“Com tudo isto
ainda pecaram, e não deram crédito às maravilhas. Por isso consumiu os seus
dias na vaidade e os seus anos na angústia” (Salmo 78:33)
OS CASTIGOS DE DEUS
QUE APARECEM COMO BÊNÇÃOS: “...fez que os seus dias se dissipassem num
sopro...”.
O que Deus fez com aquele povo que
tentou o Senhor no deserto? A resposta é que Ele fez com que seus dias fossem
dissipados na vaidade. É essa a lição que trago aos que aqui vivem desafiando a
Deus, achando que Deus vai subordinar-se aos seus caprichos terrenos. Estas
verdades solenes devem encher nossas almas de santo temor. Quando Deus faz com
que os dias de alguém sejam dissipados na vaidade, eis que todo interesse se
volta pelas coisas terrenas, pelas ambições da vida aqui; pelas alegrias
passageiras; pelas aprovações dos
homens; pelo espírito de engano em achar que a vida vai muito bem; pelos
sentimentos de que estão sendo abençoados. Ora, essa isso o que a pessoa
queria; ela desprezou as coisas eternas, desprezou no coração as maravilhas da
graça salvadora, ignorou os caminhos eternos e as promessas celestiais. Então,
a pessoa passa a ter o que realmente queria ter.
Os dias são gastos na vaidade dos
relacionamentos também. Quando desprezamos o Senhor e as maravilhas eternais da
graça, eis que imediatamente ocupamo-nos com os interesses humanos. Ao
desprezar a Deus, seus conselhos e caminhos, eis que aparece um despertamento
por relacionamentos aqui. Logo o interesse é voltado à amizade e todo sistema
de julgamento é tirado; os princípios de juízo de Deus passam a serem tratados
com desdém. Nota-se isso quando Deus julgou Coré, Datã e Abirão, abrindo a
terra e fez com eles descessem vivos para o abismo (Números 16). Logo a reação
do povo contra Deus apareceu, atacando Moisés e Arão, dizendo que eles estavam
matando o povo de Deus. Quando a alegria dos homens está voltada para os interesses
desta vida, imediatamente aparece o desprezo a Deus.
Mas a verdade é que
os resultados desse corporativismo carnal são dramáticos, pois o verso acima
deixa claro que os efeitos de perturbação surgem. Não foi assim com Abimeleque?
(Juízes 9). Ao matar seus irmãos e se aliar ao povo de Siquém, esperou apenas 3
anos e a situação de amizade ficou invertida com o ódio do povo contra ele e o
ódio dele contra os siquemitas, terminando em terrível matança de ambos os
lados.
Estamos
vivenciando isso em nossos dias, quando a multidão, tão voltada aos interesses
desta vida passageira se aliaram uns aos outros no ataque à verdade. O que
importa hoje é o que eles sentem e não a verdade revelada. Vemos o quanto os
dias dos homens hoje estão entregues aos caprichos das vaidades deles. Mas os
resultados têm sido dramáticos. Elementos fantasiados de pastores têm dominado
a vida deles, expondo aquilo que eles gostam de ouvir. Os relacionamentos de “amor,
amizades, sociabilidade, etc.” têm destruído a família, os bons conceitos de
criação de filhos, da posição da mulher e do homem, os princípios de uma
liderança piedosa da parte do homem, bons costumes e respeito, e assim por
diante. O mundo encontrou rachaduras no casco do navio e assim as aguas
lamacentas desta vida têm entrado e destruído as coisas de valores. O sorriso e
felicidade banal tentam ocultar os fracassos e as festas, divertimentos vêm
ocupar o ambiente.
Essas
coisas vêm encobrir o fato que os dias estão sendo consumidos pela vaidade. Que
o Senhor em Sua compaixão venha livrar esta sociedade desses tão terríveis
perigos!
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