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sexta-feira, 19 de julho de 2013

O VERDADEIRO CORDEIRO




Não comereis dele nada cru, nem cozido em água, senão assado ao fogo; a cabeça com os pés e a fressura” (Êxodo 12:8).
         Caro leitor, vivemos em dias tão cercados pela mentira religiosa, que devemos lutar com todo vigor da fé cristã, a fim de apoderar das verdades que nos foram reveladas. O ataque de satanás contra a sublimidade de Cristo é terrível e nem mesmo os santos de Deus estão livres dessas mentiras. Não devemos ignorar o fato que o pai da mentira anela tornar conhecida a pessoa do anticristo, e isso esse “tapete vermelho” tem sido colocado na sociedade. Mas a verdade da glória do nosso Cordeiro brilha intensamente na Palavra, por isso devemos correr para lá e conhecer Aquele que por amor foi entregue por causa dos nossos pecados.
         Estamos contemplando a festa da família Israelita em torno do cordeiro sacrificado, cujo sangue foi colocado em três lugares na porta, a fim de que o primogênito da família pudesse escapar com vida naquela noite fatídica da visitação da Ira de Deus. A família inteira deve participar do cordeiro morto. Mas vejamos bem a linguagem usada pelo Espírito Santo: “Não comerei dele nada cru...”. Vejamos bem nessa linguagem simbólica a diferença entre o culto cristão e o falso culto. Vejamos bem o quanto o Deus da Bíblia exige que o culto a Ele deve ser embasado da verdade da cruz, a fim de que façamos diferença entre o que é Dele e o que é mundano, carnal e diabólico, exatamente como está ocorrendo em nossos dias.
         A primeira lição que brilha simbolicamente no texto é que nosso Cordeiro difere do cristo mundano. Conhecemos o Senhor Jesus porque Ele na cruz foi por assim dizer, “assado ao fogo” da Ira de Deus. Participamos humildemente, lembrando sempre que foi por nossa causa, foi por amor aos perdidos que o Senhor se humilhou ao ponto de enfrentar o fogo da fúria de Deus. Esse é o nosso Cordeiro! O culto cristão é marcado por corações humilhados, gratos e cheios de temor ao Senhor! O culto cristão transborda de almas vestidas das vestes brancas da justiça de Cristo. Não há lugar para as vaidades, para sacrifícios tolos, para as inúteis obras e nem para aquilo que tanto agrada e satisfaz a carne.
         Caro leitor, não há lugar em nossos cultos para o cristo cru deste mundo! O mundo quer encher a sociedade com um cristo vazio, com uma mensagem atraente à carne e completamente desprovida do sangue sacrificial. O mundo quer persuadir a todos acerca de um cristo diferente, de um cristo humano, de um cristo agradável e que satisfaz a todos. Satanás tem espalhado a mensagem perigosa e letal de um cristo, em torno do qual pode haver as danças e atrair os roqueiros e todo tipo de divertimento tão aceitável à natureza carnal que é apaixonada por divertimentos e prazeres.
         A mensagem do evangelho leva os pecadores a encarar a cruz; homens e mulheres são chamados a contemplar o Cordeiro de Deus, o qual veio ao mundo com a intenção de ocupar o lugar do culpado, a fim de livrar os pecadores da morte eterna: “...para que todo o que Nele crê não pereça...” (João 3:16). Eis aí o Cristo “assado no fogo”! Eis aí o Cristo verdadeiro, o qual não foi “...cozido em água...”; que foi levado para sofrer o terrível sofrimento da punição divina em lugar do povo eleito. O evangelho moderno da nova era quer banalizar o verdadeiro culto! Quer aniquilar a verdade da cruz e pintar um culto melhor com um cristo mais adequado, diferente!
         Caro leitor, veja bem que o mundo instituiu um novo cristo e sua mensagem de fraternidade entrou até mesmo no meio evangélico. Voltemos à mensagem da cruz; voltemos a ver nossa culpa e nossa miséria; encaremos o fato que nossos pés devem estar firmados na verdade da justiça de Deus e não da nossa justiça! Tudo começa com o arrependimento, com nossos corações em profundo quebrantamento. Tudo começa com nossa humilhação; somente assim veremos o amor que foi demonstrado para que fôssemos arrancados do furor da Ira eterna e assim pudéssemos ser feitos filhos de Deus e herdeiros da glória eterna!

segunda-feira, 20 de maio de 2013

MEDITAÇÃO DE SPURGEON





Mas Maria guardava todas essas coisas, conferindo-as em seu coração.” (Lucas 2:19)

AQUI temos em atividade três faculdades desta bendita mulher: a sua memória: ela guardava todas estas coisas; os seus afetos: ela guardava-as no seu coração; o seu intelecto: ela conferia-as. De modo que a memória, os afetos e o entendimento, tudo estava ocupado nas coisas que ela tinha ouvido.
         Amado, recorda o que ouviste do teu Senhor Jesus, e o que Ele tem feito por ti; depois faz do teu coração o vaso de ouro do maná para preservar o memorial do pão do Céu do qual te alimentaste nos dias passados. Deixa que a tua memória entesoure todas as coisas a respeito de Cristo que tu tenhas sentido, conhecido ou crido, e então deixa que os teus apaixonados afetos O retenham para sempre. Ama a pessoa do teu Senhor! Traz o vaso de alabastro do teu coração, ainda que esteja quebrado, e deixa que todo o precioso unguento do teu afeto corra sobre os Seus pés perfurados.      Que o teu intelecto pense em Jesus: medita no que lês; não te detenhas na superfície, penetra na profundidade. Não sejas como a andorinha que toca o regato com as suas asas, mas como o peixe que penetra na profundidade das águas. Habita com o teu Senhor; que Ele não seja para ti como um simples caminhante, que fica só uma noite, porém, constrange-O, dizendo-Lhe: “Fica conosco, porque já é tarde, e já declinou o dia.” Segura-O e não O deixes ir. Na versão inglesa, em lugar da palavra “conferir”, temos ponderar, que significa pesar. Prepara, pois as balanças para o juízo. Mas, onde estão as balanças que podem pesar o Senhor Jesus? “Eis que lança por aí as ilhas como a uma coisa pequeníssima,” quem pois O levantará a Ele? “Ele pesou os montes em balanças,” em que balança O pesaremos a Ele? Se o teu entendimento não pode compreendê-Lo, deixa que os teus afetos O entendam; e se o teu espírito não pode abarcar o Senhor Jesus com a capacidade de compreensão do entendimento, abarca-O com os braços do afeto.
Tradução de Carlos António da Rocha

segunda-feira, 6 de maio de 2013

AS COISAS QUE ERAM “PARA MIM GANHO”



FILIPENSES 3                 Mackintosh
   “Mas quantas coisas eram para mim ganho, estimei-as como perda por amor de Cristo” (Filipenses 3:7).
       Que mudança maravilhosa! Saulo tinha muitas fontes de “ganho”. Tinha ganho fama, distinção e muitas honras ao redor do seu nome. Fazia grandes progressos no judaísmo como poucos dos seus pares. Tinha obtido uma justiça legal na qual ninguém podia achar qualquer falta. O seu zelo, o seu conhecimento e a sua moralidade eram da ordem mais elevada. Mas, desde o momento em que Cristo lhe foi revelado, produziu-se um giro de 180 graus. Tudo mudou. A sua justiça, a sua erudição, a sua elevada moral, tudo aquilo que, para Paulo, podia, em algum sentido ser considerado ganho, agora passou a ser lixo.
       Não fala de pecados abertos, mas sim daquelas coisas que ele justamente podia estimar como ganho. A glória de Cristo que lhe foi revelada, havia modificado tão substancialmente a corrente dos pensamentos de Paulo, pois as mesmas coisas que ele anteriormente estimava como um ganho positivo, agora considerava-as como uma perda positiva.
       Porquê? Simplesmente porque tinha achado o seu tudo, em Cristo. O bendito Filho de Deus havia substituído tudo no coração de Paulo. Tudo o que tinha pertencido a Paulo, agora o ocupava Cristo. Por isso, havia significado uma verdadeira perda possuir algum grau de justiça, de sabedoria, de santidade ou de moralidade própria, agora que tinha achado todas estas coisas em divina perfeição em Cristo.
]           Se Cristo for feito justiça de Deus para mim, não é acaso uma perda para mim, ter uma justiça própria? Certamente que sim. Se tiver alcançado o que é divino, tenho necessidade daquilo que é humano? Claramente que não. Quanto mais completamente me possa despojar e esvaziar-me de tudo aquilo no qual o «eu» é capaz de glorificar-se, ou que pudesse ser “para mim ganho”, tanto melhor, posto que isto é a única coisa que me faz tanto mais apto para ter a um Cristo pleno e absolutamente suficiente.
       Tudo o que tenda a exaltar o “eu” — quer seja religiosidade, moralidade, respeitabilidade, riqueza, glória, beleza pessoal, inteligência ou filantropia—, não constitui senão um positivo obstáculo para o nosso gozo de Cristo, tanto como fundamento de consciência, tanto como o objeto de coração. Queira o Espírito de Deus fazer com que Cristo seja mais precioso para os nossos corações!
Tradução de Carlos António da Rocha

quarta-feira, 1 de maio de 2013

MEDITAÇÃO DE SPURGEON





Melhor é o seu amor do que o vinho.” (Cantares 1:2)

         NADA dá ao crente tanto gozo como a comunhão com Cristo. O crente goza, como os demais, das bênçãos comuns da vida; pode sentir alegria tanto nos dons como nas obras de Deus; mas em nenhuma dessas coisas separadamente, nem em todas elas reunidas, acha um deleite tão real como o que acha na incomparável pessoa do Seu Senhor Jesus. Tem Nele um vinho que nenhuma vinha do mundo poderia produzir, um pão que nem mesmo todos os trigais do Egito poderiam apresentar.
         Onde poderíamos achar a doçura que saboreamos na nossa comunhão com o nosso Amado? No nosso apreço os gozos da terra são só um pouco melhores do que a rabeira para porcos, se a compararmos com Jesus, o celestial maná. Queríamos antes ter um bocadinho do amor de Cristo e um sorvo da Sua comunhão do que um mundo inteiro cheio de prazeres carnais.
         Que valor tem o invólucro da espiga em comparação com o trigo? Que valor tem a brilhante massa empregada no fabrico de pedras preciosas artificiais em comparação com o diamante? O que é um sonho em comparação com a gloriosa realidade? Que valor tem o prazer temporário, no melhor dos casos, em comparação com o nosso Senhor Jesus, no Seu estado mais humilde?
         Se conheces algo da vida interior, terás de confessar que os prazeres mais sublimes, mais puros e mais duradouros são frutos da árvore da vida que está no meio do Paraíso de Deus. Nenhum manancial dá água tão doce como aquela fonte que a lança do soldado produziu. Toda a felicidade terrestre é da Terra, porém os consolos da presença de Cristo são como Ele mesmo, celestiais. Podemos passar revista à nossa comunhão com Jesus e não acharemos nela sentimentos de vacuidade; neste vinho não há sedimentos; não há moscas mortas no seu unguento.
         O gozo no Senhor é real e permanente. A vaidade não pôs os seus olhos sobre ele, mas a discrição e a prudência atestam que este gozo suporta a prova dos anos, e, tanto no tempo como na eternidade, merece ser chamado “o único gozo verdadeiro.” Para nutrição, consolação, alegria, e refrigério, nenhum vinho pode rivalizar com o amor de Jesus. Vamos bebê-lo esta noite até à saciedade.

segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

meditações de Spurgeon




Para mim o viver é Cristo.” (Fl 1:21)


       O CRENTE não viveu sempre para Cristo. Ele começou a fazê-lo quando Deus, o Espírito Santo, o convenceu de pecado e quando, pela graça, foi levado a ver o Salvador moribundo fazendo a propiciação pela sua culpa. A partir do momento do novo e celestial nascimento, o homem começou a viver para Cristo.
       Jesus é para os crentes, a única pérola de grande preço, pela qual estamos dispostos a desfazer-nos de tudo o que possuímos. Ele ganhou o nosso amor de tal maneira, que agora ele só palpita por Ele. Ele conquistou tão completamente o nosso coração que ele bate somente por Ele; para Sua glória, viveremos, e, em defesa do Seu evangelho, morreremos; Ele é o padrão para a nossa vida e o modelo pelo qual moldamos o nosso caráter.
       As palavras de Paulo significam mais do que a maior parte dos homens pensam. Elas Indicam que o propósito e o fim da vida de Paulo era não apenas Cristo, mas também sua própria vida era Jesus. Nas palavras de um santo antigo, ele comia, bebia e dormia a vida eterna. Jesus era para Paulo a sua própria respiração, a alma da sua alma, o coração do seu coração, a vida da sua vida.
       Podes dizer, como Cristão, que vives à altura deste ideal? Podes honestamente dizer que para ti o viver é Cristo? O teu negócio – estás fazendo-o por Cristo? Não é ele feito em teu próprio benefício e para o conforto da tua família? Tu perguntas: “É esta uma razão mesquinho?” Para o Cristão é. Ele professa viver para Cristo, como pode, pois, viver para outro fim sem cometer adultério espiritual?
       Há muitos que cumprem este princípio em alguma medida, mas, quem há que se atreva a dizer que tem vivido totalmente para Cristo, como fez o apóstolo? Contudo, só esta é a verdadeira vida de um Cristão, a sua fonte, a sua sustentação, o seu modelo, o seu fim, tudo se resume numa palavra: Cristo Jesus. Senhor, aceita-me; aqui me apresento suplicando para viver somente em Ti e para Ti. Faze-me ser como o boi que está entre o arado e o altar, para trabalhar ou para ser sacrificado, e que meu lema seja: “Pronto para tudo”.