“Por isso, quem crê
no Filho tem a vida eterna; o que, porém permanece rebelde contra o Filho não
verá a vida, mas a ira de Deus permanece sobre ele” (JOÃO 3:36)
A TRISTE SENTENÇA –
“...não verá a vida...”
A condenação paira sobre a cabeça de
homens e mulheres, os quais andam neste mundo, sem qualquer condição de
entender os horrores da declaração de Deus contra eles: “...não verá a vida...”.
Eles não sabem que os salvos já estão vendo a vida; eles não esperam ver a vida
após a morte, mas sim agora, porque a vida está no Filho, quem tem o Filho tem
a vida. Os olhos foram abertos, os ouvidos são capazes de ouvir maravilhas da
graça, o caminho para o céu é trilhado por eles e seus corações estão firmados
na esperança da glória. Além disso, os salvos veem agora a glória de Deus
impressa na criação, por isso podem sim render graças ao Senhor. Eles agora
entendem os Salmos e são partícipe das aulas da verdade, dadas pelo Espírito
Santo que neles habita (João 14 e 16)
Ó quão terrível é habitar na escuridão
do pecado e não poder ver a glória de Deus! Sem a vida que há no Filho os
homens são incapazes de enxergar a realidade das coisas. Explicar para eles é
como tentar mostrar as cores para um cego; é tão inútil quanto falar aos
ouvidos de um surdo. Não há vida dentro deles. Além disso, não há igreja que
possa tirar o pecador dessa triste condição. Alguns passam a gostar de uma
igreja, do ambiente e até das atividades, mas não foram tirados da morte para a
vida. Na condição de mortos parecerão vivos naquilo que falam e fazem, mas
logo, ao sair dali mostrarão que o mundo é seu lugar desejável, onde se
sentirão bem. Não há pastor algum, nem padre, nem anjos que possam realizar o
extraordinário milagre de dar vida aos mortos. O anseio por ter pessoas em sua
igreja faz com que muitos promovam todos os meios que puderem para alcançar tal
finalidade, mas isso não significa ter vida. Barulho, danças, orações, rezas e
programas sociais agradam bem a natureza carnal do homem, aliás, os profetas de
baal faziam barulho infernal para que seu ídolo os ouvisse (1 Reis 18)
Ó meu amigo, sem vida o homem está, como
um pássaro assentado numa mina, sem contudo perceber as riquezas. Mesmo que
ganhe o mundo inteiro aqui, se torne um milionário, mas o fato é que diante de
Deus não passa de um pobre, miserável, cego e nu. Sua alma está sozinha nele,
abandonada, como uma viúva sozinha numa escura habitação. Para que serve as
riquezas deste mundo? Em que elas servem a alma? O homem pode passear, visitar
lindos lugares no mundo, ficar em hotéis de luxo, comprar carros e casas
requintados, mas para que servem essas coisas com sua alma sozinha, sem a vida
que há em Cristo? “Que adianta ao homem ganhar o mundo e perder sua alma?”
Também, nosso Senhor acrescenta: “O que
dará o homem em troca de sua alma?” Por acaso seus bens podem lhe tirar da
condição de réu? Podem suas riquezas livrá-lo da ira implacável de Deus que
paira sobre sua cabeça? O que a vida de luxo e de segurança resolveu para
Herodes? (Atos 12) Quem pode contra o Senhor? Não há nada aqui que possa
impedir que a ira de Deus, transformada em cólera venha arrancar uma alma deste
mundo, a fim de lança-lo no inferno.
Não há qualquer esperança aqui, porque a
salvação vem de cima. A justiça de Deus e a paz se encontraram e se beijaram,
porque o grande Salvador se apresentou aos homens. Ele trouxe vida eterna aos
que nele creem: “...para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida
eterna”. Ele atua em meio à tenebrosa escuridão, chamando pecadores e bendito é
aquele que teve seus ouvidos abertos para ouvir o chamado dessa voz gentil. “Eis
agora o tempo sobremodo oportuno; eis agora o dia da salvação”
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