Salmo
100:2: “Servi ao Senhor com alegria e apresentai-vos diante Dele com cânticos”
NOSSAS
MÃOS PRONTAS PARA SERVI-LO: “Servi ao Senhor com...”
É certo que não celebraremos a Ele sem essa
disposição de servi-Lo. Não podemos esquecer que Ele é Rei e nós somos Seus
súditos. Que privilégio nós temos! Somos súditos do Rei dos reis! Se não
servirmos conscientemente a esse Rei, é certo que forçosamente serviremos; se
não formos servos voluntários, seremos servos involuntários; se não formos
súditos amigos, seremos súdito inimigos; se não formos os súditos comprados na
salvação pelo sangue, seremos súditos comprados e separados para a realização
de seus supremos e gloriosos propósitos, assim como foram homens como
Nabucodonosor, Judas e outros milhares.
Mas não é o caso dos crentes, porque
eles sabem no coração que são súditos no coração e agem como Josué que ao ver
Aquele homem em frente ao muro de Jericó, caiu reverentemente aos seus pés,
como súdito. Os crentes sabem que foram postos posicionalmente como príncipes,
pois se tornaram filhos de Deus pelo novo nascimento, mas isso não os faz
arrogantes, pois aqui na terra eles querem se comportar como súditos. Eles
humildemente sabem que são homens mortais no meio de mortais; que são fracos no
meio das tremendas fraquezas e ovelhas no meio de perigosas feras da maldade.
Como não colocar nossas vidas como
súditos? Será que estamos endurecidos contra Ele, a ponto de não saudar Aquele
que reina para sempre no céu e na terra? Como poderemos celebrar nosso Rei
apenas num momento emocional? Será que súditos não estão comportando como leais
no reino Dele? Será que estamos vivendo em rebeldia contra Ele e unidos aos
Seus inimigos? Vivemos cercados de inimigos do Rei, os quais provam que são
inimigos nos pensamentos e nos atos. Mas não é o caso dos crentes, porque pela
fé saudamos nosso Rei todos os momentos, pois Ele está perto do Seu povo.
Para servi-Lo precisamos ter mãos limpas
e corações puros (Salmo 15), caso
contrário não seremos aceitos e nem sequer desejaremos servi-Lo. Na festa que o
rei Assuero ofereceu ao povo (Ester 1), sem dúvida tinha inimigos ocultos ali;
tinham elementos que queriam tirar a vida do rei (Ester 3), e o rei sendo
apenas um pobre ser humano não tinha capacidade de identificar seus inimigos, a
não ser por informação secreta. Mas não
é o caso do Rei da glória, porque Ele é Deus e vê todas as coisas. Enquanto
Moisés se aproximava do Senhor no Monte Sinai, sem saber do que ocorria lá
embaixo, eis que o Senhor já presenciava o povo de Israel reunido, celebrando
os bezerros de ouro que fabricaram.
Os crentes são diferentes, pois deve
haver santo temor em seus corações, por isso sabem que celebram ao Senhor com
santidade de vida. O mundo celebra suas festas com cervejas, músicas e outros
meios, mas os crentes celebram o Senhor com a vestimenta da santidade. Eles
procuram livrar de toda impureza, de toda sujeira da carne e deste mundo,
porque o Rei e Senhor deles é Santo. Os celebram o Senhor em espírito e em
verdade, porque lidam com coisas invisíveis e o trono de glória, apesar de invisível
aos olhos carnais deles, é um trono real. Por essa razão a celebração deles é
uma festa contínua, porque há essa contínua festa em suas almas regeneradas.
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