“Enquanto calei os
meus pecados, envelheceram os meus ossos, pelos meus constantes gemidos todo o
dia. Porque a tua mão pesava dia e noite sobre mim, e o meu vigor se tornou
como sequidão de estio” “Salmo 32:3,4)
A ORIGEM DA
INFELICIDADE: “Enquanto calei os...”
Outro detalhe que precisamos saber é que
Deus sempre há de focalizar Sua verdade no coração. Infelizmente muitos pastores hoje, ou lidam com a mente ou
com os sentimentos e isso é tremendamente
prejudicial. A mensagem do evangelho deve invadir todo ser do homem,
caso contrário não haverá conversão sincera. O fato que alguém sabe algo das
letras bíblicas, doutrinas preferidas, ou se sente emocionado no ambiente
religioso, não significa que a pessoa entendeu no coração. Israel entendia bem
os ensinos de Moisés e lia muito os escritos dos profetas, mas nada disso
chegou ao coração deles, por isso, a idolatria estava gravada nas paredes do
coração (Jeremias 17:1). Então, precisamos saber como opera o pecado no íntimo.
1. Eles são meus companheiros desde quando
fui concebido. O pecado não me tomou, assim que fui conscientizado de minha
vida e responsabilidade aqui. Fomos gerados no pecado, entramos no mundo com
esse sócio do mal, e ele faz parte da
minha vida em todas as áreas para
manobrar meu viver e orientar-me naquilo
que devo fazer e nas minhas decisões. Esse é meu amigo de peito, no qual
tenho real prazer. O pecado é um amigo forte, invisível e capaz de me guiar, dando a impressão de que
sou feliz e bem-aventurado na jornada
por este mundo. Não tem uma companhia mais graciosa para o homem do que o
pecado. Ele comanda por fora que meus interesses internos sejam concebidos e
apreciados. Ele me concederá os amigos que quero aqui e que me farão sentir
feliz.
2. O pecado é aquilo que aqui hei de
amar. O pecado requer toda minha devoção consagração, ele não tolera outro amor
e o que tenho no viver terreno é fruto do pecado. Ele não tolerará qualquer
vínculo com o bem e nem mesmo poderei pensar em algo que venha de Deus. A força concedida pelo pecado
tem em vista minha obediência servil à iniquidade. Mesmo que eu caminhe aqui
pelo caminho normal da vida, isso servirá apenas para me manter ocupado,
achando que nada há de errado. O pecado consegue dissipar toda aparência do mal
e consegue evitar que eu veja o seu salário – a morte como real efeito dele
mesmo. O amor do pecado traz consigo benefícios terrenos que me darão a
impressão que sou feliz e que tudo vai dar certo. Além disso, meu amor é tão
grande pelo pecado que procuro mantê-lo oculto e não permitirei que ninguém
mexa com ele. O bem amado no meu ser é meu protetor, meu ídolo e me fornece
tudo o que preciso aqui, a fim de servi-lo.
3. É
o pecado que me dá todo incentivo a viver como vivo. No viver natural é o
pecado um ser que parece gracioso e poderoso. O pecado me abre os olhos para
ver a vida incrivelmente bela ao derredor. O pecado me encurrala horizontalmente,
de tal maneira que sou atraído pela felicidade, riqueza e paixões.
Verticalmente o pecado me faz olhar do
sol para baixo e me faz apaixonar por sonhos e ideais. O pecado não me deixa
sem o sentido religioso da vida, mas ele cria sua divindade que realmente acho que preciso. O pecado me faz
realizado com a presença de um suposto deus, o qual me promoverá a sensação de
realização na vida. O pecado me ilude de tal maneira que pode me levar à buscar a excelência no viver, sem
que eu perceba os reais e eternos
perigos que envolvem minha alma e
meu destino eterno.
Para Zaqueu, a vida caminhava muito bem
e nem sequer importava com o que falavam dele, servindo os romanos com
cobrança de impostos. Até que Cristo entrou em sua casa e em seu coração, a fim
arrancá-lo do poder e tirania do pecado
para sempre.
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