sexta-feira, 5 de março de 2021

“CONFIANÇA NO NOME DO SENHOR” (3)

                        

“Torre forte é o nome do Senhor, no qual o justo se acolhe e está seguro”  (PROVÉRBIOS 18:10)

A GRANDEZA DESSE NOME: “Torre forte é...”

        Que lição cheia das riquezas da graça temos nesse verso! Sem dúvida é a sala de aula para a fé verdadeira, porque onde entram os assuntos da graça, ali a fé está presente. Ora, a vida cristã é carregada de experiências maravilhosas e a fé quer compartilhar, como sempre vemos nas mensagens dos antigos hinos: “Creio, creio, ó meu Jesus creio em Ti! Quando me cercam as ondas do mal, Cristo Jesus creio em Ti!”. O Espírito de Deus, Autor perfeito da Palavra endossa ainda mais o verso com a poderosa ilustração: “Torre forte é o nome do Senhor...”. Assim, embasado nessa solene verdade vamos caminhar vendo um pouco dos insondáveis ensinos que nos traz esse verso.

        Sem dúvida, em nosso viver no pecado pusemos toda nossa confiança em outros nomes: “Ó quão cego eu andei e perdido vaguei, longe, longe do meu Salvador!”. Quem é o crente que não narra esse histórico do seu inútil passado? Ele não precisa viver contando isso, mas numa circunstância especial o Senhor fará o mesmo que Paulo fez perante a multidão de judeus incrédulos e perante o rei Agripa, narrando sua experiência do encontro com o Salvador. É claro que a experiência de Paulo foi provavelmente a única na história dos crentes. Mas a verdade é igual a todos, que nossa vida no pecado foi por nossa confiança em qualquer nome, menos no nome do Senhor. Não foi um ato de loucura de nossa parte? Claro! Um estilo de vida como a nossa outrora na incredulidade prova o quanto éramos inimigos, mostrados na nossa maneira de pensar e pelo modo de viver também.

        Aliás, os homens no pecado jamais terão prazer em confiar no Deus da bíblia. Posso assegurar que é algo impossível. A natureza humana segue a lei gravitacional do pecado, pois sempre desce e nunca sobe. Por natureza, nosso terreno teológico está aqui neste mundo e aprendemos como colocar nossa confiança em nosso próprio braço mortal, achando que somos sábios em fazer isso. A tendência da natureza humana é desconfiar de Deus. Mesmo os crentes, eles são ordenados a fugir da idolatria, porque faz parte da nossa natureza carnal. Não há loucura maior nos homens que vivem no pecado do que por a confiança em outros.

        A idolatria é a essência do pecado e essa atividade faz parte da mente, das emoções e de toda disposição volitiva do homem. Notamos isso quando voltamos nossa atenção para a história de Israel, como Deus orientou o povo contra a idolatria. O capítulo 4 inteiro de Deuteronômio é dedicado a instruir o povo contra esse perigo que sempre trouxe a ira de Deus contra a nação. Quando Deus soltava o povo, eis que todos desciam às mais loucas aventuras de confiar nos deuses das nações vizinhas. Deixados soltos, o povo de Israel não hesitava em trazer as profanas e demoníacas atividades idólatras até mesmo para dentro do templo em Jerusalém. Um dos trabalhos mais tremendos nos dias do rei Josias foi fazer essa limpeza, em lançar fora ídolos e mais ídolos trazidos pelos reis para Jerusalém e para a casa do Senhor.

        Tudo isso vem dizer o quanto nós éramos assim em nossa jornada pecaminosa por este mundo, e como, mesmo sendo crentes somos impelidos à buscar forças noutros nomes, menos no nome do Senhor.


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