“E
a si mesmo se purifica todo o que nele tem esta esperança, assim como ele é
puro” (1 JOÃO 3:3)
O
PROCESSO DA PURIFICAÇÃO: “A si
mesmo se purifica...”
Seguindo
o ensino que o Espírito Santo que comunicar a nós, precisamos saber à luz de
toda Escritura o que realmente significa o trabalho de purificação. Precisamos
saber quais são os perigos que envolvem, antes de saber realmente a lição
positiva. Cuidemos com o farisaísmo. Nosso Senhor sempre confrontou com o
sistema criado pelos fariseus em sua religião que amplamente dominava o povo de
Israel naqueles dias. Nem todos os fariseus eram elementos hipócritas, mas a
maior parte sim, pois traziam consigo uma aparência de piedosos, puros e
espirituais, quando por dentro eram elementos perigosíssimos. Não pensemos que
o farisaísmo morreu, porque é algo que advém do coração corrompido do homem no
pecado. O farisaísmo consiste em mostrar por fora uma espiritualidade que não
existe no coração. Nosso Senhor comparou os fariseus com o sepulcro caiado,
pois por fora está belo, mas por dentro só há imundície e ossos.
O
mundo está cheio de religiões fabricadas por elementos que se ocupam com essa
purificação da aparência e os líderes são espertos em dominar as pessoas,
mantendo-as sob controle deles. Também, tais sistemas são extremamente
atraentes à natureza carnal, pois dá impressão de que a pessoa realmente agrada
a Deus, quando realmente está agradando a si mesma. Vemos com clareza que os
religiosos judeus normalmente viviam da aparência do farisaísmo e quando nosso
Senhor arrancava a “capa religiosa” deles, o resultado era um ódio extremo que
irrompia dos seus corações pervertidos. Já lidei com isso e devemos saber o
quanto o evangelho moderno cria essa capa. É mais fácil lidar com os homens do
mundo, os quais nada têm com religiões, do que com elementos cheios desse
espírito dos fariseus. Eles normalmente são zelosos, mas esse zelo não tem em
vista a glória de Deus nem o bem do próximo, mas sim seus interesses carnais.
Cuidemos
com esse aparato de espiritualidade forjado pela natureza enganosa dos homens.
Nosso Senhor sempre entrou em confronto com elementos assim e por não ser sua
hora ele não foi assassinado. Embora fosse um homem com motivações sinceras em
sua religião dos fariseus, Saulo de Tarso mostrava o que realmente é um fariseu
no íntimo e como estava disposto a encontrar o Nazareno com seus discípulos, a
fim de silencia-los com a prisão ou mesmo com a morte. Quando ele se converteu,
então a capa de espiritualidade foi tirada dos seus antigos colegas e
prontamente estavam prontos a jurar Saulo de morte, assim como fez com Estêvão.
Todo pastor sincero sabe o quanto o
farisaísmo é perigoso em sua igreja. Aqueles que querem viver a viver para
agradar o Senhor no coração prefere a compreensão das santas doutrinas da graça
no viver. O farisaísmo sempre procurou e procura se alicerçar em passagens
bíblicas. Os fariseus naquele tempo fundamentavam seus ensinos na lei de
Moisés, mas o faziam de forma errada e com motivações perversas contra a
população. O farisaísmo sempre há de produzir hipócritas, fujamos disso. Nosso
Senhor mostrou que o serviço daqueles homens ao ensinar os homens redundava em
elementos herdeiros do inferno duas vezes.
Nosso
trabalho consiste em buscar a purificação no coração e quando fazemos isso,
tudo por fora toma seu devido lugar. O crente que se purifica no coração à cada
dia, há de mostrar o quanto é puro por fora. Cuidemos para que não vivamos
mumificados neste. O mundano e incrédulo vive da aparência, os crentes não.
Queremos lidar com o homem do coração, porque é ali que está o que Deus
realmente vê. Se tentarmos reger nossa vida cristã na aparência, seremos
críticos e sempre censuraremos os outros pela visão externa das pessoas, para
nosso prejuízo e o prejuízo do nosso próximo.
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