segunda-feira, 17 de fevereiro de 2020

A GRANDE FESTA DA FÉ (3)



“Celebrai com júbilo ao Senhor, todos os moradores da terra” (Salmo 100:1)
A FESTA DA CELEBRAÇÃO “Celebrai com júbilo ao Senhor...”
        Sempre o povo de Deus celebrou ao Senhor, e eles fizeram muitas vezes como resultados de circunstâncias difíceis, como os acontecimentos ocorridos com a nação de Israel. Não podemos esquecer como o Espírito Santo conta a história ocorrida nos dias de Jeremias, como Jerusalém ficou inteiramente destruída e o povo ficou orfanado de sua querida cidade por 70 anos no cativeiro babilônico, distante dos sistemas sacerdotais, dos profetas e dos cânticos. Como não gemer de saudade? Milhares que partiram com idade avançada morreram lá e milhares que partiram novos se tornaram homens idosos, como Esdras, Neemias e Daniel, além do fato que milhares de judeus nasceram na babilônia, mas foram ensinados pelos seus pais acerca de Jerusalém. A distância fez aparecer milhares de crentes judeus, os quais amavam o Senhor e queriam de fato servi-lo em Jerusalém. O regresso deles seria o prêmio maior e motivo de grande celebração.
        Não foi exatamente isso o que aconteceu? Pois quando o povo foi reunido em Jerusalém por meio da liderança de Neemias e do piedoso Esdras, o que aconteceu ali? Não foi uma celebração impressionante? Olhemos Neemias 8, porque após ouvir a Palavra de Deus em Sua lei, eis que o povo chorou. Que avivamento! Que celebração de arrependimento! Como eles sentiam de perto a bondade do Senhor! Como seus corações anelavam servir ao Senhor com alegria! Agora seriam necessárias as palavras de Neemias e Esdras, pois eles queriam uma festa de alegria, mostrando um novo começo, pois o Senhor cumpriu Sua Palavra, quando milhares de anos antes Ele afirmou que quando Seu povo voltasse de coração para Ele, em Sua graça estaria ali para recebê-los e trazer Seu povo de volta. Que festa! Quanta alegria genuína! Agora eles ficaram longe da companhia dos pagãos tão devotos aos seus ídolos. Não foi de fato uma antecipação do céu?
        Deus sempre fez isso na história do Seu povo. Os 70 anos de cortina de ferro russo fizeram a igreja do Senhor sofrer tanto, mas quando tais “cortinas” foram abertas, eis que multidões sentiam fome tremenda pela palavra de Deus e com festa de uma alegria incrível celebraram o Senhor com a livre chegada da santa mensagem. Com tristeza vejo como o inverso tem ocorrido aqui no Brasil, pois a celebração que fazem não passa de engano da carne. Creio que meus leitores sabem da famosa “marcha para Jesus”, o que não passa de uma marcha ecumênica e não um doce “bem-vindo” à verdade da revelação bendita. Nunca houve um tempo quando o Senhor tem sido tão desconhecido aqui no Brasil como vemos agora. Os verdadeiros crentes não precisam se ajuntar para uma caminhada por uma avenida, porque os peregrinos e forasteiros já marcham triunfantemente pela estrada estreita, rumo à Pátria celestial.
        A festa da celebração somente os crentes entendem, o mundo está completamente fora disso. Eles celebram seus ídolos e suas paixões, como já vemos nas danças carnavalescas ocorrendo aqui no Brasil. Os crentes não são assim. Eles entendem o que significa saudar o Nome de Jesus; eles entendem pela fé o que o Salmista diz sobre “Celebrai com júbilo ao Senhor!”.
       


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