quarta-feira, 14 de janeiro de 2015

O FALSO E O VERDADEIRO (7)




“Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! Entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai que está nos céus...”   (Mateus 7:21-23)

CONHECENDO O VERDADEIRO “...Aquele que faz a vontade do meu Pai que está       no céu”.

        Caro leitor quero retomar o assunto que creio ser o tema central de toda Escritura – A soberania de Deus. É impossível examinar as Escrituras com coração puro e com santa disposição de um discípulo, sem ser erguido na fé em santa adoração e solene reverência a esse ser glorioso que reina soberanamente no céu e na terra e que faz todas as coisas segundo o conselho da Sua vontade. Vemos no texto e noutras maravilhosas passagens como o Filho enaltece o Pai e como Se submete a Ele para o cumprimento de Sua vontade. Creio que a soberania de Deus na salvação dos pecadores silencia e emudece os falsos mestres; é o segredo para um avivamento e a chave para revelar quem são de fato os verdadeiros. Foi esse o tema que sempre inspirou o ódio de religiosos soberbos nos dias do Senhor e durante o ministério dos apóstolos. Em nossos dias é o assunto que deve ser pregado em todos os púlpitos, fazendo brilhar essa luz e assim descobrindo as mentiras que dominam mentes e corações.

        Caro leitor, no universo só tem um Soberano, caso contrário não há soberania. De fato, Deus é soberano sobre tudo e sobre todos; é Ele o Rei que tem tudo e todos em Sua mão. Vamos examinar essa verdade com mais detalhes, na tentativa de ajudar meus leitores a ganhar discernimento bíblico nestes dias quando reina somente confusão. O que vemos nas Escrituras? Vemos os grandes “fareis” de Deus; vemos um Deus que assume tudo e que está realizando Seus gloriosos feitos de justiça, juízo e misericórdia, sem pedir opinião de ninguém. É exatamente isso o que Ele quer ensinar quando diz em Isaías 46:10: “Farei toda minha vontade”.

        Homens que se ufanaram tanto a ponto de querer roubar essa glória que pertence tão somente a Deus, tiveram de enfrentar horrores de punição e terríveis mortes. O rei da Assíria – Senaqueribe, ousou desafiar o Deus de Israel, porque chegou ao auge do sucesso em conquistas incríveis (2 Reis19). Mas quando a presunção tocou seu coração e achou que era invencível em suas conquistas, então veio a deparar-se com o Todo-Poderoso. Seu poderoso exército foi derrotado numa só noite pelo Anjo do Senhor e ele mesmo foi assassinado pelos próprios filhos. O que aquele pervertido monarca não sabia é que Deus já tinha planejado tudo e que suas conquistas faziam parte dos planos eternos de Deus. Quando vejo os perversos líderes de nações hoje tão cheios de orgulho como um pneu cheio de ar, vejo quão ignorantes eles são, porque nem imaginam o que pode lhes acontecer.

        Tomemos o rei Nabucodonosor, porque todos conhecem a história desse homem que chegou ao auge do poder, mas que foi arrancado pela fúria de Deus e passou por sete anos vivendo como um animal. Por quê? Porque Deus não tolera que vasos feitos de barro venham desejar a posição que pertence tão somente a Ele. Nabucodonosor foi restaurado ao trono pela misericórdia (Daniel 4), para mostrar em confissão quão exaltado é o Senhor Deus, o qual reina no céu e na terra, que coloca reis nas nações e que também os destitui do cargo.

        Mas quero finalizar esta página dizendo aos pregadores o quão perigoso é esquecer a soberania de Deus em seus ministérios. Nós podemos ver em Atos o quanto os apóstolos se humilharam perante essa verdade, pois jamais fizeram o trabalho do Senhor sem que fossem guiados e dirigidos pelo Espírito Santo. Jamais pregaram forçando os homens a tomarem uma decisão de salvação. Eles sabiam que o trabalho era de um Deus que age soberanamente na salvação dos perdidos. Enquanto pregavam, oravam e santificavam suas vidas, eis que poderosa mão de Deus estava com eles, acrescentando à igreja dia a dia os que iam sendo salvos.

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