“Os que forem sábios, pois, resplandecerão como o fulgor do firmamento; e os que a muitos conduzirem à justiça, como as estrelas, sempre e eternamente” (Daniel 12:3)
AS GRANDES ESTRELAS DA ETERNIDADE: “... e os que a muitos…”
Eis a grande promessa feita aos que conduziram e conduzirão muitos à justiça. Que maravilhoso trabalho! A bíblia, como que, tira foto dos pés desses homens e apresenta as fotos em palavras: “Quão formosos são os pés dos que anunciam o evangelho da paz” (Romanos 10:15). Muitos conduzidos à justiça. Podemos ignorar isso? Tem um serviço mais maravilhoso e glorioso do que esse? Quantos serviços buscados e procurados pelo mundo e que são de grande valor para o povo em todos os aspectos, como medicina, advocacia e outras muitas profissões. Mas nada se compara ao trabalho de conduzir homens e mulheres à justiça. Quantos devem gratidão a Deus por aqueles que lhe levaram a Palavra. Quantas cidades e aldeias foram alcançadas por servos que deram suas vidas para isso. Não tem um galardão maior aqui, do que ver vidas transformadas e que fomos nós usados por Deus para isso. Creio que vale a pena expor essas verdades que tanto valor tem aos olhos de Deus, a ponto de ele prometer excelências que terão os que se entregam a essa obra que impressiona os anjos.
Primeiramente, importa que saibamos em que condição o homem ficou no pecado. Todos, sem qualquer distinção foram postos como injustos. Todo e qualquer pecado na bíblia é chamado de injustiça. Sendo assim o mundo é um palco de terrores da injustiça. Veja bem que tudo o que se refere aos atos de justiça neste mundo vem de Deus. Família, governo, leis, punição, emprego, polícia, juízes, etc., tudo isso habita no terreno da justiça. Se essas coisas importantes às nações falharem, então o mundo se torna palco de atos monstruosos da parte dos homens.
Encaremos um pouco as leis dadas por Deus através de Moisés ao povo de Israel. Uma das razões que Deus deu essas leis foi para que as nações soubessem que existia no mundo leis oriundas de um Deus justo e santo. Noutras palavras, as leis de Deus eram um tipo de termômetro que marcava os juízos de Deus. Nem podemos calcular quantas pessoas de outras nações foram abençoadas pelas leis de Deus através do povo de Israel. A rainha de Sabá foi visitar Salomão e engrandeceu a Deus pelo que ela pode presenciar de tão encantador e que jamais fora visto.
Também, Deus orientou Israel para que a nação fosse capaz de aplicar a justiça da lei e julgar as injustiças. Para isso Deus mostrar em Levítico o quanto as nações que habitavam em Canaã seriam extirpadas da terra por causa da prática da injustiça. Foi a ausência da justiça que levou Deus a punir Israel, porque falhou em não exercer as ordens de Deus, seguindo suas santas leis. Observemos bem que quando Deus ordenou Saul a exterminar toda população dos amalequitas (1 Samuel 15), era para Saul obedecer cem por cento. Para sua completa falácia como rei, Saul desobedeceu a Deus. Então, vemos que Deus requer justiça e juízo, pois é o trabalho dele na terra (Jeremias 9:24) e esses atos de Deus devem nos levar a gloriarmos nesse Deus.
Também, Paulo deixa bem claro que determinados atos pervertidos de injustiça, indicam que certos elementos estão marcados para não herdar o reino de Deus. Seus próprios atos de injustiça declaram isso: “Não erreis, nem os devassos, nem os idólatras, nem os adúlteros, nem os efeminados, nem os sodomitas, nem os ladrões, nem os avarentos, nem os bêbados, nem os maldizentes, nem os roubadores herdarão o reino de Deus” (1 Coríntios 6:10)
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