos trabalhos da graça misericordiosa do Senhor, por isso é que aparecem as orações dos crentes. Eles estão entre o céu e a terra e fazem esse serviço entre Deus e o homem: “Seja feita a tua vontade, assim na terra, como no céu...”. Sempre Deus operou por meio dos homens, desde a história antiga; sempre homens foram levantados para esse serviço de intercessão. Foi assim que Moisés conquistou o coração de Deus quando buscou o bem do seu povo. Foi assim Neemias, corajosamente orou e conseguiu do rei permissão para ir a Jerusalém, a fim de reconstruir o muro.

        Notemos bem que enquanto a vontade de Deus é feita normalmente no céu e tudo lá é júbilo e alegria, não é o que vemos neste mundo. O que vemos aqui é a atuação poderosa do pecado, onde satanás e os homens avançam em seus atos malignos, na tentativa de impedir que os céus reinem sobre a terra em forma de amor, justiça e santidade.

                -       O fato é que Deus instituiu os crentes, para que eles fossem os instrumentos de Deus em mexer com o coração de Deus. (Eles são os sacerdotes)

-       Foi esse o trabalho de Moisés. Significa que a força que luta pela vontade de Deus é a misericórdia Dele em nós. É Deus lidando com os homens por meio dos homens. Há no mundo uma ferrenha oposição ao reino de Deus e toda luta contínua é para impedir que reine o Senhor. Sempre foi a ousada fé que entrou em ação para trazer seus atos heroicos no mundo e este sistema iniquo jamais agradecerá. Quando Neemias chegou em Jerusalém percebeu que ali haviam elementos estranhos que tudo faziam para que Jerusalém continuassem do jeito que estava, com os muros caídos e o povo na miséria. Quando começou a construção do muro sob a liderança de Neemias, eis que os inimigos se levantaram com astúcia para tentar impedir.

        Notemos o modelo de Daniel, em sua insistente oração em favor de Jerusalém. Ali estava um homem rogando ao seu Deus que a vontade Dele, feita normalmente no céu, fosse feita na terra. Era o prazer do Senhor ouvir a oração intercessória do Seu servo. Notamos em Daniel o quanto forças do mal invisíveis operam neste mundo, usando os homens contra Deus. Não fosse a graça de Deus operando em usar o rei Josias, Deus já teria massacrado Jerusalém, por causa dos pecados de Manassés.

        Mudou a situação em nossos dias? Claro que não. Estamos vendo o progresso da corrupção e maldade em nossos dias. Se não houver uma disposição de orar: “Seja feita a tua vontade...” nada poderemos esperar de bom neste mundo atual. Enquanto a igreja dorme o sono perigoso deste mundo, eis que satanás atua para implantar seu reino homicida de forma avassaladora. Satanás está agitado com seu exército do mal. O momento agora é para que os santos reúnam em oração e clamem ao Senhor para o bem deste mundo.


quarta-feira, 13 de janeiro de 2021

“ASSIM NA TERRA COMO NO CÉU” (6)


“Seja feita a tua vontade, assim na terra como no céu...(Mateus 6:9e10)

AS FORÇAS DO MAL EM COMBATE COM A VONTADE SOBERANA: “Seja feita a tua vontade...”

        A submissão dos crentes à vontade do Pai é um exercício da fé que somente o crente pode experimentar. Tudo tem sido feito pela religião moderna para estabelecer um estilo de vida cristã estruturado em emoções e não na fé. A vida religiosa que se fundamenta em emoções é perceptivelmente enganadora, porque salienta a força da carne e alimenta um conceito de super espiritualidade. Podemos perceber isso nos cultos ultimamente, porque os estilos de música e as mensagens têm em vista fortalecer o ego. Ora, lutemos contra isso pois é contaminador. A vida dos salvos é pela fé e pela fé cultuamos a Deus, porque recebemos essa verdade conforme os ensinos bíblicos e foi assim que os santos irmãos do passado viveram e adoraram a Deus.

        A vida dos crentes deve ser um detalhe de conformar-se aos cuidados de Deus, em todos os aspectos. Quanto mais for fortalecida nossa fé na verdade revelada, maior será nossa coragem e empenho para agradar a Deus. Quando Lutero leu Romanos 1:17: “O justo viverá da fé”, foi suficiente para sua conversão e para encher sua vida de uma coragem descomunal para enfrentar o diabo que usava o papa naqueles dias. O mundo hoje se adaptou bem ao estilo de culto dos chamados evangélicos, porque se é assim então todos podem ser crentes também. Os mundanos não podem viver pela fé, não podem desafiar o mal neles mesmos nem fora deles, porque não habita neles o Espírito Santo. Outro detalhe é que o estilo de culto moderno é um convite para a natureza maligna participar também, porque encobre a natureza maligna e ele não vê sua necessidade de arrependimento e conversão a Cristo.

        Então, dá para perceber o quanto estamos envolvidos com um sistema religioso enganador e perigoso. Isso é muito sutil para os pastores, porque eles terão que garantir a presença do povo em seus cultos. Spurgeon já havia dito que se quisermos manter os bodes nos cultos teremos que manter os cultos que agradam os bodes. Enquanto os chamados “evangélicos” estão se sentindo felizes com os novos modelos de culto, eles não percebem os perigos que ameaçam a existência da igreja na face da terra; eles não terão percepção para ver as sutilezas e armadilhas do diabo, em sua incansável luta para destruir a verdade. A oração que nos foi ensinada pelo nosso Senhor é de um valor inestimável, porque vemos quão importante é puxar a vontade Deus do céu para a terra. Esse é o trabalho da igreja enquanto ela aqui estiver.

-       Amados irmãos, devemos cuidar para não imitar os mundanos, porque eles têm seus estilos de cultos no mundo inteiro e todos eles seguem o modelo do coração enganoso. Cuidemos para não afrontar Deus com nossas atitudes, pois jamais o Senhor há de afastar-Se do que está escrito. A vida cristã é pela fé desde Abel até o último que for salvo.  Nossos irmãos sempre cultuaram a Deus com convicção na verdade da redenção, pisaram seus pés firmes na realidade da vida, conforme as Escrituras e assim trilharam pela fé até que chegaram na glória. Não temos no mundo nem do mundo nada que possa ser útil para imitarmos. Não seguimos as ondas do mundo, a fim de termos mais pessoas conosco. Os que querem seguir a Cristo sentem atração pela firmeza da fé cristã e assim muitos se convertem.


terça-feira, 12 de janeiro de 2021

“ASSIM NA TERRA COMO NO CÉU” (5)

                       

“Seja feita a tua vontade, assim na terra como no céu...(Mateus 6:9e10)

AS FORÇAS DO MAL EM COMBATE COM A VONTADE SOBERANA: “Seja feita a tua vontade...”

        Também sabemos que Deus em Suas atividades julga e repele o mal, a fim de alcançar a glória do Seu nome entre as nações. Podemos notar essa verdade em toda Escritura. Muitas vezes os atos do Senhor parecem ser cruéis aos nossos olhos, mas ao olharmos com os olhos da fé veremos que há sabedoria, justiça e juízo em Seus atos. Sem os atos justos, misericordiosos e santos de Deus na face da terra, tudo aqui seria verdadeira destruição. Satanás é chamado de deus deste século, mas essa posição, bem como qualquer posição dele é para suas práticas cruéis no meio dos homens.       Então, a posição dos crentes é uma postura da fé: “Seja feita a tua vontade...” A submissão dos crentes a Cristo é uma forma de combater as hostes inimigas, a fim de trazer bênçãos celestiais na terra. O que ocorreu com Israel no Velho Testamento foi que eles simplesmente se amoldaram aos costumes das nações e assim o Nome do Senhor foi desonrado. Vemos isso no livro de Ezequiel. Por essa razão veio a intervenção de Deus em punir terrivelmente a nação, sendo enviada para o cativeiro de setenta anos na Babilônia. Deus tem Suas obras de misericórdia na face da terra e normalmente Ele as faz usando os crentes.

        Satanás luta contra os crentes para impedir que eles avancem em viver em santidade e dependência de Deus. O “seja feita a tua vontade” é uma determinação da fé em agradar a Deus e resistir ao diabo. Se não houver esse peso de uma atitude corajosa e firme na face da terra, então Deus executará juízo. Foi essa a atitude de grandes homens que Deus levantou para avivamento. Foi assim que Ele notificou a Josué antes de tomar Jericó, como que dizendo: “A batalha é minha, por isso a posição de Israel deve ser de humildade e obediência a mim”. Foi essa a posição de homens como Ezequias, o qual com coragem pois em ordem a vida religiosa em Jerusalém em todos os aspectos, para que Deus voltasse para Seu povo. Foi essa a atitude de Josias, grandemente usado por Deus para um avivamento, pois viu que o juízo viria sobre a nação, devido os pecados cometidos pelos reis anteriores.

        Se atentarmos bem para os períodos de avivamentos, perceberemos que todos eles começaram assim, com homens e mulheres de fé ousadamente buscando a vontade de Deus na face da terra. Tudo hoje evoca homens e mulheres que creem; que se agradam em fazer a vontade de Deus. A vontade individual dos homens é a façanha do momento. O que eu gosto, o culto que aprecio, a música que me agrada, etc. Enquanto isso não percebem toda maldade se aprofundando para destruir toda sociedade. Se quisermos o bem dos homens temos que ignorar nossa própria vontade, a fim de agradar ao Senhor, deleitando na vontade soberana Dele.

        Diante desses fatos nos humilhemos agora. Que compreendamos nosso orgulho e disposição para seguir o mundo e fazer nossa própria vontade. Que sejamos soldados do Senhor, chamados para a guerra e conforme a oração ensinada por nosso Senhor, a vida cristã é guerra. Se quisermos ver a glória do Senhor, então veremos o bem dos homens na face da terra. “Ó Senhor, nos dê coragem para tomarmos santa decisão em te agradar!”


segunda-feira, 11 de janeiro de 2021

“ASSIM NA TERRA COMO NO CÉU” (4)

     

“Seja feita a tua vontade, assim na terra como no céu...(Mateus 6:9e10)

AS FORÇAS DO MAL EM COMBATE COM A VONTADE SOBERANA: “Seja feita a tua vontade...”

        Para um melhor entendimento daquilo que nosso Senhor quer nos ensinar no texto de Mateus 6, importa que entendamos bem acerca do trabalho de Deus na face da terra. Em Jeremias 9 Ele diz quão importante é conhecer a Ele e Seus feitos na face da terra, onde Ele opera misericórdia, justiça e juízo. Desde os dias da história de Israel no Velho Testamento vemos como sempre teve que lutar contra a oposição de satanás. O trabalha de Deus na face da terra sempre enfrentou a oposição da guerrilha inimiga, desde que o pecado entrou. Vemos que aqui na terra Deus sempre tem usado os homens justos e santos como instrumentos para o exercício da misericórdia. Noé era motivo de espanto num mundo que marchava para o juízo do dilúvio. Abraão e sua descendência foram usados de forma extraordinária pelo Senhor, na demonstração de Suas atividades compassivas no meio dos homens. Vemos como Deus usou Moisés como meio para interceder perante Ele em favor de um povo rebelde e idólatra.

        Satanás nunca descansou, pois sempre procurou interferir de uma forma ou de outra nos planos eternos de Deus. Por isso Deus sempre usou Seus instrumentos humanos para trazer Suas bênçãos da graça na face da terra. É exatamente isso o que estamos vendo em Mateus 6: “Seja feita a tua vontade, assim na terra como no céu...” É a coisa mais triste no meio do povo chamado crente ver o fato que, talvez a maior parte dos crentes desconhece o trabalho ardiloso do diabo. Posso assegurar que estamos presenciando em nossos dias o trabalho mais cruel do inimigo, em seus planos de imitar Deus. O fato é que estamos no momento certo para colocar em prática com vigor o ensino: “Seja feita a tua vontade, assim na terra como no céu”. Este mundo, deixado solto, ele se aprofunda cada vez mais nas mais terríveis maldades do pecado. Nunca vimos tanto assassinato, crueldades bárbaras cometidas contra crianças e até mesmo bebês. Nem podemos imaginar até onde vai a profundidade do poço do pecado.

        Estamos vivenciando os dias quando prosperam o homossexualismo, o lesbianismo, o estupro e outras crueldades praticas à luz do dia, sem mencionar drogas, e assassinatos, como se o ser humano fosse uma barata que pode ser pisada e morta sem qualquer sentimento. Deus sempre interferiu na face da terra. Quando homens cruéis pareciam fortes, Deus mesmo levantou homens para destruí-los. Isso significa que a terra está sob o controle do céu. Nós sabemos que é Deus que ergue homens assim para a execução dos Seus planos. Deus está em Suas atividades graciosas na terra, em contraste com a crueldade do reino de satanás. Sabemos que por detrás das aparências, do que vemos nas ações dos homens nas nações, está aqui os atos de satanás, como o príncipe do terror neste mundo. Satanás nunca está contente com as atividades bondosas de Deus neste mundo. Ele sempre se opõe. É impossível para o deus deste século procurar o bem da humanidade, por seu trabalho trino prossegue: “roubar, matar e destruir”. São os crentes que agora veem as coisas do ponto de vista bíblico e são eles que vão interceder diante de Deus: “Seja feita a tua vontade, assim na terra, como no céu”.


quarta-feira, 6 de janeiro de 2021

“ASSIM NA TERRA COMO NO CÉU” (1)

 

“Seja feita a tua vontade, assim na terra como no céu...(Mateus6:9e10)

INTRODUÇÃO:

         A oração ensinada pelo Senhor em Mateus 6 é muito conhecido por todos os crentes, até mesmo pelos não crentes. Entendamos primeiramente à luz do contexto, onde nosso Senhor está ensinando Seus discípulos como viver na terra, em contraste com o sistema dos ímpios. Não esqueçamos que o Senhor está fazendo contraste entre o evangelho verdadeiro e sistema legalístico implantado pelos hipócritas fariseus. Se alguém, algum pastor ou mesmo alguma igreja gosta de recitar essa oração, eu pessoalmente nada vejo de errado.

O que nosso Senhor quer nos ensinar sobre essa parte da oração que Ele transmitiu aos Seus discípulos? Não vejo essa oração como sendo a oração que devo citar sempre, mas sim como o esboço, onde o Senhor trata de todos os assuntos que devem envolver a verdadeira oração. Notemos bem que em nenhum outro lugar no Novo Testamento os discípulos oraram assim. Realmente, toda essa oração brilha com fulgor e tem muito para nos ensinar. Não tenciono passar por toda essa oração nesta mensagem, mas sim tratar do tema exposto acima sobre a vontade de Deus.

         Como todos os ensinos do nosso Senhor, lembremos bem que esta oração está recheada de ensinos preciosíssimos para as vidas dos crentes. Notemos que toda oração genuína está carregada dessas verdades tremendas. Nessa oração os discípulos são exortados chamar Deus de Pai: “Pai nosso”. Em segundo lugar é uma oração humilhante, porque nos tira das realidades terrenas, para nos envolver com realidades ligadas ao reino de Deus, no céu. Então, percebe-se que os crentes têm um lugar infinitamente superior ao sistema terreno, onde eles vão buscar recursos jamais achados na terra. Eles têm um lugar onde chegam em espírito e têm um Pai que lhes ouve. Tudo isso se torna um frescor no viver do crente.

         Mas por outro lado isso essa oração mexe com as urdiduras de uma natureza corrompida e ligada orgulhosamente ao sistema mundano. Se formos deixados soltos, sem dúvidas cairemos na mesma disposição unida deste mundo em se voltar contra Deus. Precisamos ser um crente genuíno para colocar essa oração em prática, caso contrário ela será apenas decorada e citada, sem qualquer valor para o viver. Nosso Senhor inclusive adverte os discípulos sobre o perigo de imitar os pagãos que fazem aquelas repetidas rezas, achando que serão ouvidos. O Senhor está mostrando como o peso deste sistema mundano tende a vir sobre nós, a fim de esmagar nossa fé e fazer nosso testemunho desacreditado. Ele fala sobre nossas preocupações com comida, bebida e roupas e afirma que os gentios vivem assim.

         Enfim, nosso Senhor mostra que é nosso dever adorar e exaltar o nome do Senhor: “Santificado seja teu Nome”. Devemos tratar disso em nossas vidas com extremo cuidado. Não brinquemos, pois o nome do nosso pousa sobre nossas vidas. Tudo tem em vista a glória Dele, por isso devemos ser humildes crentes e devotados ao Senhor em nosso viver. Assim, pude dar a introdução, na esperança que esta mensagem digitada seja algo especial nas vidas de quantos amam a verdade e que querem vivencia-la enquanto viver neste mundo. Sugiro que leia o texto, para que possa acompanhar com discernimento.

terça-feira, 29 de setembro de 2020

“ CONHECENDO A PRECIOSIDADE DO FILHO” (3)

 


“E eis uma voz dos céus, que dizia: Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo” (Mateus 3:17)

A RAZÃO DAS PALAVRAS DO PAI: “Este é meu Filho Amado...”

        Sei que preciso retomar esse tema, mas as vezes as ocupações me impedem de fazer isso, pelo menos escrevendo uma página por dia. Minha esperança é que eu não falhe em nutrir os que amam a palavra de Deus com verdadeiro alimento celestial e esse alimento vem a nós quando aprendemos acerca do nosso Senhor, odiado do mundo, mas amado e apreciado pelo Pai, conforme o texto de Mateus 3:17 nos mostra. Deus sempre mostrou aos homens o quão perigoso é para alguém se erguer contra Seu Filho Amado. Josefo, antigo historiador judeu narra sobre a morte do Herodes que mandou matar as crianças, na tentativa de matar o infante Jesus, conforme a narrativa de Mateus 2. Diz Josefo que aquele Herodes teve um trágico e terrível fim.     

        Diante dessas verdades, voltemos ao texto porque ali vemos o quanto Deus usa essas palavras: “Este é meu Filho Amado...” como advertência a todos. O Filho voluntariamente se humilhou, mas o Pai eterno se encarrega de avisar a todos sobre o perigo de achincalhar, zombar, escarnecer e colocar Jesus no mesmo nível de seres humanos, pecadores como nós somos. A humilhação do Senhor é vista pelos homens, mas a glória Dele é mantida pelo Pai. Se os homens estão armados contra o simples Nazareno, a fim fazer Dele motivo de zombaria é certo que o Pai tem em mãos Suas armas aterrorizantes, as quais serão usadas contra aqueles que desprezarem o filho. As narrativas de Josefo mostram como foram os horrores que sofreram os moradores de Jerusalém, quando o general Tito, no ano 70 invadiu a cidade e a encheu de cadáveres, em cumprimento da maldição que veio sobre o povo quando pediram que o sangue do Justo recaísse sobre suas cabeças.

        Devemos lembrar que a humilhação do Filho foi voluntária, ativa e não passiva   . Por incrível que pareça, nós somos pecadores por decisão de nossos pais no Éden, mas também por decisão tomada por nós. O que somos agora é o que seríamos se estivéssemos em lugar de Adão. Nossas atitudes revelam o que somos nós por prazer. Mas o caso do Senhor Jesus, Ele simplesmente ignorou, ou mesmo escondeu Sua divindade para vir até nós aqui; na reunião do Conselho de Deus foi o Filho quem se apresentou para o serviço da redenção. Note bem que Ele não deixou os poderes da divindade, mas simplesmente não usou. Ele provou esse fato na transfiguração, mas fez questão de mostrar isso a 3 discípulos, a fim de que eles mesmos pudessem testemunhar e incluir esse fato em seus escritos, como fizeram Pedro e sua segunda carta e João no capítulo de sua 1 carta.

        Em tudo isso estou tentando mostrar que mesmo na humilhação do Filho, tornando-Se homem na mais humilhante condição, Ele jamais ficou isolado e abandonado pelo Pai. Ele mesmo diz em João que no momento final, quando iria se dirigir para a cruz, todos os discípulos Lhe abandonariam, mas Seu Pai estaria com Ele. O único momento que Deus abandonou o Filho foi quando foi de fato crucificado e na cruz se tornou pecado em lugar do Seu povo; foi ali que o Filho gritou em hebraico: “Deus meu, Deus meu por que me desamparaste?” Foi naquele momento que o Cordeiro foi imolado: “Ao Senhor agradou moê-Lo”. Que história fantástica, a qual deve mover nossos corações de santo temor, tremor e adoração.

terça-feira, 25 de fevereiro de 2020

A GRANDE FESTA DA FÉ (9 de 9)



“Celebrai com júbilo ao Senhor, todos os moradores da terra” (Salmo 100:1)
CONVOCADOS À CELEBRAÇÃO: “...todos os moradores da terra”
        Na linguagem judaica, todos os moradores de Jerusalém eram convocados para celebrar o nome do Senhor. Haviam festas especiais, completamente desconhecidas das outras nações. Havia em Israel dias especiais durante o ano de celebrações, que alegravam a todos. Quando Israel voltou do cativeiro, nos dias de Neemias e Esdras, o povo tomado de santa alegria devido ao regresso, pode fazer a festa dos tabernáculos e o fizeram com um misto de choro e regozijo. O que ocorreu foi um avivamento na nação. Quem podia conter essa celebração? Deus trabalhou mudando corações de reis e outros homens perigosos, a fim de que o povo dele voltasse para sua terra. Houve em Israel cânticos verdadeiros, entoados pelos cantores (Neemias 9); todo louvor foi uma confissão de pecado e de corações renovados para agradar o Senhor seu Deus. Nunca houve em Israel dias como aqueles.
        Quando o mundo celebra suas festas de paixões, luxúrias e prazeres, eis que a igreja tende a ficar isolada; quando satanás obscurece tudo com mentiras e confusão religiosa, eis que há uma celebração enganosa, semelhante àquelas que fazia Israel nos dias de Isaías. Era a população tentando manipular a mente e emoção de Deus; era o povo satisfeito em face de tanta prosperidade, adorando seus ídolos e vivendo em seus pecados. É lógico que Deus avisava por meio dos seus profetas, que o juízo chegaria com tremenda e insuperável força, conforme fez nos dias de Jeremias.
        Em nossos dias há um júbilo que parece ser de Deus, mas é a festa satanás bem disfarçada; é a adoração ao pai da mentira, quando ele tem se mostrado disfarçado de anjo de luz; é o momento quando o mistério da iniquidade opera e os homens utilizam os meios religiosos, a fim de encobrir suas consciências culpados com atividades “evangélicas”.
        Mas a verdade é que todos os moradores da terra deveriam celebrar o Senhor. Não era para ter músicas mundanas nas casas, nas ruas, nos supermercados, etc. Era para todos celebrar a presença santa e gloriosa do Deus invisível; era para que todos os chefes de família mostrassem seu serviço sacerdotal, encaminhando esposas e filhos, a fim de celebrar o Deus que criou a família, que supre os homens de bondade, alimento, agua e toda provisão que eles precisam. Os sons de júbilo deveriam ser ouvidos por onde passássemos, ao invés dos júbilos dados ao diabo. Os homens foram criados com poder para pensar, sentir e tomar decisões santas para Deus. Os homens estão cercados no mundo inteiro pelo poder radiante que envolve toda criação nos céus e na terra; em tudo vemos as marcas indeléveis da divindade e do poder desse grande Deus. Sendo assim, como não celebrar o nome Dele?
        Em tudo deveria haver júbilo de corações alegres e não mais júbilo carnal; em face da presença do Senhor tudo deveria estar cercado de temor e respeito ao maravilhoso Deus. Mas é pela Sua graça que todos os que são chamados a celebrar são pessoas salvas, os crentes em Cristo, pois eles compõem a nação remida, o povo salvo. Santos de Deus, ajuntemo-nos para o Dia do Senhor. Queremos celebrar Sua glória, cantar os        hinos da redenção e proclamar com fervor o fato que Ele lembrou de nós em Sua compaixão. Santos de Deus, ajuntemo-nos para esperar sua vinda e assim nos levar para nosso lar celestial. Pecadores arrependidos devem celebrar. “Ó arrependidos, hoje festejai, como os anjos fazem com fervor!”

       









segunda-feira, 24 de fevereiro de 2020

A GRANDE FESTA DA FÉ (8)


                        
“Celebrai com júbilo ao Senhor, todos os moradores da terra” (Salmo 100:1)
A POSTURA DA FÉ NA CELEBRAÇÃO: “...com júbilo...”
        Também entendemos que nosso júbilo não é carnal, pois nos alegramos com base em fato, enquanto o mundo se fundamenta em mentiras. Tudo satanás faz com os homens no mundo inteiro, a fim de que eles não vejam que brincam, cantam, festejam, etc. sem perceber que estão se afundando no lodaçal de engano. A luz que eles têm ao derredor brilha apenas por alguns palmos à frente, depois é tudo escuridão. Satanás fecha o cerco com sua forma de manipular as mentes, controlar as emoções e em tudo manter os homens cegos, a fim de não perceber a verdade, acerca dos perigos que rondam esses milhões de almas no mundo inteiro. Os júbilos deles acabam quando fida a música, quando cessa o ruflar dos tambores. Eles não enxergam quem é o terrível monarca mundano que os mantém algemados em seu império de escuridão.
        O júbilo dos salvos não é carnal, pois eles se alegram com base em fatos. Os crentes foram tirados da mentira, então, como poderão alegrar novamente na mentira? Agora eles sabem quem era o famoso homicida que lhes mantinha como prisioneiro e que foram libertados pelo Deus vivo e verdadeiro. Agora eles vivem da verdade; agora o terreno onde pisam é cheio de luz; agora o caminho por onde transitam vai brilhando mais e mais à medida que eles avançam. Esses homens que celebram com júbilo não estão parados na escuridão, sob uma sensação falsa de liberdade. Eles caminham como peregrinos aqui, avançando para a Pátria abençoada. Há júbilo em seus corações, jubilo que jamais tiveram; eles avançam em gozo e alegria, porque não estão sozinhos; a fé que eles têm é verdadeira fé; a graça lhes abriu os olhos para que eles possam ver quem está à frente; eles se alegram mesmo tendo que enfrentar perigos e dores na peregrinação.
        Também o Espírito gravou isso em nosso ser, nosso coração foi mudado. A fé testemunha que os fatos bíblicos são reais; a fé nos disciplina a avançar confiante pela estrada e cada momento deve ser carregado dessa santa festa. Mas por dentro temos a grande Testemunha interior: O Consolador que veio morar nos crentes; Aquele que veio suportar nossas fraquezas e tomar sobre si nossas reais dificuldades (Romanos 8:26). Há nos crentes, luz por fora e luz por dentro. A casa interior brilha intensamente, de tal maneira que se houver trevas por fora, essa luz do coração jamais apagará. Há essa linda canção de amor nos corações dos santos,  pois eles amam o Senhor; eles confiam Nele e oferecem com esse júbilo essa celebração.
        Há temor em nosso júbilo; há reverência com total liberdade no Espírito. É o mundo que é levado na escravidão. O que parece liberdade para que eles saltitem de prazer, na realidade é sonho e vaidade. Mas os crentes não, pois nada corta a liberdade deles. Eles têm júbilo, sem ter desordem; eles têm júbilo sem corrupção; eles têm júbilo, mas carregam compaixão; eles têm júbilo com justiça e assim podem julgar o que é errado; eles não vão render qualquer júbilo aos homens, aos ídolos, etc. Eles serão provados e aprovados. Eles querem glorificar o Deus deles, por isso não se espera dos salvos que negarão ao Senhor.

sexta-feira, 21 de fevereiro de 2020

A GRANDE FESTA DA FÉ (7)


                              
“Celebrai com júbilo ao Senhor, todos os moradores da terra” (Salmo 100:1)
A POSTURA DA FÉ NA CELEBRAÇÃO: “...com júbilo...”
        Celebremos o fato que Ele está completando Sua igreja e há de buscá-la. Quão grande é o número dos Seus eleitos! Quando vemos a história desde a queda, sabemos bem que aprouve o Senhor encher o céu de homens e mulheres, os quais na eternidade foram escolhidos e que pelo sangue do Cordeiro foram comprados. O evangelho bendito está chamando essas almas no mundo inteiro, e logo chegará a manhã bendita, quando a população santificada há de lotar a cidade santa com os milhões que são chamados pelo Filho de: “Benditos do meu Pai”. A igreja tão cheia de esperança celebra essa festa e canta os hinos de louvor de antemão, dizendo que todos estão prontos para saudar o Rei.
        O texto do Salmo 100 mostra que devemos agir com postura de vitoriosos nessa santa festa de celebração: “...Com júbilo...”. No mundo há júbilo com suas festas que murcham com o tempo. Por seis meses o rei Assuero fez o povo do seu reino conhecer a grandeza de um rei sábio e generoso do império Persa (Ester 1). Saudamos a chegada de grandes nomes da política, como jubilava a população que recebia os heróis de guerra quando retornavam vencedores. Por que o povo de Deus deve silenciar-se? Por que devemos ser tímidos em nossos corações? Não somos o povo que pertence ao Rei dos reis e Senhor dos senhores? Não somos nós, pelo novo nascimento os filhos do Rei? Não somos nós os bem-aventurados, por ter sido os escolhidos antes da fundação do mundo? A igreja emudecida e tímida é motivo de zombaria de um mundo derrotado, mas que insiste em festejar suas ilusões.
        Nosso júbilo está no fato que o Senhor é nosso Deus e que, com amor eterno veio nos salvar. Não houve nenhum motivo em nós mesmos para isso; não pagamos para sermos Dele; não fomos alcançados por sermos um povo diferenciado, porque é claro que viemos de um Adão caído no pecado e provamos isso pela nossa vã maneira de viver. A igreja vive a história de um amor unilateral, porque em nada amamos o Senhor; em nada nós tivemos qualquer interesse por Ele. Consideramos sim o fato que Ele veio buscar e salvar quando éramos perdidos. Quando ouvimos essa história de amor, nossa reação de louvor e de amor a Ele foi algo que envolveu nosso ser completamente. Assim que recebemos a vida que há Nele, então podemos nós manifestar os sinais dessa vida manifestada na fé que avança na direção certa.
        Então, há júbilo no coração salvo! Quando os santos reúnem eles têm a canção no coração; seus hinos não podem ser comparados aos romances mundanos; as letras são poesias feitas em demonstração de um amor recíproco: “Eu sou do meu Amado e meu Amado é meu”. Não esperamos uma ocasião especial para jubilarmos, porquanto há alegria, regozijo e exultação no coração devido Àquele que está perto de nós. Mas quando nos reunimos em júbilo, eis que nossas vozes em canção fazem o mundo ficar petrificado pela canção jubilosa que sai dos lábios santificados pela graça. Esse júbilo o Senhor ouve e é adorado e glorificado pelo Seu povo. Esse é o júbilo que anuncia ao mundo a salvação: “Glória, glória, demos ao Salvador! Glória, glória, por Seu tão grande amor! Glória, glória, temos a paz com Deus! Glória, glória, vamos cantar no céu!”

quinta-feira, 20 de fevereiro de 2020

A GRANDE FESTA DA FÉ (6)


                              
“Celebrai com júbilo ao Senhor, todos os moradores da terra” (Salmo 100:1)
 A PESSOA DA CELEBRAÇÃO: “...ao Senhor...”
        O mundo não pode ver o Deus invisível, como a fé O vê, por isso jamais este sistema enganador poderá celebrar ao Senhor. Ultimamente, com o maçante do trabalho ateísta e diabólico da nova era, pois tudo estão fazendo para fomentar superstições na mente do povo com pensamentos cristãos. Eles criaram o chamado louvorzão, um culto completamente distante do pensamento bíblico e dos sentimentos dos verdadeiros crentes. Com certeza tais cultos não celebram o Senhor. O mundo religioso atual tem visado aquilo que sempre ocupou a mente dos homens no pecado – prosperidade financeira. Os cultos atuais em geral é uma celebração ao deus mamon, a divindade da riqueza. Como celebrar com júbilo ao Senhor quando os corações estão tomados de amor pelo desejo pelos bens terrenos? Como amar e servir ao Senhor, quando estamos servindo a esse deus adorado, buscado e desejado pelos mundanos?
        O Senhor da glória é visto pelos que creem; pelos salvos, que foram a Ele em busca da salvação. O Senhor da glória é desejado pelos que têm novo coração e que agora amam a justiça e santidade; pelos que temem ao Senhor e vivem separados para Deus, procurando ficar livres dessa contaminação mundana. Os que celebram o nome do Senhor são vistos desejando conhecer verdades eternas; vivem em oração e em humildade. Os que celebram o Senhor são os que marcham para o céu, a fim de fitarem a face santa do Senhor da glória, pois serão semelhantes a Ele naquele dia. Não há como confundir os que fazem essa festa santa com os que são meramente religiosos. Um Judas logo há de mostrar seu intenso desejo de ter dinheiro e fama no mundo e os que dizem que creem em Jesus, mas estão com coração dividido, logo sentirão medo das ameaças de parentes e amigos.
        Os santos de Deus são chamados a celebrar o fato que Ele está, à cada dia destruindo Seus inimigos (Salmo 115). O mundo que parece ser tão paradisíaco aos olhos dos mundanos, para os crentes é local de guerra; é o local onde homens e anjos caídos mostram suas garras ferozes contra o reino celestial (Salmo 2). Mas o Senhor foi elevado à glória, a fim de ocupar a posição que está acima de qualquer nome elevado no céu e na terra. Assim, vemos que inimigos e mais inimigos entre os homens estão sendo eliminados e será assim até a batalha final, quando a totalidade dos inimigos serão atirados no lago de fogo.
        Isso dá descanso ao crente? Vendo pela fé a presença do Senhor, eis que os santos celebram essa presença. Foi por causa disso que milhares de homens e mulheres enfrentaram a morte com coragem, pois sabiam que os homens podem matar o corpo, mas não a alma. O que seria do povo de Deus, se não fossem esses fatos da transbordante vitória do Senhor? Ele advertiu Seus discípulos acerca de um mundo perigoso, por onde enfrentariam aflições. Por todo lado, em qualquer lugar deste planeta, eis que a morte mostra que não está brincando; que ela e o inferno não podem ser vencidos pelos homens. Não há motivos santos e claros para nós, a fim de que celebremos ao Senhor? Não é para que façamos isso em canções e em postura de mais do que vencedores?  

quarta-feira, 19 de fevereiro de 2020

A GRANDE FESTA DA FÉ (5)



“Celebrai com júbilo ao Senhor, todos os moradores da terra” (Salmo 100:1)
 A PESSOA DA CELEBRAÇÃO: “...ao Senhor...”
        Ah! Quantos motivos têm os santos de Deus, a fim de celebrar o Senhor, momento após momentos e dia após dia. Não somente podemos celebrar Sua descida do céu e Sua vinda até nossa condição aqui. Festejemos Sua vitória suprema, porque após o triunfo do Cordeiro na cruz, eis que triunfou sobre a morte, para logo ser exaltado pelo Pai à condição de ter o nome que está acima de todo nome. Ele foi coroado no céu e quão gloriosa foi a festa! “Coroai-O, ó remidos! Coroai o Rei dos reis!”. Como esses fatos fizeram o mundo e o reino do diabo tremer e mostrar como suas bases são feitas de barro!
        Celebremos a derrota eterna do diabo e dos demônios e isso significa a vitória do povo de Deus, porque mediante a grande conquista na cruz e no sepulcro, eis que os santos de Deus são todos eles marcados como triunfantes, para sempre, pois nada, nem os menores poderes, nem os maiores poderes podem afastá-los do amor de Deus que está em Cristo Jesus. Foi com as marcas desse triunfo que santos na história enfrentaram os maiores terrores e bradaram a glória de Cristo perante os inimigos. Nem mesmo a chegada da morte pode emudecer os vitoriosos santos de Deus, porque na morte eles viam a glória. Como a escuridão, as dores, as provações e o mundo cruel podem silenciar a celebração dos santos? Como podem os inimigos travar corações que foram iluminados pela graça salvadora?
        Celebremos com humilhação; reconheçamos nossa miséria e que somos o que somos por causa do estupendo trabalho da graça em nós. Celebremos o fato que é a graça Dele que nos faz forte quando nos mostramos fracos. Nossa humildade não deve ser mostrada na aparência, porque o Rei não suporta atitudes hipócritas; que nossa celebração não seja enganosa, pois há o perigo de celebrar nossa própria carnalidade e não ao Senhor. Cuidemos com o mero culto externo, quando no íntimo estamos longe daquele que tudo vê. Que não sejamos descuidados em nosso coração; que não sejamos celebradores do mundo, carregados de contentamentos com as alegrias e festas terrenas. Todo nosso ser deve ser posto em disciplina, para consagração inteira ao Senhor.
        Celebremos Sua presença constante com Seu povo. Que não sejamos incrédulos em nosso modo de encarar a vida. Eis aí o mundo ao nosso derredor, pois nos convida a seguir seus padrões de celebração ao dinheiro, à fama e prazeres. A cobiça mundana não cessa de nos perturbar, como fazem as moscas. A todo instante somos chamados a descrer em Deus, por confiar no que os homens podem fazer por nós. Como celebraremos ao Senhor com atitude dessa? A nossa fé não é a altruísta fé? Não é a  fé que consegue vislumbrar o invisível? Quantas vezes em Sua palavra Ele afirma que está perto de nós? Ora, celebremos essa constante presença, pois temos um Amigo, o Capitão valente nos guiando e cuidando de nós aqui. O mundo é algo hoje, mas amanhã não é mais o mesmo, mas os crentes, devido a firmeza da fé nas inabaláveis promessas, devem ser eles os mesmos dia a dia, sempre triunfantes num mundo derrotado: “A Jesus Cristo contarei tudo que haja em meu peito a me perturbar; os meus cuidados meus sofrimentos, só Ele pode suavizar!”

terça-feira, 18 de fevereiro de 2020

A GRANDE FESTA DA FÉ (4)



“Celebrai com júbilo ao Senhor, todos os moradores da terra” (Salmo 100:1)
 A PESSOA DA CELEBRAÇÃO: “...ao Senhor...”
        Posso afirmar que a festa de celebração é uma festa diferente, porque a alegria é do coração e não da carne. Eis como os ímpios são tomados de prazer por suas festas da carne; Eis como eles se envolvem, gastam seus bens, usam seus corpos como cálice do mal e se envolvem corpo e alma naquilo que é para eles motivo de alegria e felicidade, como ocorrem no carnaval. É diferente a celebração dos crentes. Ela é feita na alegria, na dor, nas lutas e nas bonanças, etc. porque os santos celebram o Senhor no íntimo. Muitos crentes são pessoas simples, pobres, mas que amam Aquele que os salvou do mal; eles celebram em suas casas, na ora da refeição, do jantar, na enfermidade e nos momentos de alegria. Os que festejam são também soldados ilesos ou feridos na sangrenta batalha; eles se reúnem no local de culto e ali é perceptível que alguns sofrem provações, perseguições e lutam em suas dificuldades, mas são encorajados pelos irmãos para essa celebração.
        Quero agora tratar da pessoa da celebração, pois não estamos ligados ao nome da nossa denominação, nem celebramos nomes de homens como Paulo, Calvino, Lutero nem outros nomes. Eles foram homens usados por Deus, mas como Paulo diz, eram apenas servos que o Senhor aprouve usá-los em Seu Reino. Estamos vivenciando dias quando há uma procura incrível por celebridades religiosas, porque muitos pregam e ensinam coisas que a natureza carnal quer ouvir. Isso é de extremo perigo, porque reverencia o homem e tenta tirar a glória que pertence exclusivamente ao Senhor. Rompamos com esse sistema de natureza tão humanista; fujamos de tudo aquilo que nos leva a prestar culto a satanás,  porque ele se oculta por detrás de toda idolatria e humanismo.
        Celebremos ao Senhor! Certamente temos motivos mil para essa contínua celebração. Será que estamos tão surdos, cegos e mudos para não entender os grandes feitos do nosso Senhor? Será as maravilhas da criação e das tremendas reportagens bíblicas acerca dos Seus grandes feitos não vêm despertar nosso Senhor? Será que estamos mortos para Ele, mas vivos para este presente século? Acordemos agora, porque somos chamados a celebrar Sua humilhação e vinda ao mundo. Ora, Os anjos e santos celebraram; vozes angelicais ecoaram a canção da chegada daquele que se tornou Deus-Homem. Enquanto Jerusalém dormia; enquanto o sono do pecado dominava os grandes e os pequenos, eis que vozes celestiais anunciaram aos pastores que nasceu o Redentor!
        Qual é a nossa canção? Não há um regozijo em forma de cânticos brotando de nossos corações? Não lembramos que nós éramos um povo coberto de densas trevas? Não lembramos nós que Ele lembrou de nós em nossa miséria? Não foi por amor que Ele deixou Sua glória, a fim de buscar homens marcados para a morte eterna? Não foi Ele que tomou o rumo mais humilhante, jamais experimentado por qualquer pecador aqui, a fim de chegar até a cruz, para ser massacrado pela ira de Deus? Sim! Saudemos o Senhor já! Não esperemos uma data marcada para isso. Oh! Ele lembrou de mim! Ele veio por mim! Ele entrou na minha miséria e tomou o rumo de um verme, a fim de pegar esse verme e fazer dele um herdeiro do céu.

segunda-feira, 17 de fevereiro de 2020

A GRANDE FESTA DA FÉ (3)



“Celebrai com júbilo ao Senhor, todos os moradores da terra” (Salmo 100:1)
A FESTA DA CELEBRAÇÃO “Celebrai com júbilo ao Senhor...”
        Sempre o povo de Deus celebrou ao Senhor, e eles fizeram muitas vezes como resultados de circunstâncias difíceis, como os acontecimentos ocorridos com a nação de Israel. Não podemos esquecer como o Espírito Santo conta a história ocorrida nos dias de Jeremias, como Jerusalém ficou inteiramente destruída e o povo ficou orfanado de sua querida cidade por 70 anos no cativeiro babilônico, distante dos sistemas sacerdotais, dos profetas e dos cânticos. Como não gemer de saudade? Milhares que partiram com idade avançada morreram lá e milhares que partiram novos se tornaram homens idosos, como Esdras, Neemias e Daniel, além do fato que milhares de judeus nasceram na babilônia, mas foram ensinados pelos seus pais acerca de Jerusalém. A distância fez aparecer milhares de crentes judeus, os quais amavam o Senhor e queriam de fato servi-lo em Jerusalém. O regresso deles seria o prêmio maior e motivo de grande celebração.
        Não foi exatamente isso o que aconteceu? Pois quando o povo foi reunido em Jerusalém por meio da liderança de Neemias e do piedoso Esdras, o que aconteceu ali? Não foi uma celebração impressionante? Olhemos Neemias 8, porque após ouvir a Palavra de Deus em Sua lei, eis que o povo chorou. Que avivamento! Que celebração de arrependimento! Como eles sentiam de perto a bondade do Senhor! Como seus corações anelavam servir ao Senhor com alegria! Agora seriam necessárias as palavras de Neemias e Esdras, pois eles queriam uma festa de alegria, mostrando um novo começo, pois o Senhor cumpriu Sua Palavra, quando milhares de anos antes Ele afirmou que quando Seu povo voltasse de coração para Ele, em Sua graça estaria ali para recebê-los e trazer Seu povo de volta. Que festa! Quanta alegria genuína! Agora eles ficaram longe da companhia dos pagãos tão devotos aos seus ídolos. Não foi de fato uma antecipação do céu?
        Deus sempre fez isso na história do Seu povo. Os 70 anos de cortina de ferro russo fizeram a igreja do Senhor sofrer tanto, mas quando tais “cortinas” foram abertas, eis que multidões sentiam fome tremenda pela palavra de Deus e com festa de uma alegria incrível celebraram o Senhor com a livre chegada da santa mensagem. Com tristeza vejo como o inverso tem ocorrido aqui no Brasil, pois a celebração que fazem não passa de engano da carne. Creio que meus leitores sabem da famosa “marcha para Jesus”, o que não passa de uma marcha ecumênica e não um doce “bem-vindo” à verdade da revelação bendita. Nunca houve um tempo quando o Senhor tem sido tão desconhecido aqui no Brasil como vemos agora. Os verdadeiros crentes não precisam se ajuntar para uma caminhada por uma avenida, porque os peregrinos e forasteiros já marcham triunfantemente pela estrada estreita, rumo à Pátria celestial.
        A festa da celebração somente os crentes entendem, o mundo está completamente fora disso. Eles celebram seus ídolos e suas paixões, como já vemos nas danças carnavalescas ocorrendo aqui no Brasil. Os crentes não são assim. Eles entendem o que significa saudar o Nome de Jesus; eles entendem pela fé o que o Salmista diz sobre “Celebrai com júbilo ao Senhor!”.
       


sexta-feira, 14 de fevereiro de 2020

A GRANDE FESTA DA FÉ (2)


                           
“Celebrai com júbilo ao Senhor, todos os moradores da terra” (Salmo 100:1)
A FESTA DA CELEBRAÇÃO “Celebrai com júbilo ao Senhor...”
        Notem que é convocado o povo de Deus de Deus e entendemos que somente os crentes podem celebrar a grande festa, porque eles o fazem porque creem Nele. Sempre foi assim, mesmo na história do Velho Testamento, os convocados eram os judeus crentes, o povo eleito. A razão obvia é que ninguém mais se interessa por essa celebração. Veja bem, não estou tratando de festa numa igreja, numa praça, ou no evento conhecido aqui no Brasil de “Marcha para Jesus”. A fé não se regozija com o que é externo e meramente transitório, porque essas luzes com o tempo apagam. Mas a fé jamais apaga, ela é a lâmpada acesa do homem interior renovado pela graça. Portanto, os crentes são convocados a realizar essa celebração e essa festa é do coração deles, porque a luz da graça salvadora está acesa ali. Quando há festa no coração, todo ambiente enche de alegria.
        Também, a celebração diferente daquilo que o mundo pensa e faz, porque a religião mundana não conhece o temor ao Senhor. A vida do crente tem luzes da palavra de Deus brilhando em todo seu ser, mediante os santos ensinos da palavra. O temor ao Senhor levou a igreja primitiva a reunir-se todos os dias; havia alegria intensa neles, pois foram arrancados da ilusão religiosa de um judaísmo sem vida; a mensagem de Pedro em Joel foi o martelo que esmiuçou seus corações, levando aqueles homens a sentir no íntimo a profunda culpa que tanto dilacerou o íntimo, a ponto de clamar: “Que faremos irmãos?” Aquele que eles tanto desprezaram, a ponto de pedir que fosse crucificado, agora habita neles; aquele que andava fazendo o bem, com sinais e maravilhas veio ser o Senhor, habitando para sempre em seus corações. Aqueles novos crentes em Cristo reuniam para celebrar com júbilo ao Senhor.
        Saulo saiu de Jerusalém rumo à cidade de Damasco, como um terrorista religioso, mas tombou ali velho Saulo, para nascer Paulo; com júbilo esse novo homem voltou a Jerusalém, desarmado por fora, mas armado de vibrante fé no íntimo, celebrando o conhecimento que teve naquela visão gloriosa e cheia de compaixão (Atos 9). Tem sido assim na história do cristianismo, porque milhares de salvos pela graça passaram a celebrar pela fé o Senhor que lhes salvou. Normalmente a festa mundana termina em tristeza e tende a levar à depressão. Belsazar celebrou a sua festa de prazeres sensuais no palácio, mas logo Deus mesmo fez com que o júbilo inútil fosse dissipado, trazendo horror e morte aos rebeldes (Daniel 5). Como a festa mundana difere da celebração dos santos!  Quando Simeão tomou a criança dos braços ternos de Maria, aquele sincero crente pode celebrar aquela visão do Salvador com intensa alegria e a disponível vontade submissa a Deus para sair deste mundo.
        Como podemos nós celebrar as maravilhas do Senhor? Quanta tristeza vemos esse cristianismo moderno! Tudo hoje não passa de uma celebração carnal intitulada de “evangélica”, porque não vemos o temor do Senhor, mas sim uma reunião do mundo com os chamados crentes. Podem tais pessoas celebrar com júbilo ao Senhor? Claro que não! Reunir as trevas com a luz? Associar a impiedade com os piedosos? Não é verdade que o Senhor não está presente ali? Como podemos unir o culto ao Deus santo com o culto prestado ao diabo?

quinta-feira, 13 de fevereiro de 2020

A GRANDE FESTA DA FÉ (1)


                
“Celebrai com júbilo ao Senhor, todos os moradores da terra” (Salmo 100:1)
INTRODUÇÃO:
        Prezado amigo que ama e preza pela verdade bíblica, que prazer descobrir as riquezas da graça que são inesgotáveis nas Escrituras. Eu me sinto tão pequeno diante de tantas maravilhas e meus olhos são incapazes de descobrir as maravilhas. Eu preciso dessas lições, porque elas transbordam meu viver de alegria, por estar diante das verdades eternas e o povo de Deus, espalhado pela face da terra precisa também, porque são joias do Espírito que Ele as usa para adornar a noiva do Cordeiro.
        Por muito tempo tenho meditado nesse pequeno Salmo e visto como Ele é grandioso, trazendo consigo grandes e preciosas lições para o povo crente. É um Salmo que exalta o Senhor, por isso os homens não o admiram tanto, nem o buscam para memorização ou aplicação no dia a dia. A razão é que esse Salmo realmente nos humilha, nos tira do foco mundano, a fim de exaltar nosso Deus. Mas não é nossa tarefa? Destaquei a fé no tema acima, porque essa festa ao Senhor é realizada somente por aqueles que creem e que podem aplicar essas verdades no viver diário. É uma festa diferente, porque não é semelhante às festas que fazemos aqui. Essa festa é do coração e ninguém a vê, senão os que compreendem essas coisas à luz da revelação bíblica.
        Quero destacar esse Salmo e minha esperança é que ele seja saudado com um “Bem-vindo!” da parte dos que me acompanharão nessas verdades. Spurgeon diz acerca desse Salmo: “Resplandece por completo com grata adoração e, por esta razão, tem sido um dos grandes favoritos entre o povo de Deus desde que foi escrito”. Não será agora um momento tão belo para que celebremos ao Senhor? Nós vivemos a queixar de nossas lutas, trabalhos num mundo carregado de trabalhos e misérias, mas quem disse que isso dificulta nossa festa de celebração? Será que nossa fé não nos leva agora a admirar a beleza no Noivo Amado? Será que estamos carregando um pesado ídolo em nossos ombros e que queremos logo nos desfazer dessa imagem sem vida? Claro que não! Queremos realizar uma festa em nosso coração, pois fomos tirados das trevas para a luz e nosso Deus é real, presente e há agora toda motivação que nos leva a recebe-lo e saudá-lo com festa.
        Além disso, vemos com tristeza o quanto a alegria evangélica de hoje nada tem a ver com o Salmo 100. As festas pintadas de louvores hoje não são feitas pela fé; não são elas sublinhadas das verdades bíblicas; não têm o alicerce onde a fé está firmada. Quão diferente é a festa de hoje com aquela, onde dois homens presos e algemas cantaram a noite toda cheios de alegria por sofrer pelo Nome glorioso (Atos 16). Santos de Deus, humildes, sofredores, materialmente pobres estão agora mesmo em seus corações celebrando ao Senhor. Eles são os moradores da terra e o mundo está completamente fora dessas verdades que transbordam os corações que um dia foram santificados pela graça da redenção. Noutras palavras, o Salmo 100 está lidando com os crentes, pois são eles que continuamente creem; a fé é o combustível que renova seus corações diariamente. 
        Convido a todos os meus leitores, para que tomemos as lições do Salmo 100 e assim aprendamos juntos o que significa a ordem: “Celebrai com júbilo ao Senhor!”

terça-feira, 16 de abril de 2019

FILHOS DA DESOBEDIÊNCIA (11 de 11)



“E entre eles, também todos nós andávamos no passado, segundo as inclinações da nossa carne e dos pensamentos; e éramos por natureza filhos da ira, como também os demais” (Efésios 2:3)
QUANDO O HOMEM SE TORNA FILHO DA OBEDIENCIA.
        Ninguém nasce crente, todos nós nascemos como filhos da desobediência e é exatamente isso que Paulo transmite aos crentes em Efésios 2: “...e éramos, por natureza, filhos da ira, como também os demais”. Ignorar tal verdade traz sérios problemas no viver. Tenho visto muitos pais crentes tratarem seus filhos como se eles fossem crentes também. O fato que eles são levados à igreja, não significa que serão levados para o céu um dia. Os pais devem saber que se seus filhos não foram salvos pela graça, um dia deixarão o colo deles para correr em direção ao mundo que tanto amam. O sacerdote Eli esqueceu desse fato e seus filhos Hofni e Finéias amarguraram a vida e o ministério dele (1 Samuel capítulos 1 ao 5). Alguns também acreditam que o pertencer a uma igreja faz deles filhos de Deus. Mas isso pode ser um engano letal à alma. A única prova que sou realmente um crente, nascido de novo, portanto, filho de Deus é que há uma nova natureza em mim disposta a obedecer a Deus. Desobediência voluntária e contínua é prova clara que continuo sendo um filho da desobediência.
        Assim, definimos com certeza que somente os salvos são chamados de filhos da obediência, porque estão ligados a Cristo. Quando isso ocorre? No ato da conversão! Por meio da pregação Deus aprouve chamar os pecadores ao arrependimento. Foi assim desde o início do evangelho no pentecostes (Atos 2). A ordem suprema do Senhor aos Seus servos foi que eles fossem pelo mundo inteiro e pregassem o evangelho a toda criatura. A mensagem da santa reconciliação com Deus vem pela mensagem pregada com fidelidade pelos arautos celestiais. É triste ver como a pregação da cruz foi basicamente anulada e que as mensagens de hoje estão mais envolvidas com entretenimentos intelectuais ou emocionais. Por essa razão é quase impossível achar pecadores; os evangélicos saudaram o mundo com práticas aceitáveis pelos mundanos, de tal maneira que eles se adaptam aos cultos facilmente.
        Lembremos bem que o evangelho anuncia que os homens são incapazes de serem salvos; que os pensamentos deles não são de Deus; que os caminhos deles não são os caminhos santos do Senhor (Isaías 55). A obra soberana do Senhor atua onde os homens se humilham e clamam por salvação. Deus atua em mudar corações, em tirar o obstinado e duro coração do homem e dar-lhe um novo coração que leva o homem a temer a Ele constantemente. O Senhor é o único que pode fazer essa santa cirurgia, tirando o ímpio, perverso e mundano coração, para por no peito de um salvo um coração que obedece a Deus. Que fantástica obra! Porventura, Ele não tem exibido as amostras dessa graça durante os séculos? Não podemos ver isso em nossas próprias vidas? Obviamente o mundo não percebe, não entende nem aceita isso. O que é loucura para o mundo, para os salvos é motivo de festa.
        Que santo apelo Deus faz aos homens! Como é que os desobedientes conseguem ser obedientes? Olha Zaqueu (Lucas 19) e veja ali alguém que mostra onde o pecado nos colocou e onde a graça coloca. A vida de desobediência é o resultado da queda em Adão; mostram os traços corruptos de nossa natureza e como seguimos com prazer o curso movido pelo príncipe deste mundo. Mas o viver obediente mostra o que o Senhor pelo Seu povo na cruz. O ajuntamentos de homens como eu, Paulo, o ladrão na cruz, Zaqueu e outros milhões indicam que Deus opera maravilhas. Até mesmo nosso pai na fé – Abraão, foi tirado de um ambiente infame, da idolatria, para seguir o curso de obediência a Deus. Obra feita pela operante graça. Glória e aleluia ao Redentor!