“Por isso, quem crê
no Filho tem a vida eterna; o que, porém permanece rebelde contra o Filho não
verá a vida, mas a ira de Deus permanece sobre ele” (JOÃO 3:36)
UMA CONDIÇÃO
PERMANENTE SEM VIDA.
Sem a vida que há no Filho, os homens
são estranho aos princípios de vida ligados aos crentes, por isso não podem
compreender as atitudes de santidade, justiça e coragem da parte de crentes
sinceros que brilham neste mundo. O que os homens na condição de mortos fazem é
tentar desviar os santos de Deus, pois não podem suportar a luz. Nos anos de
ministério tenho visto como os crentes fieis ao Senhor são realmente
perseguidos, por não concordar com o comportamento sem temor dos mundanos.
Algumas irmãs recebem o ódio mortal dos seus maridos incrédulos, os quais, sem
qualquer receio, querem levar a maldade para seus lares. As orações e o fervor
delas são decisivos para a derrota deles. Muitos são os crentes que são odiados
no trabalho, porque não podem concordar com as injustiças dos colegas
incrédulos, assim como ocorreu com Daniel e seus amigos naquele ambiente
idólatra e perverso da Babilônia.
Não há qualquer sinal de interesse por
coisas eternas. Para os mundanos as coisas eternas não têm qualquer sentido;
eles gostam do mundo, vibram e gastam seus bens pelo mundo. Eles condenam a
vida de um crente que se esforça e vai à igreja, a fim de assistir um culto de
no máximo duas horas, mas se sacrificam, vão longe e gastam seus recursos por
um jogo de futebol. Eles queixam de que os crentes dão seus dízimos e ofertas,
segundo eles para enriquecer os pastores (apesar que têm elementos que ficam
ricos com suas mentiras religiosas), mas eles mesmos gastam muito com cervejas
e pingas, buscando entre os amigos o que eles chamam de alegria e
divertimentos. Mesmo na vida religiosa, podemos ver o quanto os mundanos são
insensatos, pois quando querem sorte e “bênçãos” na vida financeira, estão
prontos a gastar com elementos mentirosos. Conheci um senhor que perdeu as
pernas, devido a diabete. Achando que a oração de um missionário lhe
restauraria as pernas, foi lá pessoalmente e entregou uma quantia altíssima de
dinheiro. O pobre homem, além de perder as pernas, não demorou para perder a
própria vida.
A vida que faz sentido para os homens
deste mundo é a vida aqui. Há uma ligação de amor, afeto e determinação quanto
às coisas passageiras, mesmo com os melhores homens. Aprendemos isso com Esaú,
pois todo desejo dele pelas bênçãos do papai Isaque era para que ele pudesse
ter prosperidade. E de fato teve, porque em Josué 24 diz que Deus elevou Esaú e
fez com que por muitos anos a descendência daquele homem prosperasse muito, até
que Deus em Sua ira enterrou tudo para esquecimento eterno (Malaquias 1). Além
disso, os homens mundanos estão associados ao sistema mundano deste mundo e
contribuem para o andamento deste sistema condenado à destruição (2 Pedro 3). O
mundo vive sob o controle do dinheiro e é o amor às riquezas que faz este mundo
ser o que é dia a dia. Não haverá um momento em que a multidão recuará, pois a
cada dia os homens lutarão para ter mais e mais. Muitos que ficam ricos não
conseguem descansar suas cabeças, porque temem perder o que têm e muitos se
suicidam, quando a felicidade parece sumir como leite derramado ao chão.
Religiosamente há um poder por detrás
que sustenta crendices, superstições e mentiras. Qualquer religião que não
esteja envolvida com a verdade pura e simples da palavra de Deus tende a ser
marcada por superstições. Ora, a natureza sem a vida que há em Cristo tem
grande apreciação por isso, é seu prato predileto em termos religiosos. Assim,
não há qualquer esperança no homem; não há nele que gotícula de interesse por
Deus; não brilha nele nem sequer uma esperança da glória, porque a glória dele
está na terra e morrerá aqui mesmo
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