sexta-feira, 6 de setembro de 2019

PERIGOS DE UM VIVER REBELDE CONTRA DEUS (9)



“Com tudo isto ainda pecaram, e não deram crédito às maravilhas. Por isso consumiu os seus dias na vaidade e os seus anos na angústia” (Salmo 78:33)
OS CASTIGOS DE DEUS QUE APARECEM COMO BÊNÇÃOS: “...fez que os seus dias se dissipassem num sopro...”.
        O que Deus fez com aquele povo que tentou o Senhor no deserto? A resposta é que Ele fez com que seus dias fossem dissipados na vaidade. É essa a lição que trago aos que aqui vivem desafiando a Deus, achando que Deus vai subordinar-se aos seus caprichos terrenos. Estas verdades solenes devem encher nossas almas de santo temor. Quando Deus faz com que os dias de alguém sejam dissipados na vaidade, eis que todo interesse se volta pelas coisas terrenas, pelas ambições da vida aqui; pelas alegrias passageiras;   pelas aprovações dos homens; pelo espírito de engano em achar que a vida vai muito bem; pelos sentimentos de que estão sendo abençoados. Ora, essa isso o que a pessoa queria; ela desprezou as coisas eternas, desprezou no coração as maravilhas da graça salvadora, ignorou os caminhos eternos e as promessas celestiais. Então, a pessoa passa a ter o que realmente queria ter.
        Os dias são gastos na vaidade dos relacionamentos também. Quando desprezamos o Senhor e as maravilhas eternais da graça, eis que imediatamente ocupamo-nos com os interesses humanos. Ao desprezar a Deus, seus conselhos e caminhos, eis que aparece um despertamento por relacionamentos aqui. Logo o interesse é voltado à amizade e todo sistema de julgamento é tirado; os princípios de juízo de Deus passam a serem tratados com desdém. Nota-se isso quando Deus julgou Coré, Datã e Abirão, abrindo a terra e fez com eles descessem vivos para o abismo (Números 16). Logo a reação do povo contra Deus apareceu, atacando Moisés e Arão, dizendo que eles estavam matando o povo de Deus. Quando a alegria dos homens está voltada para os interesses desta vida, imediatamente aparece o desprezo a Deus.
Mas a verdade é que os resultados desse corporativismo carnal são dramáticos, pois o verso acima deixa claro que os efeitos de perturbação surgem. Não foi assim com Abimeleque? (Juízes 9). Ao matar seus irmãos e se aliar ao povo de Siquém, esperou apenas 3 anos e a situação de amizade ficou invertida com o ódio do povo contra ele e o ódio dele contra os siquemitas, terminando em terrível matança de ambos os lados.
Estamos vivenciando isso em nossos dias, quando a multidão, tão voltada aos interesses desta vida passageira se aliaram uns aos outros no ataque à verdade. O que importa hoje é o que eles sentem e não a verdade revelada. Vemos o quanto os dias dos homens hoje estão entregues aos caprichos das vaidades deles. Mas os resultados têm sido dramáticos. Elementos fantasiados de pastores têm dominado a vida deles, expondo aquilo que eles gostam de ouvir. Os relacionamentos de “amor, amizades, sociabilidade, etc.” têm destruído a família, os bons conceitos de criação de filhos, da posição da mulher e do homem, os princípios de uma liderança piedosa da parte do homem, bons costumes e respeito, e assim por diante. O mundo encontrou rachaduras no casco do navio e assim as aguas lamacentas desta vida têm entrado e destruído as coisas de valores. O sorriso e felicidade banal tentam ocultar os fracassos e as festas, divertimentos vêm ocupar o ambiente.
Essas coisas vêm encobrir o fato que os dias estão sendo consumidos pela vaidade. Que o Senhor em Sua compaixão venha livrar esta sociedade desses tão terríveis perigos!


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