Você encontrará aqui publicações a respeito do evangelho bíblico. Muitos são postados por mim mesmo, mas outras mensagens vinculadas à verdade da mensagem da graça, publicada por homens que levam a verdade à sério serão achadas. Que este blog seja uma verdadeira mina de riquezas espirituais, a fim de que suas vidas sejam edificadas e o Nome Glorioso seja exaltado!
sábado, 28 de setembro de 2019
quarta-feira, 25 de setembro de 2019
O QUE SIGNIFICA CRER EM JESUS? (1)
“Quem nele crê não é
condenado; mas o que não crê já está condenado, porque não crê no nome do
unigênito Filho de Deus” (João 3:18).
INTRODUÇÃO.
O que significa crer em Jesus para a
salvação? A fé salvadora foi espalhada de forma vulgar e todos hoje declaram
que creem em Jesus. Vemos que em João e especialmente em Romanos a palavra fé
não é explicada, porque ela em si traz consigo os elementos bíblicos e santos
de um crer verdadeiro. Nos dias do Senhor muitos creram Nele, mas tinham medo
de confessar, por causa da perseguição empreendida pelos fariseus (João 12:42).
Nota-se que o crer bíblico é diferente da fé expressada nos lábios de muitos. O
Espírito Santo usou Tiago para mostrar no capítulo dois de sua carta que a fé
bíblica tem ação, é viva. É como se Tiago pegasse o termo usado nas cartas de
Paulo e a desvendasse mostrando a realidade dessa genuína fé, em contraste com
a fé morta, vista em muitos.
O motivo desta mensagem é que nós
cheguemos a conhecer nossa fé à luz das Escrituras. Que nós saibamos que há
diferença entre a fé que vem do coração de uma alma salva e a fé puramente
natural e supersticiosa. Esta nem sempre é vista de imediato. Filipe não
percebeu a falsa fé de Simão, mas logo ele demonstrou que não passava de um
farsante. Já batizei várias pessoas que disseram que creram em Jesus, mas não
demorou muitos para que tais pessoas mostrassem que jamais haviam convertido de
coração ao Senhor. Não podemos julgar imediatamente alguém, mas podemos checar
a fé pelas obras e dizer à pessoa que ela não tem evidências de alguém em quem
habita o Espírito de Deus. Visto que foi espalhada uma mensagem de um evangelho
barato pelo mundo afora, então vemos que a fé natural se aproveitou disso.
Graça barata, fé barata. Se transformarmos a graça em libertinagem (Judas 4),
certamente teremos elementos não salvos dizendo que são crentes e que foram
salvos.
Não devemos fugir desse perigo? Se pregar o evangelho
bíblico, a mensagem que expõe a glória do Filho de Deus, não é verdade que essa
mesma mensagem há de produzir a fé verdadeira? “A fé vem pelo ouvir...”
(Romanos 10:17). Vemos que tudo vem do Alto. A fé pura, o crer verdadeiro
implantado no coração do homem arrependido é uma boa dádiva e um dom perfeito?
Então vem do Alto (Tiago 1:16). Os homens relutam em crer em Deus de forma
total, por isso dividem o trabalho da salvação. Eles querem dizer que a graça
salvadora vem de Deus, enquanto a fé vem do homem. Quanto engano! Como pode um
cego ver? Como pode um morto dispor-se para caminhar em direção a Deus? Se
Jesus não vai até o túmulo de Lázaro e ali ordena que o morto saia, de forma
alguma espera-se que Lázaro deixará sua tumba. Saulo de Tarso saiu para Damasco
na decisão firme e resoluta de perseguir os santos. Foi o facho de luz
celestial que o derrubou mediante compaixão e foi a graça que ali fez a
cirurgia em tirar um coração de pedra, para implantar um novo coração e assim
nascer Paulo (Atos 9).
Ah! Eu sei o quanto os homens fogem de encarar as
sagradas letras, para examiná-las e descobrir as coisas como Deus mostra e não
como nós gostamos de vê-las. Estamos na era da internet e basicamente as
informações que queremos chegam facilmente a nós na tela do computador ou de um
celular. Mas não é o caso das verdades bíblicas. Os mistérios de Deus devem ser
sondados por corações quebrantados, humilhados e contritos. Deus revela Seus
segredos aos santos. A fé não é algo banal, a fé é vida. A fé é o homem novo em
ação; a fé é o novo homem em Cristo tendo uma visão bíblica, que olha tudo à
luz daquilo que Deus nos entregou. Então, que jamais abracemos a fé comum. Ora
todos, até mesmo os demônios creem e tremem, como diz Tiago. Minha esperança é
que eu possa passar essas verdades de modo que os sinceros crentes possam
entender e crescer nessa verdade.
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ETERNA E GLORIOSA SALVAÇÃO,
FALSA FÉ,
FÉ,
perigos eternos
A TREMENDA GUERRA DO ÍMPIO (1)
“Mas os ímpios são
como o mar agitado, que não se pode aquietar; cujas águas lançam de si lama e Iodo.
Para os ímpios, diz o meu Deus, não há paz” (ISAÍAS 57:20,21)
INTRODUÇÃO:
Amado
leitor, uma das funções da Palavra de Deus é descobrir nosso íntimo e revelar o
que está certo ou errado lá dentro. O cristianismo atual está tão distante da
Palavra de Deus, porque tem se apoderado daquilo que o mundo oferece, a fim de
lidar com os homens. A psicologia tem largamente ocupado a verdade revelada e
não raro, o uso das sagradas letras é um meio de adaptá-la aos padrões daquilo
que o mundo atual espera. Mas como vemos, a Palavra de Deus é a espada do
Espírito; ela não é um ramalhete de flores; não é uma aspirina que tira a dor
temporariamente. Ela é uma arma de guerra contra o pecado. Mas parece que os
homens modernos são vistos como pobres criaturas, sofredoras, indignas de
tantos males pelos quais a sociedade passa.
É uma
pequena introdução, mas espero entrar no tema com sucesso. Estamos vivendo os
dias quando o espírito de uma falsa paz permeia os corações e os homens
descansam num perigoso vulcão. O fato é que a bíblia apresenta o homem como
inimigo de Deus e não como amigo. Mas a tragédia do falso evangelho é que ele
aponta o homem como amigo, religioso e que busca a Deus. Por isso tudo tem sido
feito em nossos dias para que a mensagem evangélica seja diferente, mais
aceitável e agradável ao ouvido de todos. Porém, não é isso o que a bíblia
apresenta acerca do homem no pecado. Termos fortes são usados por Deus para
mostrar que os homens estão em guerra contra Deus. Eles são tratados como
inimigos, cruéis, mentirosos e cheios de malícias. Duas vezes nos Salmos vemos
que eles declaram que “não há Deus”.
Esse é
um assunto grandioso nas Escrituras, mas quero limitar-me apenas aquilo que
nesta página introduzir, a fim de levar meus leitores a entender o que o texto
de Isaías quer ensinar. Sendo o homem inimigo de Deus, certamente ele não está
em paz com Deus. Por essa razão o próprio Deus declara esse fato em Isaías
57:21: “Para o ímpio, diz o meu Deus, não há paz”. Por fora o homem tenta dizer
que não; tenta usar de todos os meios para declarar que está tudo bem, por essa
razão ele luta para forjar uma paz que não é verdadeira, mas é falsa. Um dos
mais perigosos e fatais inimigos do homem é essa falsa paz. Conviver com ela é
como acariciar uma víbora; é como tentar encobrir uma enfermidade mortal com
aspirina. Por duas vezes o Senhor afirma no livro de Isaías que “Para o ímpio não há paz”. Em Suas
palavras o Senhor mostra que o viver do ímpio é como as ondas do mar.
Creio que é importante que a Palavra
venha sondar os corações dos leitores, para descobrir se há a paz com Deus no
íntimo, ou há uma verdadeira guerra travada no coração contra Deus. O fato é
que no texto Ele afirma categoricamente que “Não há paz para os ímpios...”. Então, se é um ímpio, o Deus que não
pode mentir afirma que não há paz. É claro que se é salvo, então não há
qualquer perigo. Os salvos têm a paz com Deus e descansa naquilo que foi feito
na cruz. É essa verdade que traz alegria vinda do céu aos corações
santificados. Fora disso tudo é engano e trapaça do pecado.
Então,
como um bom médico chegarei aos corações para sondar os corações. Os homens são
inimigos de Deus e não há um sequer que deseja ser reconciliado. Toda obra é
feita por Deus, porquanto é Ele mesmo o grande reconciliador. É obra do
Espírito despertar os pecadores, tirá-los dessa condição tão vil, dessa jornada
no pecado. É o Espírito da glória quem mostra aos homens sua condição nas
trevas, numa jornada em seus pecados que desafia o próprio Deus. Chegou o momento
para que os homens vejam sua condição, peguem suas armas de guerra e as
deponham o grande Salvador e Senhor. Ele há de pegá-las, quebra-las e lança-las
no fogo. Essa é a mensagem do evangelho reconciliador.
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RECONCILIAÇÃO
sexta-feira, 20 de setembro de 2019
PERIGOS DE UM VIVER REBELDE CONTRA DEUS (12 de 12)
“Com tudo isto ainda pecaram, e não deram
crédito às maravilhas. Por isso consumiu os seus dias na vaidade e os seus anos
na angústia” (Salmo 78:33)
OS
HORRORES VISTOS NOS ANOS: “...e os seus anos na angústia”.
Os anos na angústia, porque a vaidade
terá o controle, a fim de pensar que tudo vai muito bem. Os rebeldes contra
Deus sempre vão achar que Deus está lhes abençoando e mesmo em meio às
angústias seus corações endurecidos não percebem que estão cercados da ira de
Deus. Nos anos da angústia vem apatia; vem um consolo mortal envolver toda
alma; vem um espírito de satisfação com os momentos aparentemente melhores.
Quando Deus colocou Coré, Datã e Abirão no lugar onde sofreriam o castigo
merecido, eis que imediatamente toda compaixão que antes os envolvia foi
tirada. O patíbulo onde será executado nem sempre é visto e reconhecido pelos
rebeldes. Nem mesmo a velhice e a chegada de Jeú com sua tropa foi suficiente
para acordar uma mulher cercada pela ira de Deus (2 Reis 10). Nem mesmo a
terrível dor que afligiu Jeorão até à sua morte abalou sua vida, despertando
para o arrependimento.
Também, os anos serão envolvidos na
angústia porque a alma lá dentro começará a sentir a solidão e a miséria. Ao
abandonar o Senhor, rejeitar Sua liderança e procurar fazer o que bem quer
fazer, eis que imediatamente os sonhos da vaidade são desfeitos e em lugar
deles aparecem os pesadelos. A vida vira uma miséria porque todo fundamento do
viver começa a desmoronar. Os homens com quem se alegrava ficam distante; os
prazeres que envolvem o corpo vão sumindo; os desejos normais da vida dão lugar
às enfermidades e não há como escapar dessas coisas. A angústia que envolve a
alma nessa condição começa a mostrar que a morte está chegando e que os
inimigos, antes invisíveis começam a se aproximar para zombar do fracasso e do
terrível destino que se aproxima. Seus consoladores chegam para jogar vinagre
em suas feridas; as mensagens de conforto serão apenas de alguns momentos. A
noite virá para atormentá-lo e o dia será um refresco provisório, declarando
que está perto o dia mau.
Na angústia, porque a presença da morte
começará a chegar e anunciar que
terá que enfrentar o horror do juízo de Deus. Oh! Que tristeza! A felicidade, que tanto procurou está lhe
deixando desamparado, postando-se de longe e dizendo-lhe Adeus! Tudo está indo
embora para sempre e que o que esperava de um paraíso terrestre é rasgado para
mostrar que ele há de enfrentar a face do grande Juiz. Ora, não ouviu a palavra
de Deus, então, aquilo que foi idolatria lhe não mais lhe traz felicidade. As
preciosidades achadas nesta vida não vão livrar-lhe da desgraça que está
chegando. Agora ele percebe tardiamente que a vida é uma miséria e que há
ameaças constantes em tudo.
Só
angústia envolve sua alma, porque a vaidade lhe roubou as forças e que agora
não tem nada que possa lhe fazer forte ante o
terror da enfermidade e da morte. Aconteceu que antes brincou com Deus, zombou
Dele, desconfiou de Sua liderança e recusou Suas provisões. O que lhe espera
agora? Não é miséria? Eis aí o horror de um viver agarrado ao egoísmo e ao
prazer, sem se humilhar perante o Senhor, buscando dele a salvação.
Mas há esperança para os arrependidos,
porque as misericórdias do Senhor são a causa de não sermos consumidos. A
mulher adúltera percebeu pela graça o quanto foi louca a sua decisão de servir ao
pecado, mas foi logo atraída pelo amor de Deus e recebeu Dele o perdão e
salvação.
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quarta-feira, 18 de setembro de 2019
PERIGOS DE UM VIVER REBELDE CONTRA DEUS (11)
“Com tudo isto
ainda pecaram, e não deram crédito às maravilhas. Por isso consumiu os seus
dias na vaidade e os seus anos na angústia” (Salmo 78:33)
OS HORRORES VISTOS
NOS ANOS: “...e os seus anos na angústia”.
Como Deus consome os anos dos Seus
inimigos na angústia? Sem dúvida precisamos examinar com temor e tremor essas
verdades à luz das Sagradas Letras. Que saibamos que os princípios de Deus são
eternos; significa que o mesmo que Ele fez com aquele povo rebelde no deserto,
há de fazer com os rebeldes agora. O que os homens querem em seus corações,
certamente terão. Os rebeldes agarrarão aquilo que tanto caçaram aqui, mas o
fato é que eles verão o quanto essas coisas transformarão em angústias no
final. Não foi assim com Judas? Não foi fato que ele passou todo tempo
procurando meios de alcançar seus ideais? Ele queria dinheiro, fama e prestígio
aqui, mas no final percebeu tardiamente o quanto aquilo que tanto buscara se
tornou o peso atroz que o empurrou ao abismo.
Tomemos a vida de Urias, um dos mais
incríveis reis de Judá. Ele queria fama, sucesso, glórias e grandes conquistas.
Deus permitiu que tudo o quanto ele desejava fosse alcançado, mas no final viu
seus anos sendo corroídos na angústia de um leito numa enfermidade mortal – a lepra
– que o levou à morte (2 Crônicas 26). O coração endurecido não percebe que os
anos vão deteriorando a vida aqui. Tenho percebido o quanto a vaidade e os
desejos sensuais estão destruindo a vida de milhares aqui no Brasil. A busca
por paixões ocupou o coração de homens e mulheres, de tal maneira que eles não
querem admitir que a velhice chegou; os cabelos brancos não são vistos como
mensageiros de sabedoria. Homens e mulheres cujos corações estão endurecidos
não conseguem ver quaisquer perigos à volta. Eles querem a alegria em desfrutar
das festas, noitadas, romances sexuais; eles estão prontos a gastar fortunas com
cosméticos, para que a velhice fique distante. Eles não percebem o quanto as
angústias estão batendo às portas.
Logo chegam as angústias. E como elas
aparecem? Tentarei mostrar aqui o quanto isso funciona na sabedoria da ira de
Deus. Primeiramente a vida fica sem direção, sem uma meta, porque a vaidade fez
com que a alma perca todo senso de sabedoria. O que Deus fez com aquela
multidão de rebeldes, foi que eles ficassem rodeando pelo deserto, até que
todos morressem ali. Não era isso o que queriam? Foram rebeldes e não quiseram
marchar em obediência à voz de Deus, sob o comando do grande Senhor que os
libertou do Egito; foram arrogantes a ponto de desafiar o todo-poderoso. E
agora? Deus não os matou de uma vez; Deus concedeu o que eles queriam, mas fez
com que rodeassem o deserto até que seus corpos virassem estrumes nas areias.
Deus estava ali? Sim! Mas não em bênçãos e sim na ira Dele.
Milhares estão vivendo nessa condição,
até que as angústias apareçam. Logo percebem que estão sozinhos. Parentes,
amigos e prazeres vão embora, dando lugar as dores, gemidos, solidão, desprezo.
A miséria de um coração endurecido será mostrado numa revolta contra Deus, num
espírito de amargura e num desespero para que tudo mude. Os bens que possui
serão usados, num desejo de comprar a vaidade de volta. As vaidades aparecerão
para debochar da pessoa; elas rirão como hienas e mostrarão o quanto foi horrível
a decisão de não obedecer a Deus. As ameaças de uma morte súbita deixarão a
pessoa em suspense num ambiente indigno de confiança.
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terça-feira, 17 de setembro de 2019
sexta-feira, 13 de setembro de 2019
UM DEUS QUE TRABALHA PARA QUEM NELE ESPERA (10 de 10)
“Porque desde a
antiguidade não se ouviu, nem com ouvidos se percebeu, nem com os olhos se viu
um Deus além de ti, que trabalha para aquele que Nele espera” (Isaías 64:4)
DEUS TRABALHA
Caro
leitor, chego agora à parte final desta mensagem e minha oração é que
essas verdades cheguem ao seu coração, fortalecendo sua fé e inundando a alma
de firme confiança em Deus e em Suas promessas. Quanto mais confiarmos no
Senhor, mais nos tornaremos gigantes em prosseguir; se desviarmos e voltarmos
para buscar caminhos mais fáceis, seremos medíocres, frágeis e ridicularizados
aqui. Nós os crentes não desejamos ser anões na fé; queremos crescer e isso
implica em desenvolver essa confiança em nosso Deus. Hoje quero mostrar como
esse Deus trabalha para aquele que Nele espera, conforme o texto nos mostra.
Ele
trabalha sintonizando a alma com sua presença continuamente. Quanto mais me
aproximo do Senhor mediante o conhecimento de Sua Palavra, mais Ele se aproxima
de mim. Quanto mais me distancio Dele é sinal de que estou orgulhoso e que dependo
de mim mesmo. A graça combina com a fé e não com a nossa incredulidade. Quanto
mais arrogante eu for, mas sozinho ficarei para mergulhar em minha miséria. A
fé se aproxima de Deus, como Moisés entrava na tenda da congregação. A graça
conversa com a fé, a fé conversa com a graça. Quando a fé se aproxima é sinal
de que o crente está se sentindo fraco e precisa de Deus e assim a graça chega
para operar Sua força na debilidade daquele que se aproxima de Deus.
Precisamos
saber que a aproximação de Deus continuamente não faz parte de nossa natureza
pervertida e enganosa. Nós tendemos a querer sentir Deus, a buscar as emoções fortes.
A fé não precisa disso, ela combate contra isso e luta para detonar essas
manifestações da carne. A fé quer subir às alturas, enquanto a carne quer
descer. A fé ganha confiança à medida que avança e nega a carne, declarando
guerras às manipulações e invencionices. Quanto mais nos humilharmos e negarmos
a carne, mais fortalecidos seremos pela graça.
Também, o Senhor trabalha fortalecendo a fé e
enchendo o coração ações de graças. Não é fácil esperar em Deus, mas a vida
cristã pela fé exige disciplina. Não foi fácil para José ficar anos no
sofrimento da separação de sua família. Não é fácil separarmos de toda
confiança em nós, nos homens e neste mundo. Somos por natureza vidrados com
este sistema; somos como peixes, acostumados com a agua. Respirar a atmosfera
celestial não é brincadeira, por isso precisamos humildemente pedir ao Senhor
que em Sua graça Ele venha nos habilitar para crer melhor Nele, para subir às
alturas e de lá desprezar o mundo. Grandes homens de Deus que aprenderam a
confiar em Nele foram aqueles que reconheceram a enorme fraqueza e se
dispuseram a andar com Deus, revestindo-se de todo poder da graça.
Ele
trabalha queimando toda expectativa carnal e mundana. É claro que é de se
esperar isso. Nossas atitudes carnais aparecem como inimigos de Deus, e Aquele
que conhece nosso coração sabe bem como tratar em eliminar todo vestígio de
maldade que aparece através de nossa corrompida natureza. Quanto mais subirmos
ao monte da presença do Senhor, mais purificados estaremos dessas contaminações
mundanos. Nossos sonhos terrenos e as aspirações por riquezas, fama, sucesso,
etc. tudo isso é arrancado, para que a fé seja livre desses chumbos carnais, e
assim possamos confiar inteiramente Nele.
Finalmente, Ele trabalha ensinando a
alma a firmar-se Nele e desejá-Lo mais. O alvo da fé é conhecer melhor o
Senhor; é deseja-Lo mais; é ser semelhante a Ele e trilhar a vida aqui com Ele.
Nós veremos o Senhor no céu e seremos perfeitos lá. Aqui é nosso dever subir
mais e mais essas alturas, até que nossas vidas sejam tomadas de alegria,
prazer, exultação e verdadeira felicidade, coisas jamais conhecidas por este
mundo vil e entregue às mentiras, destinado ao fogo eterno.
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PERIGOS DE UM VIVER REBELDE CONTRA DEUS (10)
“Com tudo isto ainda pecaram, e não deram
crédito às maravilhas. Por isso consumiu os seus dias na vaidade e os seus anos
na angústia” (Salmo 78:33)
OS
CASTIGOS DE DEUS QUE APARECEM COMO BÊNÇÃOS: “...fez que os seus dias se
dissipassem num sopro...”.
Como Deus visita homens e mulheres em
Sua Ira? Como Deus faz com que os dias de alguém sejam consumidos na vaidade?
Foi isso o que Ele fez com Israel no deserto, porque tentaram a Ele, ao invés
de simplesmente obedecer. Deus faz com que os dias sejam cheios de coisas
agradáveis nos relacionamentos; haverá muitos amigos, muita felicidade
aparente; muitos elogios, etc., mas por outro lado virão inevitáveis problemas.
O povo da cidade de Siquem encheu o coração de Abimeleque de orgulho e vaidade,
quando pediu para ele ser o rei. Mas não demorou para que Deus mesmo
transformasse o sonho em pesadelo e todo povo se moveu contra Abimeleque.
Quando nossos corações não são inclinados para Deus somente, eis que nossos
relacionamentos são transformados em miséria aqui. Deus sabe como encher todo
ambiente de raízes de amarguras; Deus sabe como transformar os dias em motivos
de sofrimentos e não mais de felicidades.
Significa que a própria vaidade chegaria
para esmagar o viver, detonar a humanidade e detonar o futuro. Foi assim com
Jezabel, pois Deus não lhe arrancou a vida na mocidade, pelo contrário Deus
alongou sua vida e permitiu que ela desfrutasse de bons momentos na liderança
da nação ao lado do seu frágil e covarde marido. Deus concedeu prosperidade a
Jezabel, mas não demorou em que a vaidade detonasse seu viver. Quando isso
acontece os dias passam sem serem notados e dá a impressão que eles jamais
terão seu final; as cãs (cabelos brancos) chegam e a pessoa não percebe. Quando
Deus transforma os dias em vaidade, eis que os princípios de valores
desaparecem e a vida é levada por aquilo que é sempre agradável. Quando os dias
são mergulhados na vaidade, eis que a pessoa ignora os verdadeiros fundamentos
de sabedoria, caráter, pureza e santidade. Tais virtudes são atiradas fora como
se fossem lixo.
Oh! Quão perigosa é essa jornada, quando
homens e mulheres recusam submissão à palavra de Deus. Tenho visto isso em
nossos dias. Vejo mulheres (até mesmo as chamadas de crentes), as quais têm
sido levadas pelo programa enganoso dos direitos da mulher. Com isso elas não
percebem que seus dias estão foram entregues à vaidade; elas estão convencidas
que estão certas, de que Deus está errado em mantê-las submissas aos seus
maridos. Elas recusam isso e saem para a chamada de liberdade. Elas aparentam
felicidade, mas na realidade é uma felicidade carnal. Elas não estão aptas para
construir famílias, edificar um lar, serem conselheiras para os filhos e
construir caráter. Os dias foram atirados à vaidade em ganhar dinheiro, ter o
poder aquisitivo melhor, passear, comprar coisas, manipular o marido e
desfrutar de uma religião firmada em emoções e não na obediência à verdade.
Os
dias atirados na vaidade não podem aceitar os princípios do reino de Deus não
toleram o tomar a cruz e seguir a Cristo. É por isso que os resultados são
trágicos e a miséria vem se aproximando paulatinamente. É por isso que elas
fazem festas com a vaidade, se tornam conquistadoras e são levadas para os
perigos nas armadilhas feitas por satanás ao longo do caminho largo por onde
trilham.
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terça-feira, 10 de setembro de 2019
sexta-feira, 6 de setembro de 2019
UM DEUS QUE TRABALHA PARA QUEM NELE ESPERA (9)
“Porque
desde a antiguidade não se ouviu, nem com ouvidos se percebeu, nem com os olhos
se viu um Deus além de ti, que trabalha para aquele que Nele espera” (Isaías
64:4)
DEUS
TRABALHA
Antes de entrar no assunto final
relacionado ao tema, faço questão de frisar o fato que os que esperam no
Senhor, firmados na fé resoluta e persistente não são pessoas inativas. Digo
que é mais ficar fazendo algo na energia da carne do que realmente esperar em
Deus. É mais fácil se adiantar e tomar as providências com as próprias mãos do
que firmar-se na santa coragem de aguardar em Deus o momento Dele em agir da
maneira Dele. Para Israel, enviar os doze espias era melhor do que ficar tanto
tempo no deserto. Era preciso espiar a terra da promessa, para ver se era ou
não a terra desejável pelo povo. A natureza carnal desconfia de Deus, não crê
em suas promessas, por isso se julga melhor do que Deus. A incredulidade cega,
acha que tem visão melhor; a incredulidade frágil acredita que Deus é impotente.
A incredulidade sempre é julgada e condenada por Deus, assim como fez com
Israel, deixando que aquele povo rodeasse pelo deserto durante quarenta anos,
até que o povo ímpio perecesse.
Você não vê a fé persistente atoa.
Enquanto esperava a promessa Abraão pode peregrinar por toda terra prometida,
julgar as coisas que precisavam, punir culpados, orar por seu sobrinho, ver o
nascimento do seu filho Isaque, sepultar a esposa e depois partir para a Cidade
Celestial. Se Moisés não ficasse quarenta anos no meio dos midianitas, ele não
seria achado na humilde condição de lidar com o pobre povo escravo de Israel. A
ação da carne, por mais bela, religiosa e trabalhadora que for, não passa da
carne querendo se ostentar diante de Deus; é orgulho cheio de farrapo
desafiando a Deus. Deus permite que Seus servos fiquem por muito tempo numa
atitude que parece ser inativa e infrutífera, mas o que acontece é que ele está
sendo preparado pela graça para aquilo que Deus quer fazer. Quem faz a obra é o
Senhor; é Ele quem opera em nós e por nós; é Ele que não dorme e nem sequer
toscaneja.
Enquanto Daniel estava cercado na cova
dos leões, Deus estava agindo na vida do rei e preparando o espetáculo de juízo
contra os elementos que condenaram Daniel. No serviço do Senhor devemos saber
que está em jogo é a glória do Nome Dele e não nossas paupérrimas atuações.
Davi, enquanto estava sendo perseguido por Saul, parecia que perdia tempo. Era
ele o rei de Israel escolhido por Deus. Podia ele simplesmente liquidar o rei
Saul e ocupar o lugar dado a Ele. Mas a graça impediu que ele agisse dessa
maneira, pois sabia que o tempo era de Deus, por isso esperou o momento que
sabia ser o tempo de Deus.
Como é que Deus trabalha? Minha
esperança é que eu possa passar essas verdades com clareza a todos os meus
leitores. Aqueles que Nele esperam precisam ter um conhecimento adequado acerca
do Senhor, conforme o ensino das Escrituras. Qualquer ignorância acerca de Deus
traz consigo terríveis erros no viver e na prática. O segredo de uma fé firme
está na firme resolução de beber e banhar-se da verdade revelada que nos foi
entregue. A multidão evangélica moderna desconhece esse fato, por apanha, ao
ignorar os perigos que lhes cercam. Queremos combinar nossas atividades com o
trabalho de Deus, mas acontece que isso é engano. Naquilo que eu posso fazer,
devo me entregar para trabalhar, mas naquilo que é impossível para mim, devo
esperar em Deus. Se eu estiver na direção do carro, minha esposa ao meu lado
não pode aliar-se comigo nessa direção, caso contrário poderá acontecer um
acidente.
Esperamos em Deus enquanto agimos
fielmente naquilo que fomos designados a fazer. É meu dever ler a bíblia, orar,
testemunhar de minha fé perante os incrédulos, ordenar minha casa nos ensinos
do Senhor, cumprir meus deveres perante a sociedade, estar na igreja assistindo
os cultos com outros irmãos. Enquanto isso oro, esperando em Deus para aquilo
que não posso fazer, porque depende de Seus atos soberanos.
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PERIGOS DE UM VIVER REBELDE CONTRA DEUS (9)
“Com tudo isto
ainda pecaram, e não deram crédito às maravilhas. Por isso consumiu os seus
dias na vaidade e os seus anos na angústia” (Salmo 78:33)
OS CASTIGOS DE DEUS
QUE APARECEM COMO BÊNÇÃOS: “...fez que os seus dias se dissipassem num
sopro...”.
O que Deus fez com aquele povo que
tentou o Senhor no deserto? A resposta é que Ele fez com que seus dias fossem
dissipados na vaidade. É essa a lição que trago aos que aqui vivem desafiando a
Deus, achando que Deus vai subordinar-se aos seus caprichos terrenos. Estas
verdades solenes devem encher nossas almas de santo temor. Quando Deus faz com
que os dias de alguém sejam dissipados na vaidade, eis que todo interesse se
volta pelas coisas terrenas, pelas ambições da vida aqui; pelas alegrias
passageiras; pelas aprovações dos
homens; pelo espírito de engano em achar que a vida vai muito bem; pelos
sentimentos de que estão sendo abençoados. Ora, essa isso o que a pessoa
queria; ela desprezou as coisas eternas, desprezou no coração as maravilhas da
graça salvadora, ignorou os caminhos eternos e as promessas celestiais. Então,
a pessoa passa a ter o que realmente queria ter.
Os dias são gastos na vaidade dos
relacionamentos também. Quando desprezamos o Senhor e as maravilhas eternais da
graça, eis que imediatamente ocupamo-nos com os interesses humanos. Ao
desprezar a Deus, seus conselhos e caminhos, eis que aparece um despertamento
por relacionamentos aqui. Logo o interesse é voltado à amizade e todo sistema
de julgamento é tirado; os princípios de juízo de Deus passam a serem tratados
com desdém. Nota-se isso quando Deus julgou Coré, Datã e Abirão, abrindo a
terra e fez com eles descessem vivos para o abismo (Números 16). Logo a reação
do povo contra Deus apareceu, atacando Moisés e Arão, dizendo que eles estavam
matando o povo de Deus. Quando a alegria dos homens está voltada para os interesses
desta vida, imediatamente aparece o desprezo a Deus.
Mas a verdade é que
os resultados desse corporativismo carnal são dramáticos, pois o verso acima
deixa claro que os efeitos de perturbação surgem. Não foi assim com Abimeleque?
(Juízes 9). Ao matar seus irmãos e se aliar ao povo de Siquém, esperou apenas 3
anos e a situação de amizade ficou invertida com o ódio do povo contra ele e o
ódio dele contra os siquemitas, terminando em terrível matança de ambos os
lados.
Estamos
vivenciando isso em nossos dias, quando a multidão, tão voltada aos interesses
desta vida passageira se aliaram uns aos outros no ataque à verdade. O que
importa hoje é o que eles sentem e não a verdade revelada. Vemos o quanto os
dias dos homens hoje estão entregues aos caprichos das vaidades deles. Mas os
resultados têm sido dramáticos. Elementos fantasiados de pastores têm dominado
a vida deles, expondo aquilo que eles gostam de ouvir. Os relacionamentos de “amor,
amizades, sociabilidade, etc.” têm destruído a família, os bons conceitos de
criação de filhos, da posição da mulher e do homem, os princípios de uma
liderança piedosa da parte do homem, bons costumes e respeito, e assim por
diante. O mundo encontrou rachaduras no casco do navio e assim as aguas
lamacentas desta vida têm entrado e destruído as coisas de valores. O sorriso e
felicidade banal tentam ocultar os fracassos e as festas, divertimentos vêm
ocupar o ambiente.
Essas
coisas vêm encobrir o fato que os dias estão sendo consumidos pela vaidade. Que
o Senhor em Sua compaixão venha livrar esta sociedade desses tão terríveis
perigos!
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terça-feira, 3 de setembro de 2019
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