sexta-feira, 21 de fevereiro de 2020

A GRANDE FESTA DA FÉ (7)


                              
“Celebrai com júbilo ao Senhor, todos os moradores da terra” (Salmo 100:1)
A POSTURA DA FÉ NA CELEBRAÇÃO: “...com júbilo...”
        Celebremos o fato que Ele está completando Sua igreja e há de buscá-la. Quão grande é o número dos Seus eleitos! Quando vemos a história desde a queda, sabemos bem que aprouve o Senhor encher o céu de homens e mulheres, os quais na eternidade foram escolhidos e que pelo sangue do Cordeiro foram comprados. O evangelho bendito está chamando essas almas no mundo inteiro, e logo chegará a manhã bendita, quando a população santificada há de lotar a cidade santa com os milhões que são chamados pelo Filho de: “Benditos do meu Pai”. A igreja tão cheia de esperança celebra essa festa e canta os hinos de louvor de antemão, dizendo que todos estão prontos para saudar o Rei.
        O texto do Salmo 100 mostra que devemos agir com postura de vitoriosos nessa santa festa de celebração: “...Com júbilo...”. No mundo há júbilo com suas festas que murcham com o tempo. Por seis meses o rei Assuero fez o povo do seu reino conhecer a grandeza de um rei sábio e generoso do império Persa (Ester 1). Saudamos a chegada de grandes nomes da política, como jubilava a população que recebia os heróis de guerra quando retornavam vencedores. Por que o povo de Deus deve silenciar-se? Por que devemos ser tímidos em nossos corações? Não somos o povo que pertence ao Rei dos reis e Senhor dos senhores? Não somos nós, pelo novo nascimento os filhos do Rei? Não somos nós os bem-aventurados, por ter sido os escolhidos antes da fundação do mundo? A igreja emudecida e tímida é motivo de zombaria de um mundo derrotado, mas que insiste em festejar suas ilusões.
        Nosso júbilo está no fato que o Senhor é nosso Deus e que, com amor eterno veio nos salvar. Não houve nenhum motivo em nós mesmos para isso; não pagamos para sermos Dele; não fomos alcançados por sermos um povo diferenciado, porque é claro que viemos de um Adão caído no pecado e provamos isso pela nossa vã maneira de viver. A igreja vive a história de um amor unilateral, porque em nada amamos o Senhor; em nada nós tivemos qualquer interesse por Ele. Consideramos sim o fato que Ele veio buscar e salvar quando éramos perdidos. Quando ouvimos essa história de amor, nossa reação de louvor e de amor a Ele foi algo que envolveu nosso ser completamente. Assim que recebemos a vida que há Nele, então podemos nós manifestar os sinais dessa vida manifestada na fé que avança na direção certa.
        Então, há júbilo no coração salvo! Quando os santos reúnem eles têm a canção no coração; seus hinos não podem ser comparados aos romances mundanos; as letras são poesias feitas em demonstração de um amor recíproco: “Eu sou do meu Amado e meu Amado é meu”. Não esperamos uma ocasião especial para jubilarmos, porquanto há alegria, regozijo e exultação no coração devido Àquele que está perto de nós. Mas quando nos reunimos em júbilo, eis que nossas vozes em canção fazem o mundo ficar petrificado pela canção jubilosa que sai dos lábios santificados pela graça. Esse júbilo o Senhor ouve e é adorado e glorificado pelo Seu povo. Esse é o júbilo que anuncia ao mundo a salvação: “Glória, glória, demos ao Salvador! Glória, glória, por Seu tão grande amor! Glória, glória, temos a paz com Deus! Glória, glória, vamos cantar no céu!”

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