“Enquanto calei os
meus pecados, envelheceram os meus ossos, pelos meus constantes gemidos todo o
dia. Porque a tua mão pesava dia e noite sobre mim, e o meu vigor se tornou
como sequidão de estio” “Salmo 32:3,4)
AS TRISTES CONSEQUÊNCIAS: “Enquanto
calei os meus pecados envelheceram os meus ossos...”
Vou mais longe ao afirmar que as
consequências de calar o pecado no íntimo traz sofrimentos no corpo. A razão
maior é que o pecado não opera felicidade, mas sim a morte. O que acontece é
que o enganoso pecado diz no íntimo que ele faz a pessoa feliz e que Deus não
está vendo o que está oculto no íntimo. Outra lição é que o pecado é um
verdadeiro terror para o corpo. Quando Deus fez o modelo do corpo de Adão no
Éden, não o fez para a habitação do pecado. Um copo descartável não foi feito
para colocar nele gasolina, por exemplo. O combustível simplesmente contorce o
copo que foi feito para beber agua ou refrigerante e que logo é descartável.
O pecado no corpo é quem trouxe com
efeito as terríveis e inúmeras enfermidades que tantos males, dores e mortes
tem causado à raça. Muitas enfermidades que o mundo declara ser apenas
problemas mentais, na realidade são ocasionadas por pecado guardado no íntimo.
O que o salmista experimentou, ele expõe numa linguagem que explica tudo: “...envelheceram
os meus ossos...”. Aliás, a linguagem claramente mostra o que acontece com a
terra quando não recebe chuva, não há sinal de vida, pois tudo morre ao derredor.
É assim que ocorre com o homem que guarda o pecado no íntimo, pois não terá no
íntimo, na alma um ambiente salutar, marcado por fruto. Por fora poderá dizer
que está tudo bem, mas o fato é que não haverá dentro dele os benefícios resultantes
de uma alma sadia, que recebe bênçãos derivadas do céu.
É sentida a angústia no físico. O corpo
não pode sofrer a presença do pecado sobre si. No texto vemos como o salmista
diz que seus ossos se envelheceram. Nossos ossos são colunas do corpo, mas o
que o pecado faz é enfraquecer tais colunas. Os resultados do pecado não
aparecem com meras enfermidades físicas, porque atingem o corpo e alma, o homem
completo é atingido. Manifesta em doenças, depressão, fuga, violência,
rebelião, perseguição aos verdadeiros crentes, busca de alívio por meio de
mentiras religiosas. Nota-se que a ausência de “chuvas” no íntimo torna todo
ser do homem num ambiente que em nada irá produzir de bênçãos. Devemos lembrar
que foi o que aconteceu com o rei Davi, porque seus atos perversos retirou dele
todo poder de amar, julgar e proteger sua família e o povo de Israel. Foi assim
também com o rei Asa, porquanto, ao ouvir que iria sofrer consequências no
governo por não buscar o socorro de Deus, mas sim dos homens, ele imediatamente
mostrou sua raiva contra o profeta e contra alguns do povo.
Não podemos imaginar o que pode
acontecer quando um homem ou mulher silencia sua maldade no íntimo. Perante
Deus e Sua palavra ele se torna um fugitivo que tenta achar refúgio na
escuridão. O que vemos hoje são homens e mulheres, os quais devido as maldades
abrigados no íntimo estão mostrando as faces de assassinos, covardes, sem
qualquer sentimento natural. As notícias correm céleres hoje, mostrando homens
que se transformam em feras, matando filhos, esposas e outros atos ainda piores.
O que podemos dizer sobre isso? Há esperança? Claro! O Deus de misericórdia
está em plena ação. Aquele que derramou chuva de compaixão pela cidade de
Nínive (Jonas 4), porventura não há de ter compaixão desta atual geração
marcada por atos tão pervertidos? Crentes, curvemos perante o Senhor em sincera
atitude de contínua confissão. Aproveitemos o amor, bondade, cuidado, compaixão
e ternura do Senhor, para nosso bem, enquanto aqui vivermos
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