“Mas os ímpios são
como o mar agitado, que não se pode aquietar; cujas águas lançam de si lama e Iodo.
Para os ímpios, diz o meu Deus, não há paz” (ISAÍAS 57:20,21)
INTRODUÇÃO:
Amado
leitor, uma das funções da Palavra de Deus é descobrir nosso íntimo e revelar o
que está certo ou errado lá dentro. O cristianismo atual está tão distante da
Palavra de Deus, porque tem se apoderado daquilo que o mundo oferece, a fim de
lidar com os homens. A psicologia tem largamente ocupado a verdade revelada e
não raro, o uso das sagradas letras é um meio de adaptá-la aos padrões daquilo
que o mundo atual espera. Mas como vemos, a Palavra de Deus é a espada do
Espírito; ela não é um ramalhete de flores; não é uma aspirina que tira a dor
temporariamente. Ela é uma arma de guerra contra o pecado. Mas parece que os
homens modernos são vistos como pobres criaturas, sofredoras, indignas de
tantos males pelos quais a sociedade passa.
É uma
pequena introdução, mas espero entrar no tema com sucesso. Estamos vivendo os
dias quando o espírito de uma falsa paz permeia os corações e os homens
descansam num perigoso vulcão. O fato é que a bíblia apresenta o homem como
inimigo de Deus e não como amigo. Mas a tragédia do falso evangelho é que ele
aponta o homem como amigo, religioso e que busca a Deus. Por isso tudo tem sido
feito em nossos dias para que a mensagem evangélica seja diferente, mais
aceitável e agradável ao ouvido de todos. Porém, não é isso o que a bíblia
apresenta acerca do homem no pecado. Termos fortes são usados por Deus para
mostrar que os homens estão em guerra contra Deus. Eles são tratados como
inimigos, cruéis, mentirosos e cheios de malícias. Duas vezes nos Salmos vemos
que eles declaram que “não há Deus”.
Esse é
um assunto grandioso nas Escrituras, mas quero limitar-me apenas aquilo que
nesta página introduzir, a fim de levar meus leitores a entender o que o texto
de Isaías quer ensinar. Sendo o homem inimigo de Deus, certamente ele não está
em paz com Deus. Por essa razão o próprio Deus declara esse fato em Isaías
57:21: “Para o ímpio, diz o meu Deus, não há paz”. Por fora o homem tenta dizer
que não; tenta usar de todos os meios para declarar que está tudo bem, por essa
razão ele luta para forjar uma paz que não é verdadeira, mas é falsa. Um dos
mais perigosos e fatais inimigos do homem é essa falsa paz. Conviver com ela é
como acariciar uma víbora; é como tentar encobrir uma enfermidade mortal com
aspirina. Por duas vezes o Senhor afirma no livro de Isaías que “Para o ímpio não há paz”. Em Suas
palavras o Senhor mostra que o viver do ímpio é como as ondas do mar.
Creio que é importante que a Palavra
venha sondar os corações dos leitores, para descobrir se há a paz com Deus no
íntimo, ou há uma verdadeira guerra travada no coração contra Deus. O fato é
que no texto Ele afirma categoricamente que “Não há paz para os ímpios...”. Então, se é um ímpio, o Deus que não
pode mentir afirma que não há paz. É claro que se é salvo, então não há
qualquer perigo. Os salvos têm a paz com Deus e descansa naquilo que foi feito
na cruz. É essa verdade que traz alegria vinda do céu aos corações
santificados. Fora disso tudo é engano e trapaça do pecado.
Então,
como um bom médico chegarei aos corações para sondar os corações. Os homens são
inimigos de Deus e não há um sequer que deseja ser reconciliado. Toda obra é
feita por Deus, porquanto é Ele mesmo o grande reconciliador. É obra do
Espírito despertar os pecadores, tirá-los dessa condição tão vil, dessa jornada
no pecado. É o Espírito da glória quem mostra aos homens sua condição nas
trevas, numa jornada em seus pecados que desafia o próprio Deus. Chegou o momento
para que os homens vejam sua condição, peguem suas armas de guerra e as
deponham o grande Salvador e Senhor. Ele há de pegá-las, quebra-las e lança-las
no fogo. Essa é a mensagem do evangelho reconciliador.
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