“Lavai-vos,
purificai-vos, tirai a maldade de vossos atos de diante dos meus olhos; cessai
de fazer o mal” (ISAÍAS 1:16).
INTRODUÇÃO:
Caro leitor, ainda nessa parte
introdutória almejo ampliar mostrando a reação de Deus ante as atitudes
rebeldes do povo judeu. Já pude mostrar primeiramente que Deus rejeitou de
imediato seus sacrifícios. Que tudo o que eles faziam quando vinham “adorar” a
Deus, para eles era belo, agradável e enchia seus corações de uma satisfação
vã. Mas eis que o Senhor abruptamente rejeitou tudo aqui. Espero que ao ler
esses comentários você esteja com sua bíblia aberta no cap. 1 de Isaías. Assim
chequemos um pouco mais essa reação divina.
2. Rejeição da presença deles: “Quando vindes para comparecer perante mim,
quem vos requereu o só pisardes os meus átrios?” (verso 12). Ora, essas
palavras são terríveis, pois mostram a repugnância do Santo de Israel com
respeito àqueles falsos adoradores. Eram elementos sujos pisando Seu santo
lugar; estavam conspurcando aquilo que fora consagrado para adoração a Deus em
temor; aquele lugar era agora um ambiente mundano, impróprio para a presença do
Senhor. Exatamente isso o que ocorre em períodos de decadência espiritual.
Somente aqueles que espiritualmente estão cegos que não podem ver o que está
ocorrendo em nossos dias, pois elementos não salvos, mundanos e com seus
corações jamais purificados e transformados entraram e estão se aglomerando nas
igrejas. Estão declarando que têm Jesus; estão afirmando que cantam louvores e
que fazem isso melhor do qualquer outro. Esses elementos trouxeram o mundo para
os ambientes sagrados e assim passam por cima de toda ordenança e exigência de
Deus para aqueles que Lhe adoram em espírito e em verdade. Mas a verdade não
mudou, mesmo que os sentimentos parecem bonitos e abençoados. O Senhor
constantemente pergunta: “...quem vos
requereu o só pisardes nos meus átrios?”.
3. Rejeição da adoração: “Não continueis a trazer ofertas vã; o
incenso é para mim abominação, e também as Festas da Lua Nova, os sábados, e a
convocação das congregações; não posso suportar iniquidade associada ao
ajuntamento solene. As vossas festas da Lua Nova e as vossas solenidades, a
minha alma as aborrece; já me são pesadas; estou cansado de as sofrer”
(versos 13 e 14). Eles encobriam toda situação de imundície deles com as festas
religiosas; tudo era feito de tal maneira a fim de apaziguar a Deus e assim
eles pudessem ser aceitos em seus pecados. Mas tudo aquilo era como lixo; eram
imundícies depositados nos cultos solenes deles, porque Deus via o quanto
aquilo era feito na supervisão de corações corrompidos e que jamais foram
santificados e feitos assim obedientes a Deus.
Ora, a mesmíssima coisa vemos ocorrendo
em nossos dias. A multidão não sabe mais o que inventar; estão cada dia mais
apimentando seus cultos com novidades. Tudo o que puderem fazer estão
dispostos, a fim de declarar que estão agradando a Deus, mas eis que o Senhor
simplesmente rejeita tudo isso, considera tudo abominação. O culto a Deus não é
barulho, não é algazarra, não é oba, oba, não é dança, etc. A iniquidade não
pode estar associada com adoração a Deus; a maldade jamais será aceita, mesmo
que esteja bela e parecida com o cristianismo.
O texto tem mais lições, mas estou
terminando esta página e quero fazer isso tentando ajudar meus leitores com
lições práticas. Mesmo diante de tanto engano religioso, de tanta maldade
praticada por elementos avarentos, sórdidos e cheios de torpe ganância, o
Senhor tem estendido Sua misericórdia para alcançar almas arrependidas. Deus
tem aberto os olhos de muitos, a fim de que fujam desse perigoso lugar; que
escapem do lugar de punição; que corram imediatamente da arapuca que eles
mesmos armaram contra eles. Todo meu esforço e também de outros servos do
Senhor tem em vista socorrer aqueles que estão vendo o perigo e que querem
achegar aos pés de Cristo em busca de Sua gloriosa salvação!
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