“Apresentar-se-á
voluntariamente, o teu povo, no dia do teu poder; com santos ornamentos, como o
orvalho emergindo da aurora, serão os teus jovens” (Salmo 110:3)
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ETERNA NA RESSURREIÇÃO: “...como orvalho emergindo da aurora...”
Caro leitor veja as maravilhas da
ressurreição conquistada pelo Senhor no meio dos Seus inimigos. Examinemos e
tomemos essas preciosas lições para nosso viver, a fim de que alegremo-nos na
esperança da glória e não neste mundo vil.
No “...orvalho...” aprendemos que a
ressurreição virá na manhã eterna. Quanta tristeza a morte trouxe a este
mundo! Tudo aqui termina com a morte; tudo aqui acaba com o adeus; tudo aqui
resulta em pranto, assim como todo Egito chorou a morte dos seus primogênitos.
Mas o grande dia chegará. Foi bem de manhã que nosso Senhor se ergueu da
tenebrosa morte, a fim de arrancar-lhe da mão sua terrível foice. Foi naquela
manhã de tanta alegria para os discípulos que nosso Senhor decretou a suprema
vida, indestrutível, eterna e gloriosa para todos os Seus!
Onde estão os santos de Deus que já
morreram? Ora, eles partiram para estar com Cristo; foram levados para o mesmo
lugar de gozo, onde estão todos os santos do Velho e do Novo Testamento. Eles
não estão como pó no espaço, pois assim como nosso Senhor transportou o ladrão
salvo na cruz para o Paraíso, lá estão todos aqueles que foram lavados pelo
sangue do Cordeiro. Mas seus corpos foram sepultados, voltaram ao pó de onde
vieram. O que é da terrena há de ficar aqui na terra. Mas vai chegar a manhã
gloriosa quando o toque da trombeta há de ressoar, então todos os santos que já
morreram ressuscitarão com a perfeição do corpo daquele é chamado de “As
primícias da ressurreição” – nosso Senhor.
Digo mais que no “...orvalho...” mostra
como serão os santos na ressurreição: “...serão teus jovens”. O que temos agora
no pecado? Nossos corpos agora revelam como o pecado domina e como a morte dá
seus sinais de destruição. Tudo aqui envelhece e morre, assim também nossos
corpos. Não há como mudar isso; todo esforço dos homens resulta em fracasso. A
morte está marcada na fronte do mais belo e mais forte corpo. Mas na
ressurreição os santos serão para sempre jovens. Lá no céu não haverá velhice,
nem crianças, mas somente jovens. Os corpos de glória indicarão vida e beleza
física.
Para encerrar o comentário nesse verso,
vamos ver o quanto a ressurreição tem tremendo poder de bênção nas vidas dos
salvos. Primeiramente fortalece a esperança do crente e seu coração se enche de
regozijo. Quantos santos de Deus passam por lutas, provações, privações e
dores! Mas suas almas são revestidas de contentamento quando ouvem que serão
ressuscitados. Outro detalhe é que a ressurreição anula a influência do mundo
no viver. Nossa esperança é a glória e não este mundo que jaz no maligno.
Quando os santos de Deus meditam nisso eles passam a viver conforme o padrão
bíblico de santidade, justiça e amor, a fim de servir uns aos outros.
Também, a ressurreição revela o coração
carnal do pecador endurecido. O mundano se enche de fúria quando ouve acerca da
ressurreição. Ele anseia bênçãos mundanas; que um Cristo mundano; quer uma
salvação diferente; deseja viver no conforto carnal. Por essa razão sempre está
à busca dos consolos e promessas dos falsos mestres.
Finalmente, a ressurreição é a mensagem
do evangelho (1 Coríntios 15:3). A fé que salva mira não um Senhor morto, mas
sim Aquele que está vivo. Sua morte na cruz não o manteve pendurado, pois o
sepulcro aberto provou que Ele não estava mais ali. Um pecador arrependido mira
esse Salvador e Senhor; contempla-O agora assentado ao lado Pai. Essa perfeita
e segura obra do nosso Senhor eleva o pecador a viver confiante e sem qualquer
timidez, diante do fato que tudo caminha para as brilhantes cores da Nova Jerusalém!
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