“Meu pai que, mas deu, é maior do que tudo; e ninguém pode arrebatá-las da mão de meu pai”. (João 10:29)
COMPLETA
SEGURANÇA (terceira)
Amigo leitor, em continuidade ao assunto, consideremos,
também o último verso do nosso texto, o verso 29. Que conclusão preciosa! Note
bem que o Pai e o Filho estão envolvidos na segurança das ovelhas. No verso 28
vimos que a ênfase é dada à segurança do Filho; Ele colocou as ovelhas em sua
mão, e desafia a quem queira tomá-las de sua mão. Há plena, completa e total
segurança estando o salvo na mão do Filho. Mas o verso 29 é o desfecho dessa
maravilhosa doutrina da segurança eterna daquele que é crente em Cristo. No
verso 28 vemos o salvo na mão do Senhor Jesus, e no verso 29 vemo-lo na mão de
Deus o Pai. Isso é perfeitamente lógico dentro do raciocínio bíblico, porquanto
a salvação não é algo idealizado pelo homem.
Não houve uma cúpula de religiosos que fabricou ou
inventou a salvação dos pecadores. O quadro apresentado nas páginas inspiradas
é de um trabalho idealizado pelo Deus Triuno – o Pai, o Filho e o Espírito
Santo. Não existe um trabalho feito à parte do conselho divino. O planejamento
foi feito desde a eternidade. Em Efésios 1:11, é dito que o Senhor faz “todas
as cousas segundo o conselho da sua vontade”. Então, a salvação de uma alma é
algo que foi planejado por um Deus sábio, justo, santo e imutável. Em Romanos
8:28 o Espírito Santo afirma que os salvos são chamados pelo decreto divino. O
trabalho é feito em conjunto: o Pai escolheu, o Filho comprou e o Espírito
Santo chamou. Aquele que foi salvo por Cristo, é alguém a quem o Pai Lhe
entregou. O próprio Senhor Jesus afirma isso em João 6:37: “Todo o que o Pai me
dá, esse virá a mim”. Não há desarmonia na Trindade Bendita. Alguém seguro em
Sua mão é sumamente protegido por Ele, Deus o Filho. Então, tudo isso implica
no fato que Deus, o Pai tem a mesma afeição pelo salvo. É seguro pelo Filho,
então é também seguro pelo Pai. Que preciosa verdade! Isso deve ser um gostoso
bálsamo para o coração do salvo. Ele está cercado por baixo pela mão do Filho;
por cima, pela mão do Pai. Que conquista gloriosa! Que obra perfeita da Graça
de Deus! Que providência impressionante!
Amigo leitor ponha seus olhos sobre o texto em pauta e
veja a glória dessa tão grande salvação conquistada no Calvário. Agora eu
pergunto: Quem pode mexer com o salvo? O salvo é agora propriedade de Deus,
quem poderá atingi-lo? Para tirar um crente da mão do Filho e da mão do Pai,
terá que pedir a autorização do Deus Eterno.
Para alguém acusar o verdadeiro salvo, terá que se
defrontar primeiro com Deus, o Pai, que tornou o salvo em alguém justificado,
sem culpa, absolvido. Para alguém condenar o salvo, terá que falar primeiro com
Deus o Filho, pois foi Ele mesmo quem, na cruz tomou sobre si as culpas do
salvo; foi o substituto perfeito dele; foi o grandioso mediador que reconciliou
o salvo com Deus, tornando-o amigo.
Quão grandiosa e gloriosa é essa salvação!
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