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sábado, 1 de março de 2014

FORNALHA DE FERRO



                                           
Mas o Senhor vos tomou e vos tirou da fornalha de ferro do Egito, para que lhe sejais povo de herança, como hoje se vê” (Deuteronômio 4:20).
         Caro leitor que ama a Palavra de Deus, a linguagem de Deus no Velho Testamento para referir à situação do Seu povo no Egito é de incrível revelação a nós. Ele salientou isso porquanto aquele povo ousava desafiar de forma ingrata o Senhor, com suas atitudes de rebelião, amargura. Essas repetições vinham instalar temor e salientar submissão e obediência à liderança do Senhor.
         Mas, mais do que isso essa verdade a respeito da “fornalha de ferro” vem mostrar a nós que a condição do homem no pecado e nessa prisão mundana é incompreensivelmente pior do que aquilo que os judeus passaram sob o cetro do perverso Faraó. Precisamos saber o que está por detrás de toda essa aparência; o real significado da força incrível da graça para arrancar pecadores deste mundo. Enquanto no Egito toda tirania vinha do coração maligno e perverso de um homem, no pecado os pecadores estão sob o comando de um coração maligno, sendo que  cada ser humano é como se fosse um Faraó em sua resistência a Deus. No pecado os homens também estão sob o poder da morte, pois cada partícula do homem nada conhece da vida que há somente em Cristo. Eles estão mortos, por essa razão tudo neles funciona ao contrário, sendo que recebem energia do espírito que opera nos filhos da desobediência (Efésios 2:2). Mais do que isso, o poderio de satanás é aterrorizante, porque em sua capacidade ele faz de cada ser humano um serviçal para a construção do seu império de trevas. Homens e mulheres circulam neste mundo e peregrinam aqui carregando “tijolos, pedras, ferro, etc.” servindo com prazer o pai da mentira (João 8:44).
         Os homens estão aprisionados na real fornalha de ferro. Que terror opera neste mundo! Os homens iludidos e enganados não percebem, a não ser numa visitação misericordiosa de Deus que não passam de prisioneiros e que estão marcados e sentenciados à prisão de sofrimento eterno. Ora, a linguagem do Velho Testamento é apenas simbólica para que compreendamos o real significa da depravação total; do ódio feroz do pecado contra Deus; de um mundo chefiado por poderes terríveis, diante dos quais os homens não passam de vermes.
         Mas, satanás tudo tem feito para modificar essa linguagem, especialmente com esse cerco evangélico. Retiraram a “fornalha de ferro” e agora não tem mais fornalha, mas sim um lindo paraíso feito de plástico. Tudo agora está sendo feito para demonstrar um mundo melhor; o tirano desapareceu e agora vemos alguém que visa trazer conforto, consolo ao mundo e oferecer um cenário mais bondoso, procurando descobrir o que há de melhor no ser humano. Agora os homens precisam de um salvador diferente; precisam de um salvador mais humano, e mais sociável. Não há mais qualquer censura, porque não existe perversidade. O mal não é tratado como mal; as abominações devem ser encaradas como direito de todos e não há mais lugar para fazer qualquer julgamento.
         Caro leitor, a palavra santa não ficou rouca; a bíblia não está emudecida. O silencio dos pastores e pregadores não significa mudança no céu. O nosso Senhor é o mesmo e Sua Palavra imutável prossegue falando, gritando, orando, ameaçando e chamando os pecadores ao arrependimento! O Senhor continua sua obra de abrir os olhos e mostrar aos homens que eles são escravos do pecado e que essa escravidão é terrível, com consequências eternas! A mensagem continua afirmando que Deus montou Seu perfeito sistema para resgatar homens e mulheres, pois enviou Seu Salvador ao mundo. Ele veio e se entregou na cruz a fim de comprar para Si um povo especial (Tito 2:14). Ele veio para arrancar pecadores deste sistema maligno e pervertido (Gálatas 1:4). Veio para mostrar Seu reino de amor e encher o céu com filhos de Deus, homens e mulheres nascidos de novo e feitos novas criaturas.
         Caro leitor, você não foi retirado dessa “fornalha de ferro”? Hoje é o momento para se entregar a Cristo de todo coração e ser liberto de uma vez por todas.

domingo, 6 de outubro de 2013

A FÉ TRIUNFANTE (4)




“Bendize, ó minha alma, ao Senhor, e tudo o que há em mim bendiga o seu santo nome” (Salmo 103:1)
O PERFIL DA FÉ TRIUNFANTE:
         Conheçamos amigo leitor, a verdadeira fé, a fé triunfante, em contraste com aquilo que é tão divulgado em nossos dias. A falsa fé criou seu próprio avivamento, acendeu seu fogo estranho e promoveu seu sistema teológico fundamentado na vaidade do coração humano. No salmo 103 a fé firme que tem como fundamento a cruz aparece saudando os santos de Deus e convidando a todos os fiéis servos do Senhor para que sigam a mesma trilha que os santos do passado seguiram.
         Na meditação anterior vimos que a fé bíblica é espiritual, dada pela força da graça no coração do homem salvo. Isso significa que não vem do homem natural, mas sim daquele que foi o perfeito homem, o Autor e consumador da nossa fé (Hebreus 12:2). O homem mundano e carnal considera a fé cristã loucura, e a fé cristã, por seu lado considera a mentalidade religiosa do homem natural puramente superstição. O homem natural é cego e surdo para as realidades eternais, por isso transita sobre as Escrituras insensatamente, buscando passagens que realcem seus anseios carnais.
         Notemos bem no Salmo 103 que não existe qualquer insanidade na genuína fé, porquanto ela transita, por assim dizer, com pé no chão; ela rege a alma fazendo-a subordinada à liderança de um Deus misericordioso. A fé tira a alma da inclinação natural à desgraça, de viver na lamúria, chafurdada na desconfiança, na amargura e no prazer pela miséria. Percebamos, entretanto, que não há qualquer indício desse positivismo que passa por cima das realidades da vida. A fé dispensa o curso deste mundo conforme a mentalidade pagã e conforme as mentiras tão impregnadas na forma de pensar dos homens. A fé vê Deus à frente em Sua glória e majestade, tendo a força da graça como fundamento. Ela inspira-se no triunfo da cruz, num Senhor que pela misericórdia conquistou uma tão grande salvação para os perdidos, e que abriu o caminho rumo à glória eterna. A fé viaja para a Nova Jerusalém e convoca a alma a seguir o rumo certo do seu dever perante Deus nas emoções, no pensamento e na determinação.
         Outro detalhe que deve nos impressionar com respeito àquilo que vemos no exercício da fé, conforme o Salmo 103, é que ela está acima de toda e qualquer tempestade terrena. Ela vislumbra a vida aqui não com sonhos, conforme a proposta da fé tão promulgada em nossos dias. A fé cristã não visa uma melhora aqui, não tem projeto para essa vida passageira. Seu objetivo é manter-se inclinada e subordinada ao Deus que lhe salvou, por isso tudo deve funcionar assim: “Bendize, ó minha alma, ao Senhor...!”. Não foi assim com Jó? As procelas do inferno passaram, varrendo tudo aquilo que parecia paraíso aqui. Aquele que era príncipe no meio dos homens tornou-se um pobre e miserável, aparentemente digno de dó. Por fora toda sua vida estava em pedaços, como caco de barro, mas a fé estava firme e resolutamente de pé: “O Senhor deu, o Senhor tomou; bendito seja o Nome do Senhor”. Que choque para a famosa fé natural! Brilhou o ouro puro celestial! Era tudo escuridão ao derredor, mas a luz brilhava para cima. Glórias ao Senhor! Quem pode entender a fé cristã? Quem pode perscrutar e avaliar a obra que a graça faz no coração do pecador?
         Prezado leitor, você conhece o caminho da genuína fé? Observe bem o Salmo 103, a voz desse Salmo fala em seu coração? Houve um dia o encontro entre você e o Deus de toda misericórdia? Você um dia foi humilhado para reconhecer que todo seu merecimento era o inferno? Pode você agora, mediante a abundante força da graça andar conforme manda esse Salmo? Ou você tem descido às profundidades da depressão e do desespero por não está conquistando nesta vida tudo aquilo que tanto ambicionava possuir?

sábado, 5 de outubro de 2013

A FÉ TRIUNFANTE (3)




“Bendize, ó minha alma, ao Senhor, e tudo o que há em mim bendiga o seu santo nome” (Salmo 103:1)
O PERFIL DA FÉ TRIUNFANTE:
         Prezado leitor, prossigamos em conhecer a graça triunfante no Salmo 103. A situação deste mundo está ficando cada vez mais agonizante. Cada vez mais aumenta a força do pecado, e satanás manifesta sua fúria contra tudo aquilo que vier a opor-se aos seus planos. Mesmo em face de toda essa manifesta agonia, o mundo aparece para propor uma felicidade às multidões, especialmente na área religiosa, mediante o pensamento sempre positivo de que o amanhã vai melhorar. Milhares caíram nesse conceito errôneo e anti-bíblico da fé natural. Que caminho perigoso! Milhares têm desafiado a Deus dizendo: “Eu não aceito isso!”; ou “está ordenado, em nome de Jesus!”.
         Prezado leitor, a fé bíblica trilha por um caminho completamente diferente, contrário aos padrões daquilo que a religião moderna tem proposto ao povo. Agora nosso trabalho consiste em aprofundar um pouco no exame desse Salmo. Não passemos por cima do texto, ignorando a profundidade de seus ensinos, porque a Palavra de Deus não funciona com magia. Ela requer da parte do homem submissão e respeito ao Deus que fala. Não façamos do Livro de Deus nosso “trevo da sorte”, tentando achar aqui e ali um pedacinho de “retalho” bíblico que venha favorecer minha sorte.
         Cuidemos em observar a fé triunfante, porquanto ela aparece em plena ação no verso 1: “Bendize, ó minha alma, ao Senhor, e tudo o que há em mim bendiga o seu santo nome”. Impressionante! Mas você pergunta: “Cadê a fé? Não a vejo nesse verso”. Pois é amigo leitor, ela aparece no texto dando ordens à sua própria alma: “Bendize, ó minha alma!”. Eis aí o perfil do genuíno crente. A fé para ele não um tipo de balão inflado que o leva às alturas de uma vã confiança, achando que agora tem um Deus maravilhoso para sua vida. A fé tem o Senhor como Soberano, digno de adoração, respeito, amor, reverência e temor. Paulo ensina isso em Filipenses 2:12: “...efetuai a vossa salvação com temor e tremor...”. Paulo não está incentivando a arrogância espiritual mostrada nas atitudes de muitos hoje. O crente é chamado para um viver obediente em temor e tremor. Foi exatamente isso o que ocorreu no dia do Pentecoste em Jerusalém. Três mil almas foram se converteram ao Senhor. É dito que: “...Em cada alma havia temor...” (Atos 2:43). A fé caminha pela vereda da humilhação e dependência de Deus.
         Voltemos ao texto: “Bendize, ó minha alma ao Senhor...”. Notemos bem que a fé é um milagre, ela vem de Deus ao coração do pecador arrependido. Do contrário é impossível para qualquer individuo fazer o que a fazer o que a fé ordena à alma a fazer. O homem no pecado é orgulhoso, altivo, arrogante, prepotente e desobediente a Deus. Não há qualquer interesse num homem não regenerado para cada dia, cada instante da vida submeter sua alma à tremenda disciplina de dar a Deus a honra, a glória e o louvor que somente a Ele são devidos. Toda tentativa é inútil, pois isso não algo de um momento emocional, de um louvor frenético. A fé não vive de fogo estranho, porquanto a fé genuína habita continuamente no coração do salvo. É a chama que não se apaga; é aquilo que faz o crente andar em pleno triunfo: “Bendize, ó minha alma!...”. Veja amigo, não é algo do homem! É a fé que vem do grande Autor e consumador da nossa fé (Hebreus 12:2). Notemos o que diz o autor de um belo hino:
                            Amavas-me Senhor, no fundo de meu peito
                            Brilhou a doce luz do meu Consolador
                            E com promessas mil do teu amor perfeito
                            Nasceu em mim a fé em que hoje me deleito
                            Meu Deus, que amor! Meu imenso amor!

sexta-feira, 4 de outubro de 2013

A FÉ TRIUNFANTE (2)




“Bendize, ó minha alma, ao Senhor, e tudo o que há em mim bendiga o seu santo nome” (Salmo 103:1)
INTRODUÇÃO:

         Prezado leitor, na introdução do tema acerca da fé triunfante, estou tentando mostrar quão enorme é a diferença entre a fé que vem de Deus e a fé que vem do homem. Notemos bem o caminho pelo qual percorre a genuína fé cristã. Ela habita em corações compungidos de homens e mulheres que caíram aos pés do Rei da Glória. Percebamos que a fé continua trilhando a vereda da humildade e dependência de Deus. Ela não tem um mero lampejo na salvação, porquanto a vida começa pela fé e continuará pela fé até o fim da jornada do justo: “Porque no evangelho é revelada, de fé em fé, a justiça de Deus...” (Romanos 1:17).

         Amigo leitor, nunca a fé genuína terá qualquer conceito elevado de si mesma. A fé sempre engrandece a graça, porquanto sabe que é o que é pela visitação de Deus, e não tem onde se gloriar, senão no fato que Cristo morreu em seu lugar. Eis aí a confissão que brota dos lábios que um dia invocaram o Nome do Senhor para alcançar a salvação. Notemos como Deus imprimiu a genuína fé no coração de Rute (Rute 1). A graça desmanchou todo mundanismo e carnalidade na vida daquele jovem viúva, que conheceu o verdadeiro Deus na vida de sua sogra. A fé revelou uma vida de exemplo de verdadeira abnegação, fazendo dessa mulher exemplo de virtuosidade.

                Ora, a bíblia inteira é a exposição da fé, especialmente os salmos. Notemos a linguagem dos santos de Deus enfrentando as hostes inimigas neste mundo. Curvemo-nos diante da confissão de fé do justo Jó, fazendo estremecer todo império inimigo e abalar o reino enganador do diabo. Porém, quero tomar o Salmo 103 e convido meus leitores para que juntos admiremos a fé; que averigüemos bem, se o que habita em nós realmente veio de Deus; se é feito do ouro celeste, ou nada mais é do que produto da carne que, a semelhança de palha sucumbirá no fogo da visitação divina.
         Imediatamente brilha a luz da verdadeira fé nesse maravilhoso Salmo! De que maneira? Primeiramente vemos a fé ousadamente está curvada e submissa à Soberania de Deus: “Bendize ó minha alma ao Senhor...”. Que diferença da fé tão apregoada em nossos dias pelos falsos profetas! A fé que oriunda do coração corrompido luta para fazer de Deus um subserviente do homem. A fé que nasce do coração humano diz no íntimo: “Bendize a minha alma, ó Deus! Não é exatamente o que vemos hoje? A multidão celebra sua própria dignidade e grandeza e Deus tem sido visto como um patético ser que mira, impressionado a “majestosa e grandiosa fé”.
         Em segundo lugar, a fé é vista em plena guerra, ativamente envolvida numa tremenda batalha! Contra quem? Em nada é comparada à ferocidade e voracidade da fé moderna que vive laçando e amarrando diabos e demônios e banindo todas as barreiras das dificuldades materiais dos homens. A barreira tremenda que a fé genuína encontra na peregrinação é quem? Ora, é a própria natureza corrompida do homem. Por essa razão é que trabalha contra as inclinações preguiçosas, vaidosas, ingratas e arrogantes. A fé traz a alma perante o Rei e ordena-lhe submissão, respeito, reverência, piedade e adoração diariamente no viver ao Senhor: “Bendize, ó minha alma...!”.
         Meu amigo, o que pulsa espiritualmente em seu coração? Foi algo produzido pelo Espírito de Deus mediante a verdade do evangelho, ou foi uma mera chama acesa pelos homens? Aquilo que você intitula de FÉ, tem levado sua vida a um caminhar de humildade e de dependência de Deus e da Sua Palavra? Se começou pelo ouvir do evangelho da glória de Cristo, certamente continuará e nada pode desmanchar o ouro puro e provado, dado ao povo santo pelo Autor e consumador da nossa fé.