Mostrando postagens com marcador santificação. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador santificação. Mostrar todas as postagens

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2022

QUAL É A MAIOR GLÓRIA? (6)


“Assim diz o Senhor: Não se glorie o sábio na sua sabedoria, nem o forte, na sua força, nem o rico, nas suas riquezas; mas o que se gloriar, glorie-se nisto: em me conhecer e saber que eu sou o Senhor e faço misericórdia, juízo e justiça na terra; porque destas coisas me agrado, diz o Senhor” (Jeremias 9:23, 24).

A Glória De Ser Forte. “A paixão da carne”

A confiança na força, tendo motivação egoísta e vaidosa é de extremo perigo, tanto para os idosos como para os jovens. O poderoso engano do pecado faz os homens pensar que não tendo qualquer perigo à frente então tudo está indo bem. Tudo satanás faz para que a vida seja experimentada apenas no momento e que o que ocorre ao derredor não tem qualquer importância. Os homens costumam dizer: “Tendo saúde, tem tudo”. Mas os males da vida brotam por todos os lados. No Salmo 49 Deus mostra ali o quanto a morte chegam e dá uma poderosa rasteira, levando jovens e adultos para a sepultura. Nos dias de Jeremias houve alguns reis terríveis em Jerusalém; eles confiavam na posição deles e na aparente força que sustentava a confiança. Um deles teve a coragem de rasgar e jogar ao fogo a mensagem de advertência de Deus ao povo por meio de Jeremias, mas Deus deixou claro que ele seria morto e que seu cadáver seria como de um jumento.

        Fiquemos à porta de um pronto socorro para ver o que chega ali diariamente. Vi uma vez num hospital um jovem chegar sem vida devido a uma bala no coração. A covid chegou para ceifar a vida de milhares de jovens. No ano passado (2021) a vida de um sobrinho meu (44 anos) foi tirada, deixando toda família em desespero e aflição. Por que confiar na força? Estamos presenciando hoje a época das paixões, quando a ênfase é dada à aparência física, com os moços e moças gastando com beleza e a manutenção da força. Até mesmo mulheres idosas querem gastar para que venha a beleza e vigor da juventude, a fim de gastar com paixões sexuais.

        Veja bem que Deus está advertindo a vanglória e é nisso que está o problema. Quando o exército babilônico invadiu Jerusalém, milhares de jovens fortes foram mortos, e muitos faleceram de fome, outros foram levados cativos para longe. Presenciamos hoje a terrível prática da imoralidade, pois nossos jovens foram ensinados que eles têm liberdade e direitos sexuais. Assim os jovens modernos trabalham para destruir as famílias; os moços viram elementos egoístas e perversos, enquanto as moças e até meninas novas são feitas prostitutas. No pecado não há altruísmo, respeito e honras. No pecado só há covardia e ao se gloriar na força sexual os homens se tornam pervertidos e sem qualquer respeito.

        Lembremos bem o quanto o Deus todo-poderoso sabe lidar com o orgulhoso. Quando o homem usa sua força física para prejudicar o próximo, imediatamente sua força passa a entrar em decadência. Quando Amnon estuprou Tamar, em seguida aquele moço que achou que havia feito um ato heroico, logo passou a ser odiado e a morte farejou sua alma por dois anos, até que seu próprio irmão ceifou sua vida (1 Samuel 13). Quando os homens temem ao Senhor eles passam a ver a si mesmos como vermes que rastejam na terra. O que Deus fez com Nabucodonosor foi desmanchar seu orgulho de forma terrível. Aquele homem que se achava um deus e que ninguém o superava, foi imediatamente banido da sociedade, a fim de viver como um estranho animal no mato.

        Os crentes passaram a entender que nossos corpos, devido a entrada do pecado foram transformados em corpos de humilhação. O pecado, ao invés honrar o corpo, passa a desonra-lo. Os santos de Deus consagram seus corpos ao Senhor; eles veem o quanto viveram nas paixões do pecado, mas agora querem honrar o Deus que lhes salvou; muitos entregaram seus corpos para serem mortos, a fim de achar a excelência dos corpos gloriosos que vão ter após a ressurreição.

quinta-feira, 15 de abril de 2021

VIVENDO À LUZ DA ESPERANÇA (7)

                        

“E a si mesmo se purifica todo o que nele tem esta esperança, assim como ele é puro” (1 JOÃO 3:3)

O PROCESSO DA PURIFICAÇÃO:        “A si mesmo se purifica...”

        Na página anterior pude mostrar o quanto o farisaísmo entra para interpelar os propósitos santos dos crentes em Cristo no processo da purificação, conforme o que aprendemos em 1 João 3:3. Hoje quero ocupar-me com outro perigo que considero ameaçador a uma vida cristã comprometida em assumir sua responsabilidade diária em ter como escopo o querer ser igual a Cristo. É óbvio que o bom senso nos mostra que é impossível alcançar essa perfeição nesta vida, porque ainda habitamos nesta casa feita de barro, nosso corpo enfraquecido e mortalizado devido a presença do pecado.

        O perigo que aparece agora é chamado de “inativismo”. Realmente existe isso? Claro! O inativismo age ao contrário do farisaísmo no sentido de que este é ativo em sustentar um modo religioso externo de vida, enquanto aquele simplesmente nada faz. Foi por causa dessa fé sem qualquer empenho de vida cristã que Tiago escreveu sua carta. Ele não estava em absolutamente nada atacando a fé mostrada por Paulo em Romanos. Tiago estava apenas mostrando que a mesma fé que faz o homem buscar sua salvação em Cristo é a fé ativa, atuante, forte e que se move no viver, caso contrário a fé é morta e tudo o que é morto que valor tem para Deus? Tiago, inclusive mostra a poderosa fé que os demônios têm, pois creem e tremem.

        O inativismo foi vitalizado, creio eu pelo frágil e barato evangelho que tem sido pregado por muitos anos, o evangelho da fé simples. Os propagadores dessa fé creem que o homem tem nele mesmo o potencial para crer em Cristo para sua salvação, por isso vemos como espalham essa ideia de que basta uma “decisão de fé” e a pessoa é salva. Posso lembrar da experiência de evangelismo contada por um pregador, o qual abordou um homem, mostrou-lhe os passos da salvação, ele fez uma decisão e, segundo ele, o homem foi salvo ali. Definidamente pronto! Minha experiência é que tais decisões normalmente não permanecem, elas aparecem nítidas como fumaça, mas que logo se dissipa.

        Já conheci muitos que se assentaram e descansaram nesse “colchão” confortável, dizendo que são salvos, sem que jamais foram examinados no íntimo. Esse evangelho que considero frágil não tem procedência de um exame claro na bíblia sobre o significado da verdadeira fé. A fé comumente pregada em nossos dias atinge a mente e as emoções e não o coração do indivíduo. Ela é somente objetiva, mas sem qualquer vínculo com o homem interior. Quando a fé é apenas algo da mente e das emoções, ela não terá forças para transitar pela vereda da justiça e pelo caminho da consagração por amor ao Senhor.

        O que o inativismo faz? A explicação é que a pessoa se torna obviamente inativa. Ela não tem ação de agir, enquanto o Deus da bíblia ordena aos crentes que entrem em constante ação e progresso na vida cristã. Muitos são aqueles que creem ter recebido o “ingresso” para entrar no céu e assim se assentaram para “deixar tudo com Deus. Ele está contente, tranquilo porque vai para o céu, mas continua mundano e sem qualquer disposição de luta no viver. Ele está super feliz pela “certeza da sua salvação”, mas fica irritado com a mensagem que tende a por em dúvida tal “certeza”.

        Esse inativismo normalmente se manifesta com a disposição de entregar a Deus. Até parece alguém deita em sua esteira e deixa Deus puxa-la. Entretanto, nossa atividade aparece com firmes ordenanças na palavra de Deus; somos exortados a estar despertados num mundo de escuridão. Somos exortados a tomar a espada para a luta contra os poderes das trevas; somos ordenados a entregar nossos corpos em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus (Romanos 12:1), e assim por diante.


quarta-feira, 14 de abril de 2021

VIVENDO À LUZ DA ESPERANÇA (6)


“E a si mesmo se purifica todo o que nele tem esta esperança, assim como ele é puro” (1 JOÃO 3:3)

O PROCESSO DA PURIFICAÇÃO:        “A si mesmo se purifica...”

        Seguindo o ensino que o Espírito Santo que comunicar a nós, precisamos saber à luz de toda Escritura o que realmente significa o trabalho de purificação. Precisamos saber quais são os perigos que envolvem, antes de saber realmente a lição positiva. Cuidemos com o farisaísmo. Nosso Senhor sempre confrontou com o sistema criado pelos fariseus em sua religião que amplamente dominava o povo de Israel naqueles dias. Nem todos os fariseus eram elementos hipócritas, mas a maior parte sim, pois traziam consigo uma aparência de piedosos, puros e espirituais, quando por dentro eram elementos perigosíssimos. Não pensemos que o farisaísmo morreu, porque é algo que advém do coração corrompido do homem no pecado. O farisaísmo consiste em mostrar por fora uma espiritualidade que não existe no coração. Nosso Senhor comparou os fariseus com o sepulcro caiado, pois por fora está belo, mas por dentro só há imundície e ossos.

        O mundo está cheio de religiões fabricadas por elementos que se ocupam com essa purificação da aparência e os líderes são espertos em dominar as pessoas, mantendo-as sob controle deles. Também, tais sistemas são extremamente atraentes à natureza carnal, pois dá impressão de que a pessoa realmente agrada a Deus, quando realmente está agradando a si mesma. Vemos com clareza que os religiosos judeus normalmente viviam da aparência do farisaísmo e quando nosso Senhor arrancava a “capa religiosa” deles, o resultado era um ódio extremo que irrompia dos seus corações pervertidos. Já lidei com isso e devemos saber o quanto o evangelho moderno cria essa capa. É mais fácil lidar com os homens do mundo, os quais nada têm com religiões, do que com elementos cheios desse espírito dos fariseus. Eles normalmente são zelosos, mas esse zelo não tem em vista a glória de Deus nem o bem do próximo, mas sim seus interesses carnais.

        Cuidemos com esse aparato de espiritualidade forjado pela natureza enganosa dos homens. Nosso Senhor sempre entrou em confronto com elementos assim e por não ser sua hora ele não foi assassinado. Embora fosse um homem com motivações sinceras em sua religião dos fariseus, Saulo de Tarso mostrava o que realmente é um fariseu no íntimo e como estava disposto a encontrar o Nazareno com seus discípulos, a fim de silencia-los com a prisão ou mesmo com a morte. Quando ele se converteu, então a capa de espiritualidade foi tirada dos seus antigos colegas e prontamente estavam prontos a jurar Saulo de morte, assim como fez com Estêvão. Todo pastor sincero sabe o quanto o farisaísmo é perigoso em sua igreja. Aqueles que querem viver a viver para agradar o Senhor no coração prefere a compreensão das santas doutrinas da graça no viver. O farisaísmo sempre procurou e procura se alicerçar em passagens bíblicas. Os fariseus naquele tempo fundamentavam seus ensinos na lei de Moisés, mas o faziam de forma errada e com motivações perversas contra a população. O farisaísmo sempre há de produzir hipócritas, fujamos disso. Nosso Senhor mostrou que o serviço daqueles homens ao ensinar os homens redundava em elementos herdeiros do inferno duas vezes.

        Nosso trabalho consiste em buscar a purificação no coração e quando fazemos isso, tudo por fora toma seu devido lugar. O crente que se purifica no coração à cada dia, há de mostrar o quanto é puro por fora. Cuidemos para que não vivamos mumificados neste. O mundano e incrédulo vive da aparência, os crentes não. Queremos lidar com o homem do coração, porque é ali que está o que Deus realmente vê. Se tentarmos reger nossa vida cristã na aparência, seremos críticos e sempre censuraremos os outros pela visão externa das pessoas, para nosso prejuízo e o prejuízo do nosso próximo.


terça-feira, 13 de abril de 2021

VIVENDO À LUZ DA ESPERANÇA (5)


“E a si mesmo se purifica todo o que nele tem esta esperança, assim como ele é puro” (1 JOÃO 3:3)

O PROCESSO DA PURIFICAÇÃO:        “A si mesmo se purifica...”

        Avancemos mais nesse ensino tão oportuno que nos traz o texto de 1 João 3:3. Vou tratar que posso ver na bíblia e que intitulo aqui de processo da purificação. Note bem que não estou nem estarei tratando de processo da salvação, porque bem sabem que a bíblia não ensina uma salvação baseada em atividades nossas, mesmos nas mais sinceras atividades religiosas. Salvar alguém da penalidade do pecado e da justa ira de Deus, não é processo, mas sim um ato instantâneo. Cristo não ficou salvando o ladrão na cruz de forma Paulatina, mas sim num ato só. Mas foi a salvação da nossa alma que nos colocou no processo da purificação. Note como o texto deixa isso bem claro, porque o verbo “purificar” se acha no tempo presente ativo: “...purifica-se a si mesmo...”. Significa que a obediência por fé na salvação gerou a fé obediente para um viver diário que agrada a Deus. A fé para a salvação eterna posta o homem no caminho do dever em todos os aspectos.

        Todo nosso problema no concerne ao processo de purificação ocorre porque somos constantemente enganados. Em tudo, tanto na doutrina da salvação como também na doutrina da santificação somos levados por erros terríveis, os quais procedem de nossas mentes contaminadas pela mentira e também por erros que procedem de elementos mentirosos. Acontece que nós sempre tenderemos a tomar um caminho errado, ou porque queremos uma vida mais cômoda aqui ou mesmo porque a natureza carnal quer se mostrar apta em fazer sacrifícios.

        Vou tomar as famigeradas atitudes soberbas da nossa carne. É comum que, quando o viver está errado, buscamos compensar com sacrifícios. Posso lembrar de uma senhora que chegou a frequentar nossa igreja quando ouviu as mensagens que eu pregava no rádio. Ela frequentava uma religião pentecostal que leva os fieis a usar roupas extravagantes. Ela usava vestido comprido, cobrindo o pescoço e os braços. Ribeirão Preto é uma cidade conhecida pelo calor e não sabia como aquela pobre senhora suportava tal costume. Mas posso afirmar que nossa natureza tendenciosa a agradar religiosamente o ego tende a aceitar essas imposições.

        Mas essa atitude vai mais longe, especialmente quando a pessoa não se depara com a verdade do evangelho que liberta o homem desses sistemas. Paulo alerta os crentes em Colossos contra esse zelo enganador. Mesmos os crentes tendem a querer “pagar a Deus” e isso acontece de forma quase imperceptível. Alguns, após ouvir uma mensagem sobre santificação, no final da mensagem vão à frente num ato de consagração. Muitos, sem dúvidas fazem isso honesta e sinceramente, mas outros são rodopiados pelo engano de que vão realmente ser obedientes. Acontece que após o culto o fervor de querer consagrar-se arrefece facilmente e no outro dia a fumaça das emoções desaparece. Era exatamente isso o que acontecia com o rebelde povo de Israel, pois quando entrava no caminho da desobediência, eles no engano do coração perverso, imediatamente ofereciam sacrifícios, achando que era aquilo que agradava a Deus. Notemos em Isaías 1 como Deus abominou essa atitude e ordenou que o povo se convertesse para a purificação dos seus pecados.

        Por que acontece isso? A razão é que tentamos manipular Deus, a fim de tomar um caminho errado, afastando daquilo que Ele ordena os crentes a obedecer pela fé, seguindo estritamente Sua Palavra. Se não for pela fé, a carne tomará outro rumo. Não há santificação imediata; não conquistamos purificação porque ajoelhamos num altar e juramos consagração. Vida cristã é pela fé que obedece a Deus. Como que, temos que pegar a espada do Espírito e sair à guerra da conquista diária, numa luta tremenda contra as obras da carne.


segunda-feira, 12 de abril de 2021

VIVENDO À LUZ DA ESPERANÇA (4)


“E a si mesmo se purifica todo o que nele tem esta esperança, assim como ele é puro” (1 JOÃO 3:3)

GLORIOSA ESPERANÇA:     “...todo o que Nele tem esta esperança...”

        Todos os crentes devem saber que o mundo não é nosso lar, somos peregrinos e forasteiros aqui e não somos bem aceitos num lugar onde os homens odeiam a Deus. As exortações dadas vêm para que apliquemos em nossas vidas; para que venhamos a aspirar nossa pátria amada e realçar nosso desejo de sermos iguais a Cristo. É impossível pertencer a Cristo, sem esses sentimentos eternos habitando no coração. É impossível nos purificar se estivermos associados a este mundo perverso, sem nos separar do que é profano e ímpio. Visto que é esse nosso dever, então procuremos aplicar as exortações; procuremos arrumar nosso homem interior, adornando nossas vidas no coração, embelezando nosso caráter cristão, uma vez que encontraremos com nosso Noivo Amado, a fim de sermos semelhantes a Ele.

        Também, essa aplicação firmada na esperança, conforme o texto nos ensina, deve ser experimentada dia após dia. Marchamos firmemente para nossa meta desejada; à cada dia estamos mais perto do nosso lar celeste, portanto não desanimemos. Quando fazemos uma longa viagem, à medida que avançamos, a distância vai encurtando, assim como Israel caminhou na longa jornada rumo à Canaã. As experiências muitas vezes são amargas, porque os nossos inimigos – o mundo, a carne e o diabo, sempre estão nos importunando e queremos nos livrar deles, assim como arrancamos os espinhos que entram em nossa carne. Milhares de santos marcharam e chegaram lá; milhares passaram pelo que estamos passando nestes dias tão perversos, num mundo massacrado pelas maldades e abominações. Somos quais ovelhinhas cercados por lobos e ferozes leões e se não fosse a liderança do Senhor, o que seria de nossas vidas?

        Também, toda nossa luta é enfrentada pela fé. Cuidemos com a religião moderna, tão bem preparada na cozinha do diabo. Satanás sempre há de oferece uma religião aceitável ao sistema cheio de sofismas dos homens cultos, ou ao agradável sentimento carnal. Este último é o que mais prevalece em nossos dias, porque as emoções desvinculadas da verdade tentam ocupar o lugar da fé bíblica, a qual tem seus pés firmados na Rocha dos séculos que é a palavra da verdade. Cuidemos em nunca nos desviar de uma vida pautada na verdade revelada, conforme Pedro diz em sua carta: “Sede sóbrios”. Tudo satanás fará para nos levar a sonhar, assim como Israel sonhava com os gostosos manjares do Egito. Tendemos a cair nessas armadilhas que o pai da mentira põe em nosso caminho.

        A fé segura firme a verdade no coração e persegue seu objetivo. A fé bíblica nos anima, exorta e destrói os anelos carnais. A fé tem como objetivo a obediência ao comando do Rei e por isso o crente é incrivelmente habilitado a vencer. Não desanimem irmãos, vocês são reais vencedores! Continuem firmes! Abandonem o mundo maligno e suas propostas perigosas. O mundo atual é apenas uma extensão do mundo criado por Caim e que segue firme e resoluto para o juízo final. O mundo não tem a esperança que vocês têm; não tem qualquer razão de conhecer o Deus que vocês conhecem. Não é o caso de vocês, santos e amados. A fé supera o poder da carne, uma vez que aquilo que seremos é infinitamente superior a todas as ambições terrenas. Enquanto vocês sobem, o mundo desce. O mais que vocês avançam, mais do alto da glória verão como o mundo se distancia, assim como nos afastamos de algum lugar tomando outra direção.

        Santos de Deus, vocês são os que foram chamados a fim de pertencer a Cristo; vocês são os bem-aventurados, porque Deus fez isso por vocês em Sua graça. Firmes, prossigam avante, pois a perfeição nos espera!


quarta-feira, 7 de abril de 2021

VIVENDO À LUZ DA ESPERANÇA (3)


“E a si mesmo se purifica todo o que nele tem esta esperança, assim como ele é puro” (1 JOÃO 3:3)

GLORIOSA ESPERANÇA:     “...todo o que Nele tem esta esperança...”

        Quero agora tocar na promessa que Deus fez ao Seu povo, a fim de que eles pudessem viver agora à luz da esperança brilhando em seus corações. O mundo não pode ser partícipe dessa espetáculo da fé e que está gravado nos corações que foram santificados na salvação. Tomemos o ensino de Colossenses 1:27: “Ao quais Deus quis dar a conhecer qual seja a riqueza da glória deste mistério entre os gentios, isto é, Cristo em vós, esperança da glória”. Notemos bem no texto que Paulo está tratando do mistério do evangelho que ele pregava e que nos foi entregue. Qual é o mistério: “...Cristo em vós, esperança da glória”. Não é algo realmente glorioso e que enche nossos corações de santo temor e alegria?

        Sendo assim, por que devemos nós fruir dessa mensagem promovida por este mundo, o qual tanto anela por essa inútil prosperidade terrena? Não devemos nós fugir dessa fragrância tão venenosa? Quantos santos de Deus foram sacrificados, porque simplesmente não aceitaram as ofertas mundanas, a fim de desprezar a Cristo. Sem contarmos o fato que homens de Deus viveram aqui e respiraram a atmosfera do céu, como José, que mesmo na honrosa posição de governador, ainda anelava a ressurreição. Nossos corajosos e triunfantes irmãos que morreram na fé são nossos exemplos, para que nós sigamos esses passos, num mundo que agora tudo tem feito para que nos afastemos da verdade revelada, acerca daquilo que haveremos de ter e de ser.

        Outra lição, para a qual devemos atentar bem é o fato que vivemos aqui num lugar estranho. Se isso não fizer sentido para nós, então pergunto se você realmente é um crente em Cristo. Eu sei que o evangelho moderno tem trazido um cristo mais como um ser supersticioso, tipo alguém que precisamos para pedir que tudo aqui venha melhorar. Mas note bem que o texto de Colossenses diz: “Cristo em vós”. A verdade é mais do que algo externo. É especialmente interno: “em vós”. Nosso Senhor veio para habitar no salvo e fez isso enviando Seu Espírito. Sem essa verdade de “Cristo em vós” não há sentido de vida cristã. Muitos hoje dizem: “aceitei Jesus, estou salvo”, mas a verdade é se Ele habita em você. O homem interior, no coração está regido pelo Senhor? Habita o Espírito da glória, a fim de dar real esperança daquilo que seremos na eternidade?

        Digo e afirmo que se não houver isso, as glórias eternais serão tratadas com desprezo e as glórias mundanas serão motivos de alegria e felicidade aqui. O mundo atual está provando isso. Há muita busca por um deus que venha solucionar problemas terrenos, e muitos desses problemas são sérios, sem dúvida. Mas a verdade é que nosso Senhor veio para arrancar pecadores da maldição do pecado e deste presente século perverso (Gálatas 1:4).

        Note bem, não estou dizendo que Ele não livra os santos dessas aflições terrenas, nem estou afirmando que Ele não atende as orações dos santos em favor dos problemas da sociedade que tanto sofre. Estou apenas afirmando que o propósito de Sua vinda ao mundo foi para nos livrar da penalidade do pecado, da ira vindoura e nos dar a bênção eternal de sermos participantes da glória. Vemos a situação que ocorre hoje, pois elementos religiosamente nocivos têm se levantado e hipnotizado a sociedade com promessas vãs, de tal maneira que os homens não percebem suas trapaças e onde querem chegar. Os homens sem Deus passam por cima das malandragens desses elementos e passam a aceitar seus ensinos e orações, como se tudo isso viesse de Deus. Deus, entretanto, em João 3:3 está dirigindo aos crentes, às pessoas que não pertencem a este sistema enganador e passageiro.


segunda-feira, 5 de abril de 2021

VIVENDO À LUZ DA ESPERANÇA (2)


“E a si mesmo se purifica todo o que nele tem esta esperança, assim como ele é puro” (1 JOÃO 3:3)

GLORIOSA ESPERANÇA:     “...todo o que Nele tem esta esperança...”

        Creio que na introdução pude lançar o desafio a todos, a fim de que busquemos conhecer os ensinos tão ricos que a graça tem para nós nesse verso de 1 João 3:3. Uma vida sem esperança não tem qualquer valor, pois tudo aqui opera na esperança. Um trabalhador espera que irá receber merecidamente por aquilo que produziu. Na vida Cristã, nossa esperança está primariamente fundamentada no fato que Cristo morreu para que os crentes fossem arrancados da sentença do inferno e lago de fogo, para torná-los herdeiros da vida eterna.

        Todos os crentes habitam nessa esperança. Nossa esperança não tem nada a ver com as incertezas desta vida. Os que vivem nas trevas do pecado não têm qualquer resposta convicta, segura e documentada sobre seu futuro após a morte. Mas não é assim com os crentes, porque a esperança que eles têm está plenamente fundamentada e documentada; ela é apresentada aos salvos através do livro de Deus e o Espírito Santo registra essa convicção em seus corações: “Salvo, salvo, eu salvo das penas eternas já sou!”

        Sendo assim, para os não crentes em Cristo, suas vidas serão recheadas de uma esperança terrena e não celestial. Enquanto para os crentes, sua pátria está no céu, para os filhos deste mundo, a pátria deles está aqui mesmo. O mundo é para os incrédulos seu paraíso, sonho, ambição e motivo de luta e ação para alcançar o melhor que é oferecido aqui. Os homens mundanos vivem dessa utopia, porque não podem aceitar o que os crentes aceitam pela fé.

        Os ímpios não veem o que os crentes veem, pois não têm olhos espirituais. Eles veem o mundo, por isso querem, sonham e lutam para ganhar o mundo inteiro. O céu para eles não tem qualquer valor, e mesmo que levássemos um incrédulo para visitar o céu, ali não seria o lugar onde gostaria de morar. Santidade, pureza, vida, glória, graça e alegria sempiterna, essas coisas não tocam o sistema afetivo do homem; tais peculiaridades ligadas perfeitamente ao reino celestial não os levam a deseja-las, porque eles não as buscam aqui.

        Não há qualquer ligação dos homens mundanos com os homens espirituais. Sendo o mundo o paraíso sonhado e desejado pelos homens no pecado, o céu certamente será aborrecível para eles. Eles mostram isso em seu viver prático, por onde andam, naquilo que conversam entre eles e nos gostos e prazeres que têm aqui. Diante desse fato, quão inútil é tentar fazer do ímpio um crente, usando nossas habilidades.

        Para lidar com natureza, nada podemos fazer, pois entramos no terreno da impossibilidade, assim como não podemos mudar a natureza de um porco. Quem faz a obra de mudar o homem cuja natureza é terrena, é Deus, caso contrário trabalharemos inutilmente. Ele poderá ser de uma igreja, mas não de Deus; gostará de alguns ensinos bíblicos, os quais vão lhe tornar ainda mais vaidoso, mas jamais amará o Senhor, sua palavra e nem terá a bênção da esperança enchendo seu coração.

        Além disso, nosso Senhor jamais deu qualquer esperança para o homem no pecado. O mundo moderno e trabalhado pelos artistas da nova era tem lutado com todas as forças do mal, a fim de dizer que todos são filhos de Deus e que todos irão morar no céu. Mas a palavra imutável do Senhor prossegue com Sua voz infalível e eficaz, proclamando que o homem no pecado vive sem esperança (Efésios 2:12). O evangelho tirar essa grossa capa de justiça própria, a fim de relatar a todos que o homem sem Cristo habita debaixo da ira de Deus e que todos são chamados ao arrependimento, a fim que Deus possa lidar com misericórdia com todos.


quinta-feira, 1 de abril de 2021

VIVENDO À LUZ DA ESPERANÇA (1)

 

                    

“E a si mesmo se purifica todo o que nele tem esta esperança, assim como ele é puro” (1 JOÃO 3:3)

INTRODUÇÃO:

        Eu realmente me acho incapaz de explicar a importância desse texto de 1 João  3:3. Aliás, ele se abriga num contexto, onde o apóstolo envolve os santos no amor de um Deus que tudo fez para lhes chamar à uma maravilhosa e grandiosa salvação. O capítulo trata sobre o novo nascimento e que, devido a isso os crentes foram feitos filhos de Deus. Nessa santa posição de amor e de amados, o mundo há de odiar os crentes. João faz questão de alertar os santos para surpresas que envolverão nossas vidas num ambiente que odeia Deus e que ama o pecado. Ora, neste mundo damos valor àquilo que compramos com muita dificuldade. E aquilo que Deus nos deu em Cristo para nossa bem-aventurança eterna? Terá pouco ou quase nenhum valor?

        Este não é o primeiro escrito meu acerca da carta de 1 João. Retorno à epistola, porque é cheia de riquezas, especialmente por tratar de uma carta de amor entre Deus e Seu povo. A carta é notavelmente cheia de ensinos preciosos das doutrinas da graça. Temos o andar na luz com Deus, redenção pelo sangue, separação do mundo, manifestação de ódio do mundo contra os santos, novo nascimento, os corpos de glória uma vez que seremos semelhantes a Cristo, vidas santificadas para Deus, perigos dos últimos dias e o espírito de anticristo e do falso profeta. Claro que não mencionei os detalhes, mas foi o suficiente, a fim de incentivar os que amam a Palavra a desejar conhecer essa tão preciosa e íntima missiva celestial.

        Estou na abordagem do capítulo 3 verso 3. Temos  nesse capítulo ensinos que enchem a vida do crente de dinamismo, ao enxergar o que lhes aguarda lá adiante. Somos um povo que vive da esperança, mas eterna esperança. Não nos alimentamos dessa esperança terrena; não nos abrigamos em refúgios onde lobos vorazes nos pegam de surpresa; não nos afinas com as propostas mundanas, pois elas fracassam diante do poderio do diabo, do pecado da morte e do inferno. O mais valioso que o mundo oferece não passa de lixo depositado para o fogo, assim como foram queimados os valores de Sodoma e Gomorra ante o fogo do céu.

        O que significa a vida cristã no mundo? Não significa que não devemos obter do melhor e justo que o mundo nos oferece. O perigo está em amar este sistema e tentar estabelecer a vida aqui em cima de suas promessas inúteis. Eliseu poderia com justiça ficar com os tesouros trazidos da Síria, mas resolveu não aceita-los, para que a glória de tudo o que foi feito ficasse com seu Senhor. Moisés recusou a vida cômoda e cheia de luxo do Egito, a fim de sofrer com o simples povo de Deus. Santos de Deus do Velho Testamento foram valentes e corajosos nessa separação. Por que não podemos nós tomar decisões firmes, pela fé, a fim de agradar o Senhor, uma vez que nossa esperança de coisas infinitamente melhores nos acompanham aqui?

        É exatamente o que o texto nos ensina. João mostra que  somos filhos de Deus pelo novo nascimento, por  essa razão não somos benvindos  aqui. Vemos que não participamos da esperança terrena nem desse espírito vil e enganador que domina pensamentos e  emoções  deste  sistema. O que esperamos? O texto  nem  trata das riquezas  da glória,  da cidade dourada, do fato  que nunca mais ouviremos  falar da morte, da dor, dos gemidos, das angústias, das abominações, etc. O texto nos leva ao excelente, pois seremos semelhantes ao Senhor; teremos corpos de glória semelhante ao Seu corpo glorificado na ressurreição.

        Diante de tudo isso, não é para que busquemos nos separar inteiramente  para ele, a fim  de  vivermos somente para o nosso Senhor?

quinta-feira, 22 de março de 2018

QUATRO REQUISITOS PARA UM AVIVAMENTO (16 de 16)



“Se o meu povo que se chama pelo meu nome, se humilhar, orar, buscar a minha face e se converter dos seus maus caminhos, então eu ouvirei do céu, perdoarei os seus pecados e sararei a sua terra” (2 Crônicas 7:14 versão corrigida)
 A CHEGADA DO AVIVAMENTO: “...eu ouvirei do céu...”
        Nossa esperança é que em nossos dias essas promessas do Senhor alcancem nosso povo. Ele prometeu que ouviria do céu: “...eu ouvirei do céu...”. Nós temos o mesmo Senhor conosco; seu braço é tão forte quanto antigamente; sua graça é riquíssima, como sempre foi; nada foi alterado em seu programa de salvação e em sua jornada de compaixão. O que necessita agora é um povo que represente a glória do Senhor neste mundo; um povo que é fielmente dele e que vive para lhe agradar. Esse é o segredo para que ele atenda nossas súplicas e intercessões.
        A próxima lição com a qual deparamos é que ele remove o mal: “...perdoarei os seus pecados...”. É claro que o perdão do Senhor é de extrema importância para nós aqui. Nós os crentes entendemos que pela graça todos os nossos pecados foram perdoados e que nada há que possa estorvar nossa comunhão e participação na família de Deus. Como essa lição pode ser tão aplicada a nós hoje? Entendemos a grande obra do Senhor em tratar com pecadores arrependidos  . A maldade prevalece e tem envenenado todos os setores da sociedade. Se o pecado não for tratado mediante o sangue purificador, então tudo fica exposto aos atos perversos dos homens; as iniquidades simples vão se tornando piores e tudo ao derredor vai sofrendo as drásticas consequências.
        Estamos presenciando isso em nossos dias. Nunca houve tantos lares destruídos; crianças criadas sem a proteção dos pais; jovens e adolescentes expostos às maldades dos homens; roubos, mentiras, adultérios, estupros, pedofilia e outras práticas libidinosas que avançam como praga, ameaçando destruir tudo. Quando os homens não têm seus corações transformados pelo poder da graça salvadora, eis que os males que derivam do coração vão se amontoando com lixos, de tal maneira que eles vão se tornando atos comuns, conforme vemos em Isaías 5: “Ai dos que puxam para si a iniquidade com cordões de injustiça...ai dos que ao mal chamam bem e ao bem chamam mal; que fazem das trevas luz e da luz fazem trevas; que mudam o amargo em doce e o doce mudam em amargo” (versos 18 e 20).
        O que temos para hoje é a riquíssima conquista da cruz; o que temos para o mundo não é prosperidade terrena, misturada com iniquidade. De que valem as iguarias deste mundo, quando as pragas do mal corroem todos os setores como câncer? Nós temos conosco o evangelho tão maravilhoso e carregado de bênçãos inigualáveis. Nem podemos imaginar o que o evangelho pode fazer para este mundo! Quando homens se convertem tudo muda; tudo ao derredor passa a respirar devido a presença desse santo oxigênio celestial invadindo a terra. O mundo ingrato e vil é abençoado com a presença do povo de Deus na terra; a luz da verdade entra, por isso a maldade bate retirada; as perversidades são escoadas para o inferno; a tirania e a perversidade do diabo são detidas e até mesmo a criação há de festejar.
        Não é fato que precisamos hoje de um avivamento? Não é fato que precisamos de homens e mulheres que buscam o bem de seus semelhantes? Não é fato que precisamos de verdadeiros santos, que confiam em Deus e que estejam dispostos a orar. Comecemos com reuniões de oração simples; iniciemos com aqueles que Deus tem tocado e acendido o fogo em seus corações e assim esperemos que o número irá aumentando gradativamente.
        Quem poderá deter um exército de homens e mulheres fieis?

quarta-feira, 21 de março de 2018

QUATRO REQUISITOS PARA UM AVIVAMENTO (15 de 16)



“Se o meu povo que se chama pelo meu nome, se humilhar, orar, buscar a minha face e se converter dos seus maus caminhos, então eu ouvirei do céu, perdoarei os seus pecados e sararei a sua terra” (2 Crônicas 7:14 versão corrigida)
 A CHEGADA DO AVIVAMENTO: “...eu ouvirei do céu...”
        Tendo mostrado os quatro requisito, minha esperança é que pude ser bem claro na explicação de cada um deles. Mas é na nas promessas de Deus que temos a maior bênção. Quando Deus faz suas promessas nelas devemos crer e confiar, porque nosso Deus não pode mentir. Nossa esperança está em suas promessas, porque elas surgem como cheques assinados por aquele que não pode mentir e que é, acima de tudo o Deus dos impossíveis. Foi assim com Israel e aquela nação por longo tempo ignorou seu Senhor, não acolhendo essas promessas graciosas dele para todos quantos o buscam de coração. Mas agora é a nossa vez; pelo menos três mil anos já se passaram desde que Deus pronunciou essas palavras ao comandante da nação. Mas elas ficaram gravadas para nós; precisamos tomar os princípios graciosos dessas santas promessas para nossos dias, porque elas são riquezas vindas do céu para um mundo maligno, tão marcado para o juízo.
        Seguindo essas palavras, vemos como a fé pode alcançar o coração de Deus: “...eu ouvirei do céu...”. Deus não mudou seu trono, o Deus conosco é o mesmo Deus que está assentado em seu trono de glória e majestade. Ele não está limitado a um lugar aqui; ele não é como os ídolos pagãos, os quais são colocados em determinados lugares pelos seus seguidores idólatras. Os crentes podem dizer com franca e sincera confissão: “No céu está o nosso Deus...” (Salmo 115:3). O povo salvo tem consigo o livro sagrado – a bíblia - e nossa fé está apoiada nessa revelação; pousamos nossa confiança ali, como um avião pousa no lugar certo para sua segurança. Nossa fé, então deve subir as alturas da santa oração. Não é nada fácil alcançar o céu, o trono de Deus; não é qualquer um que poderá chegar lá, mas os fiéis e sinceros podem sim.
        Alcançar o coração de Deus não é direito de quem é culto, inteligente, rico ou esperto. Nosso Deus se manifesta aos que O buscam de todo coração. Corações quebrantados e contritos chegam imediatamente nessas alturas de glória e misericórdia e foi assim que homens santos conquistaram grandes e eternas bênçãos para este mundo tão cheio de miséria. Foi nos dias de Ezequias e de Josias que Jerusalém e Judá foram marcados pelo avivamento, porque eles fizeram exatamente o que Deus exigiu quando falou com Salomão. Além disso, sabemos que em tudo este mundo depende do Deus do céu, tanto no aspecto espiritual, como precisa no aspecto material; nada vem do homem. Abandonar o Senhor, dar as costas para ele é a atitude mais terrível e abominável que qualquer pessoa pode tomar, especialmente pessoas que afirmam conhecer esse Deus.
        Em nossos dias é urgente esse avivamento; os chamados evangélicos modernos desconhecem o Deus da bíblia, vivem de sonhos e satanás encheu seus corações de vaidades. Para eles a divindade verdadeira é aquela que resolve nossos problemas aqui; para eles o mundo é o paraíso que pode ser melhorado, caso esse deus abençoá-lo. A situação é terrível, sem contar o fato que falsos mestres se multiplicam; falsos ensinos brotam da terra como ervas daninhas e o Nome do Senhor tem sido profanado.
        Agora é o momento para que subamos ao céu à busca do coração amoroso e compassivo do nosso Deus; ousemos santamente reivindicar suas promessas feitas a nós, seus servos, porque queremos o bem do povo de Deus e queremos ver almas sendo salvas.