“Celebrai
com júbilo ao Senhor, todos os moradores da terra” (Salmo 100:1)
A
POSTURA DA FÉ NA CELEBRAÇÃO: “...com júbilo...”
Celebremos o fato que Ele está completando
Sua igreja e há de buscá-la. Quão grande é o número dos Seus eleitos! Quando
vemos a história desde a queda, sabemos bem que aprouve o Senhor encher o céu
de homens e mulheres, os quais na eternidade foram escolhidos e que pelo sangue
do Cordeiro foram comprados. O evangelho bendito está chamando essas almas no
mundo inteiro, e logo chegará a manhã bendita, quando a população santificada
há de lotar a cidade santa com os milhões que são chamados pelo Filho de: “Benditos
do meu Pai”. A igreja tão cheia de esperança celebra essa festa e canta os
hinos de louvor de antemão, dizendo que todos estão prontos para saudar o Rei.
O texto do Salmo 100 mostra que devemos
agir com postura de vitoriosos nessa santa festa de celebração: “...Com
júbilo...”. No mundo há júbilo com suas festas que murcham com o tempo. Por
seis meses o rei Assuero fez o povo do seu reino conhecer a grandeza de um rei
sábio e generoso do império Persa (Ester 1). Saudamos a chegada de grandes
nomes da política, como jubilava a população que recebia os heróis de guerra
quando retornavam vencedores. Por que o povo de Deus deve silenciar-se? Por que
devemos ser tímidos em nossos corações? Não somos o povo que pertence ao Rei
dos reis e Senhor dos senhores? Não somos nós, pelo novo nascimento os filhos
do Rei? Não somos nós os bem-aventurados, por ter sido os escolhidos antes da
fundação do mundo? A igreja emudecida e tímida é motivo de zombaria de um mundo
derrotado, mas que insiste em festejar suas ilusões.
Nosso júbilo está no fato que o Senhor é
nosso Deus e que, com amor eterno veio nos salvar. Não houve nenhum motivo em
nós mesmos para isso; não pagamos para sermos Dele; não fomos alcançados por
sermos um povo diferenciado, porque é claro que viemos de um Adão caído no
pecado e provamos isso pela nossa vã maneira de viver. A igreja vive a história
de um amor unilateral, porque em nada amamos o Senhor; em nada nós tivemos
qualquer interesse por Ele. Consideramos sim o fato que Ele veio buscar e salvar
quando éramos perdidos. Quando ouvimos essa história de amor, nossa reação de
louvor e de amor a Ele foi algo que envolveu nosso ser completamente. Assim que
recebemos a vida que há Nele, então podemos nós manifestar os sinais dessa vida
manifestada na fé que avança na direção certa.
Então, há júbilo no coração salvo! Quando
os santos reúnem eles têm a canção no coração; seus hinos não podem ser
comparados aos romances mundanos; as letras são poesias feitas em demonstração
de um amor recíproco: “Eu sou do meu Amado e meu Amado é meu”. Não esperamos
uma ocasião especial para jubilarmos, porquanto há alegria, regozijo e
exultação no coração devido Àquele que está perto de nós. Mas quando nos
reunimos em júbilo, eis que nossas vozes em canção fazem o mundo ficar
petrificado pela canção jubilosa que sai dos lábios santificados pela graça.
Esse júbilo o Senhor ouve e é adorado e glorificado pelo Seu povo. Esse é o
júbilo que anuncia ao mundo a salvação: “Glória, glória, demos ao Salvador!
Glória, glória, por Seu tão grande amor! Glória, glória, temos a paz com Deus!
Glória, glória, vamos cantar no céu!”
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