sexta-feira, 21 de fevereiro de 2020

O LOUVOR AO SENHOR (4)



“Os mortos não louvam ao Senhor, nem os que descem à região do silêncio, nós, porém, bendiremos ao Senhor desde agora e para sempre. Aleluia” (Salmo 115:17,18)
AQUELES QUE NÃO LOUVAM AO SENHOR: “os mortos”
        Olhemos a impossibilidade das pessoas não salvas de louvar a Deus. Já vimos o fato que elas estão mortas em seus pecados e esse fato já seria suficiente para nosso entendimento. Mas parece ser de vital importância que consideremos alguns fatos a mais.
        1.     Desconhecem a verdade a respeito de seus pecados e nunca chegaram a invocar o Nome do Senhor para serem salvos. Então, como dar-Lhe louvor? Queremos ver pecadores louvando ao Senhor? Então há de começar quando seus lábios forem abertos para invocar o nome Dele, a fim de serem salvos, conforme diz Paulo em Romanos 10:13: “Todo o que invocar o nome do Senhor será salvo”. Quando não há isso veremos os homens reunidos para louvar o mundo, seus ídolos, seus prazeres e outras coisas semelhantes.
        2.     Se não podem louvar a Deus como criador, como louvá-Lo como Salvador e Senhor? O mundo natural é fotografia perfeita da grandeza do Criador; o que vemos é uma manifestação do Deus de milagres. Fomos criados para louvar o Senhor. Os animais criados sem a imagem e semelhança de Deus são motivos para que os homens exerçam esse sacerdócio na terra. Mas como farão isso? Os homens se trajam no íntimo de sacerdotes do diabo, pois pelos seus lábios e todos os membros dos seus corpos oferecem louvores aos homens e aos seus deuses. Há nos homens não salvos uma alegria por louvar aquilo que é apenas vaidade e nem mesmo as aflições trarão qualquer estímulo para dar a Deus os louvores a Ele devido. O povo mais pobre de Jerusalém, que não foi levado cativo para babilônia, mesmo diante das mensagens do profeta Jeremias, estava decidido a trabalhar e servir a famosa deusa rainha do céu (Jeremias 44).
        3.     São amigos do mundo com seus prazeres, como vão adorar a Deus se são inimigos? A estranha mentalidade de amizade com o mundo e ao mesmo tempo com Deus tem tomado corações evangélicos em nossos dias. Há um prazer pela comunhão com as trevas hoje. Mas os mundanos estão ligados ao mundo; seus corações sentem satisfação pelas notícias, na esperança de que podem tornar este lugar o seu paraíso. Foi esse o pensamento de Caim e foi esse o caminho que ele tomou. Esperar que os homens do mundo vão louvar a Deus? Esperar que eles ficarão eufóricos com as novas do evangelho? Esperar que eles vão usar suas vozes em louvores ao Deus vivo? Esperar que eles prestarão serviço sacerdotal com seus lares, bens e corpo ao Senhor? Claro que não! Não há riqueza nem pobreza que possa transformar a vida do homem em motivo de louvores; nem mesmo as aflições da morte podem tirar deles essa devoção às ilusões e vaidades terrenas.
        4.     Jamais conheceram a genuína confissão, então, como poderão louvar a Deus? Quanta diferença há num coração que conheceu a confissão de seus pecados! É ali que tudo começa. A confissão de um pecador é a porta aberta e o ajuntamento inimigo saindo, dando lugar ao Rei da glória (Salmo 24). Até mesmo uma pessoa crente, quando tem um pecado oculto, seus lábios ficam travados, a fim de não oferecer a Deus os louvores. O homem sem salvação é assim. Onde habita o pecado, a região ali é sem fruto de louvores; onde há o pecado, ali tem confusão, ódio, vingança, impureza, mentiras, invejas e outros males. Deus aceita louvores de corações purificados e mãos limpas (Salmo 15). Louvor não é mera música cantada; louvor é mostrado nos atos de vidas que temem ao Senhor e andam em Seus caminhos. Louvor é obra do Espírito Santo habitando em corações purificados, a fim de que homens e mulheres adorem, amem, sirvam e glorifiquem a Cristo em toda maneira de viver.

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