terça-feira, 25 de fevereiro de 2020

A GRANDE FESTA DA FÉ (9 de 9)



“Celebrai com júbilo ao Senhor, todos os moradores da terra” (Salmo 100:1)
CONVOCADOS À CELEBRAÇÃO: “...todos os moradores da terra”
        Na linguagem judaica, todos os moradores de Jerusalém eram convocados para celebrar o nome do Senhor. Haviam festas especiais, completamente desconhecidas das outras nações. Havia em Israel dias especiais durante o ano de celebrações, que alegravam a todos. Quando Israel voltou do cativeiro, nos dias de Neemias e Esdras, o povo tomado de santa alegria devido ao regresso, pode fazer a festa dos tabernáculos e o fizeram com um misto de choro e regozijo. O que ocorreu foi um avivamento na nação. Quem podia conter essa celebração? Deus trabalhou mudando corações de reis e outros homens perigosos, a fim de que o povo dele voltasse para sua terra. Houve em Israel cânticos verdadeiros, entoados pelos cantores (Neemias 9); todo louvor foi uma confissão de pecado e de corações renovados para agradar o Senhor seu Deus. Nunca houve em Israel dias como aqueles.
        Quando o mundo celebra suas festas de paixões, luxúrias e prazeres, eis que a igreja tende a ficar isolada; quando satanás obscurece tudo com mentiras e confusão religiosa, eis que há uma celebração enganosa, semelhante àquelas que fazia Israel nos dias de Isaías. Era a população tentando manipular a mente e emoção de Deus; era o povo satisfeito em face de tanta prosperidade, adorando seus ídolos e vivendo em seus pecados. É lógico que Deus avisava por meio dos seus profetas, que o juízo chegaria com tremenda e insuperável força, conforme fez nos dias de Jeremias.
        Em nossos dias há um júbilo que parece ser de Deus, mas é a festa satanás bem disfarçada; é a adoração ao pai da mentira, quando ele tem se mostrado disfarçado de anjo de luz; é o momento quando o mistério da iniquidade opera e os homens utilizam os meios religiosos, a fim de encobrir suas consciências culpados com atividades “evangélicas”.
        Mas a verdade é que todos os moradores da terra deveriam celebrar o Senhor. Não era para ter músicas mundanas nas casas, nas ruas, nos supermercados, etc. Era para todos celebrar a presença santa e gloriosa do Deus invisível; era para que todos os chefes de família mostrassem seu serviço sacerdotal, encaminhando esposas e filhos, a fim de celebrar o Deus que criou a família, que supre os homens de bondade, alimento, agua e toda provisão que eles precisam. Os sons de júbilo deveriam ser ouvidos por onde passássemos, ao invés dos júbilos dados ao diabo. Os homens foram criados com poder para pensar, sentir e tomar decisões santas para Deus. Os homens estão cercados no mundo inteiro pelo poder radiante que envolve toda criação nos céus e na terra; em tudo vemos as marcas indeléveis da divindade e do poder desse grande Deus. Sendo assim, como não celebrar o nome Dele?
        Em tudo deveria haver júbilo de corações alegres e não mais júbilo carnal; em face da presença do Senhor tudo deveria estar cercado de temor e respeito ao maravilhoso Deus. Mas é pela Sua graça que todos os que são chamados a celebrar são pessoas salvas, os crentes em Cristo, pois eles compõem a nação remida, o povo salvo. Santos de Deus, ajuntemo-nos para o Dia do Senhor. Queremos celebrar Sua glória, cantar os        hinos da redenção e proclamar com fervor o fato que Ele lembrou de nós em Sua compaixão. Santos de Deus, ajuntemo-nos para esperar sua vinda e assim nos levar para nosso lar celestial. Pecadores arrependidos devem celebrar. “Ó arrependidos, hoje festejai, como os anjos fazem com fervor!”

       









Nenhum comentário: