quarta-feira, 14 de abril de 2021

VIVENDO À LUZ DA ESPERANÇA (6)


“E a si mesmo se purifica todo o que nele tem esta esperança, assim como ele é puro” (1 JOÃO 3:3)

O PROCESSO DA PURIFICAÇÃO:        “A si mesmo se purifica...”

        Seguindo o ensino que o Espírito Santo que comunicar a nós, precisamos saber à luz de toda Escritura o que realmente significa o trabalho de purificação. Precisamos saber quais são os perigos que envolvem, antes de saber realmente a lição positiva. Cuidemos com o farisaísmo. Nosso Senhor sempre confrontou com o sistema criado pelos fariseus em sua religião que amplamente dominava o povo de Israel naqueles dias. Nem todos os fariseus eram elementos hipócritas, mas a maior parte sim, pois traziam consigo uma aparência de piedosos, puros e espirituais, quando por dentro eram elementos perigosíssimos. Não pensemos que o farisaísmo morreu, porque é algo que advém do coração corrompido do homem no pecado. O farisaísmo consiste em mostrar por fora uma espiritualidade que não existe no coração. Nosso Senhor comparou os fariseus com o sepulcro caiado, pois por fora está belo, mas por dentro só há imundície e ossos.

        O mundo está cheio de religiões fabricadas por elementos que se ocupam com essa purificação da aparência e os líderes são espertos em dominar as pessoas, mantendo-as sob controle deles. Também, tais sistemas são extremamente atraentes à natureza carnal, pois dá impressão de que a pessoa realmente agrada a Deus, quando realmente está agradando a si mesma. Vemos com clareza que os religiosos judeus normalmente viviam da aparência do farisaísmo e quando nosso Senhor arrancava a “capa religiosa” deles, o resultado era um ódio extremo que irrompia dos seus corações pervertidos. Já lidei com isso e devemos saber o quanto o evangelho moderno cria essa capa. É mais fácil lidar com os homens do mundo, os quais nada têm com religiões, do que com elementos cheios desse espírito dos fariseus. Eles normalmente são zelosos, mas esse zelo não tem em vista a glória de Deus nem o bem do próximo, mas sim seus interesses carnais.

        Cuidemos com esse aparato de espiritualidade forjado pela natureza enganosa dos homens. Nosso Senhor sempre entrou em confronto com elementos assim e por não ser sua hora ele não foi assassinado. Embora fosse um homem com motivações sinceras em sua religião dos fariseus, Saulo de Tarso mostrava o que realmente é um fariseu no íntimo e como estava disposto a encontrar o Nazareno com seus discípulos, a fim de silencia-los com a prisão ou mesmo com a morte. Quando ele se converteu, então a capa de espiritualidade foi tirada dos seus antigos colegas e prontamente estavam prontos a jurar Saulo de morte, assim como fez com Estêvão. Todo pastor sincero sabe o quanto o farisaísmo é perigoso em sua igreja. Aqueles que querem viver a viver para agradar o Senhor no coração prefere a compreensão das santas doutrinas da graça no viver. O farisaísmo sempre procurou e procura se alicerçar em passagens bíblicas. Os fariseus naquele tempo fundamentavam seus ensinos na lei de Moisés, mas o faziam de forma errada e com motivações perversas contra a população. O farisaísmo sempre há de produzir hipócritas, fujamos disso. Nosso Senhor mostrou que o serviço daqueles homens ao ensinar os homens redundava em elementos herdeiros do inferno duas vezes.

        Nosso trabalho consiste em buscar a purificação no coração e quando fazemos isso, tudo por fora toma seu devido lugar. O crente que se purifica no coração à cada dia, há de mostrar o quanto é puro por fora. Cuidemos para que não vivamos mumificados neste. O mundano e incrédulo vive da aparência, os crentes não. Queremos lidar com o homem do coração, porque é ali que está o que Deus realmente vê. Se tentarmos reger nossa vida cristã na aparência, seremos críticos e sempre censuraremos os outros pela visão externa das pessoas, para nosso prejuízo e o prejuízo do nosso próximo.


Nenhum comentário: