O FALSO E O VERDADEIRO (8)
“Nem
todo o que me diz: Senhor, Senhor! Entrará no reino dos céus, mas aquele que
faz a vontade de meu Pai que está nos céus...” (Mateus
7:21-23)
CONHECENDO
O VERDADEIRO “...Aquele que faz a vontade do meu Pai que está no
céu”.
Caro leitor, estou lutando aqui para
mostrar que só podemos conhecer o verdadeiro se realmente entendermos o que
significa a vontade soberana e exaltada de Deus, o Pai. Toda essa parafernália
de mentiras que predomina o ambiente religioso de nossos dias, ambientes esses
tão hostil à verdade, não há dúvida que é porque os evangélicos modernos
desconhecem não só a teologia de um Deus soberano, como também desconhecem isso
na prática. É claro que o Senhor tem os que Lhe pertencem e essas almas
transbordam seus corações dessas verdades e vivem em santo temor.
Mas prossigo para afirmar que o próprio
Filho se subordinou à vontade do Pai e essa verdade tão bem relevante em Seus ensinos
já tenho mostrado aqui em várias oportunidades. Notamos essa preciosa verdade
saindo da boca do próprio Filho de Deus: “...Eis aqui estou para fazer, ó Deus,
a tua vontade...” (Hebreus 10:9). E foi nessa decisão firme que Ele se
humilhou, veio ao mundo e andou até à cruz. Cristo jamais vacilou, nenhuma
circunstância O deixou indeciso; aqui jamais procurou ser levado pelos
sentimentos humanos, a fim de agradar aos dos homens. Pelo contrário sempre se
animou em prosseguir submetido à vontade soberana; sempre se colocou em oração,
pedindo a graça do Pai e enchendo ainda mais seu coração dessa santa e
disposição. Nunca o Senhor buscou um caminho fácil, nunca buscou atalhos, nunca
buscou a tranquilidade de uma vida cômoda aqui e destemidamente fez com que satanás
saísse da frente, com suas armadilhas e ciladas feitas por meio dos homens. Sua
meta era viver como o Servo de Jeová e percorreu a senda da humilhação, sendo
fiel e obediente até a morte – a morte de cruz (Filipenses 2:8).
Meu caro amigo, a mensagem falsa de
nossos dias só produz falsidade. Tudo o que os falsos mestres procuram
adicionar à verdade que nos foi entregue na Palavra só traz prejuízo aos
homens, como estamos percebendo. Se colocar açúcar num copo de água cristalina
e pura, ela deixou de ser pura. Mas no que tange à Palavra de Deus, qualquer
coisa que for adicionada a ela: nossa opinião, qualquer filosofia e outros
pensamentos modernos, a fim de torná-la mais aceitável pelos homens, todas
essas coisas não passam de veneno e trarão prejuízo às almas. A salvação
bíblica é um ato soberano da parte de Deus, por isso nosso Senhor deixou bem
claro texto acima: “...mas aquele que faz a vontade do meu Pai...”. Eis aí o
evangelho em sua essência e glória, porque a decisão é dos homens, eis que o
resultado será falsidade.
Mas veja o que a Bíblia diz acerca dessa
ação soberana da parte de Deus na salvação dos pecadores que foram salvos: “Os
quais não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do homem,
mas de Deus” (João 1:13). Note como Jesus enfatizou isso no cap. 3 de João
quando conversava com Nicodemos: “...se alguém não nascer de novo, não pode ver
o reino de Deus” (João 3:3). Em todos os Seus ensinos nosso Senhor discorreu
com plenitude o assunto acerca da vontade do Seu Pai. Até mesmo o ato do homem
chegar à salvação, o Senhor mostrou que é um ato soberano do Pai: “Ninguém pode
vir a mim, se o Pai que me enviou não o trouxer” (João 6:44).
Meu caro amigo, tudo isso tem como
objetivo levar os homens à humilhação. Quero o assunto hoje pondo aqui as
palavras ditas por Bernardo: “Sob a má influência deste poder nós comumente
amamos mais quem nos causa mais danos, pois o adulador que alimenta nossa
vaidade com clamores agradáveis de “paz, paz” é muito mais considerado do que
nosso bendito Jesus”.
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