quarta-feira, 31 de março de 2021

A CAUSA DA INFELICIDADE NO HOMEM (4)


“Enquanto calei os meus pecados, envelheceram os meus ossos, pelos meus constantes gemidos todo o dia. Porque a tua mão pesava dia e noite sobre mim, e o meu vigor se tornou como sequidão de estio” “Salmo 32:3,4)

A ORIGEM DA INFELICIDADE: “Enquanto calei os...”

        Prossigo mostrando a todos no texto que é a experiência de alguém e não base para explicações psicológicas. Além disso, vemos que é a experiência  de um  homem de Deus  que havia caído em pecados seríssimos. Falo isso porque vemos hoje o quanto o mundo moderno tende a encobrir as maldades de todos com argumentos vãos de que os problemas dos homens não vêm dos seus pecados, mas sim de problemas que ele teve de pobreza ou maus tratos. Deus, entretanto, em Sua palavra jamais tratou o pecado como o mundo trata. Ele chama o pecado pelo nome e o intitula como sendo maligno, ofensivo, repugnante e destruidor. Abimeleque filho de uma relação de Gideão com uma prostituta, podia dizer que foi injuriado e desprezado na família por ser filho de uma prostituta, e que por isso agiu com maldade matando seus irmãos. Mas a história mostra como Deus tratou Abimeleque com a vingança merecida (Juízes 9)

        Sendo assim, conforme os pensamentos de Deus e não os nossos, nem  os do mundo, “...os  meu pecado...” são meus pecados e sou culpado eles. Foram meus pecados sim, que ofenderam a Deus e trouxeram prejuízos sinistros aos meus semelhantes, os quais eram merecedores de meu justo amor. O que ocorreu com o Salmista foi que ele tomou o caminho certo, da confissão. Se seus pecados fossem mantidos encobertos, é lógico que sempre haveria de culpar outros, justificando a si mesmo e no íntimo culpando Deus. Note bem que Deus jamais inocenta o culpado (Naum 1:3). O amor de Deus não opera segundo os moldes do amor mundano.  O  amor de Deus trabalha em justiça e juízo. Deus jamais lida com os homens, sem mexer com a consciência, caso contrário os homens são mantidos em seus intuitos de manipular Deus. Se  o profeta Natã não  mexesse com a consciência do rei Davi, ele continuaria deitado em seu  ninho de miséria, achando que poderia governar com justiça.

        Os homens precisam saber do que é o horror do pecado, dos seus efeitos sobre a alma e sobre o corpo. Os homens precisam saber quão drásticos e aterrorizantes são os efeitos do pecado sobre todo ambiente. Não há como esconder o mal; não há como pintar a face, tentando encobrir a maldade. A força do pecado supera poderosamente a tentativa de ser belo, justo e simpático por fora e todos percebem o quanto o pecado tenta manipular a personalidade e  faz a pessoa agir, não como um ser humano normal. O pecado tira o poder de julgar as coisas, a fim de que tudo seja aceito como normal. Normalmente o pecado tende a igualar o bem com o mal, tentar unir as duas mãos em casamento, mas logo o mal chutará o bem para longe e reinará sozinho. O pecado tem seu  sorriso, seu gesto simpático, suas palavras belas e sua prontidão em  servir. Mas é o pecado disfarçado, tentando chegar mais perto.

        Os homens modernos  estão sendo preparados para anunciar que o pecado é maravilhoso e que Deus tem  abençoado o reino  de maldade. O mundo  é assim e muitas vezes Deus permite que o mal multiplique e os homens bebam  e comam dessa agua venenosa e desse pão vil. O caminho certo para o pecador é confessar: “Confessei-te o meu pecado...”  A vileza deve ser abandonada, a maldade que foi feita deve ser confessada, com toda disposição de enfrentar suas terríveis consequências. A  felicidade brota num coração que  foi levado ao arrependimento.  É a partir daí que o viver real e bendito começa.


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