“Celebrai
com júbilo ao Senhor, todos os moradores da terra” (Salmo 100:1)
CONVOCADOS
À CELEBRAÇÃO: “...todos os moradores da terra”
Na linguagem judaica, todos os moradores
de Jerusalém eram convocados para celebrar o nome do Senhor. Haviam festas
especiais, completamente desconhecidas das outras nações. Havia em Israel dias
especiais durante o ano de celebrações, que alegravam a todos. Quando Israel voltou
do cativeiro, nos dias de Neemias e Esdras, o povo tomado de santa alegria
devido ao regresso, pode fazer a festa dos tabernáculos e o fizeram com um
misto de choro e regozijo. O que ocorreu foi um avivamento na nação. Quem podia
conter essa celebração? Deus trabalhou mudando corações de reis e outros homens
perigosos, a fim de que o povo dele voltasse para sua terra. Houve em Israel
cânticos verdadeiros, entoados pelos cantores (Neemias 9); todo louvor foi uma
confissão de pecado e de corações renovados para agradar o Senhor seu Deus.
Nunca houve em Israel dias como aqueles.
Quando o mundo celebra suas festas de
paixões, luxúrias e prazeres, eis que a igreja tende a ficar isolada; quando
satanás obscurece tudo com mentiras e confusão religiosa, eis que há uma celebração
enganosa, semelhante àquelas que fazia Israel nos dias de Isaías. Era a
população tentando manipular a mente e emoção de Deus; era o povo satisfeito em
face de tanta prosperidade, adorando seus ídolos e vivendo em seus pecados. É
lógico que Deus avisava por meio dos seus profetas, que o juízo chegaria com
tremenda e insuperável força, conforme fez nos dias de Jeremias.
Em nossos dias há um júbilo que parece
ser de Deus, mas é a festa satanás bem disfarçada; é a adoração ao pai da
mentira, quando ele tem se mostrado disfarçado de anjo de luz; é o momento
quando o mistério da iniquidade opera e os homens utilizam os meios religiosos,
a fim de encobrir suas consciências culpados com atividades “evangélicas”.
Mas a verdade é que todos os moradores
da terra deveriam celebrar o Senhor. Não era para ter músicas mundanas nas
casas, nas ruas, nos supermercados, etc. Era para todos celebrar a presença
santa e gloriosa do Deus invisível; era para que todos os chefes de família mostrassem
seu serviço sacerdotal, encaminhando esposas e filhos, a fim de celebrar o Deus
que criou a família, que supre os homens de bondade, alimento, agua e toda
provisão que eles precisam. Os sons de júbilo deveriam ser ouvidos por onde
passássemos, ao invés dos júbilos dados ao diabo. Os homens foram criados com
poder para pensar, sentir e tomar decisões santas para Deus. Os homens estão
cercados no mundo inteiro pelo poder radiante que envolve toda criação nos céus
e na terra; em tudo vemos as marcas indeléveis da divindade e do poder desse
grande Deus. Sendo assim, como não celebrar o nome Dele?
Em tudo deveria haver júbilo de corações
alegres e não mais júbilo carnal; em face da presença do Senhor tudo deveria
estar cercado de temor e respeito ao maravilhoso Deus. Mas é pela Sua graça que
todos os que são chamados a celebrar são pessoas salvas, os crentes em Cristo,
pois eles compõem a nação remida, o povo salvo. Santos de Deus, ajuntemo-nos
para o Dia do Senhor. Queremos celebrar Sua glória, cantar os hinos da redenção e proclamar com fervor
o fato que Ele lembrou de nós em Sua compaixão. Santos de Deus, ajuntemo-nos
para esperar sua vinda e assim nos levar para nosso lar celestial. Pecadores
arrependidos devem celebrar. “Ó arrependidos, hoje festejai, como os anjos
fazem com fervor!”
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