“Apresentar-se-á voluntariamente o teu
povo, no dia do teu poder; com santos ornamentos, como orvalhos emergindo da
aurora serão os teus jovens”
O CAMINHO DO CRENTE
PARA A RESSURREIÇÃO
Uma palavra de exortação vem em seguida,
alertando os crentes a percorrer o caminho, sem, contudo carregar nenhum peso
do mundo e da carne, a não ser o peso da cruz. É exatamente isso o que nos
exorta Hebreus 12, para que nos livremos de todo peso e do pecado que
tenazmente nos assedia, corramos com paciência a carreira que nos está
proposta. Noutras palavras, desapeguemo-nos deste mundo; temos um caminho pela
frente, temos o Modelo perfeito a ser seguido – o Autor e Consumador da nossa
fé. Não permitamos que o mundo nos engorde com suas paixões e prazeres, pois
aquilo que o mundo considera maravilhoso e fantástico, pode ser empecilho para
nossa jornada rumo ao lar.
Outro perigo que nos cerca, impedindo
que vivamos à luz da ressurreição é o orgulho. Se tem algo a ser combatido com
oração, súplica e contínua luta é a poderosa soberba, como disse Davi: “Também
da soberba guarda teu servo...” (Salmo 19:13). O orgulho é o pai de toda
iniquidade, especialmente daqueles pecados disfarçados. Pensamos que nossas
quedas aparecem em pecados notoriamente grosseiros, sem saber que o mal aparece
pintado e carregando pelas flores consigo. Estamos vivendo uma era extremamente
perigosa no orgulho, pois o lema hoje é que “cada um deve fazer o que bem
quiser”, e isso envolve a vida de homens e mulheres de toda idade. Esse é o
espírito desta época corre sem freio para consequências drásticas. Os chamados
crentes se sentem ofendidos, não parecem como ovelhas que seguem seu pastor e
não buscam conselhos, porque já estão determinados a fazer o que querem fazer
de forma obstinada. Como diz Paulo em exortação a Timóteo, que viria tempos
difíceis de domar e o tempo realmente chegou.
Ora, tudo isso vem nos instruir, para
que combatamos o bom combate e lutemos pela ressurreição. É nessa constante
luta que melhoramos nossa vida espiritual aqui e desfrutamos das riquezas
eternas, sem mencionar o fato que seremos mais úteis neste mundo. O mundo só
pode brilhar mediante a luz da ressurreição que aparece num viver santo dos
crentes. Não esqueçamos que a igreja é a cidade edificada sobre o monte (Mateus
5). Quanto mais humildes formos, melhor; quanto mais apegados à palavra fiel,
melhor para nós; quanto mais alimentarmos da verdade revelada, mais excelência
teremos no viver; quanto mais encher nossos corações da esperança da glória,
mais feliz e cheios de regozijos seremos. Noutras palavras, devemos ambicionar
mais de Cristo.
Que diferença bendita! Enquanto o mundo
se alimenta de coisas passageiras, desfrutamos de coisas eternas! Corramos,
portanto das ambições deste mundo, de suas ofertas tentadoras e contentemos com
maravilhosas promessas. Subamos sempre ao Monte Sião em oração e adoração;
cultivemos a arte de fazer pela fé contínuas viagens à Nova Jerusalém; saiamos
sempre da comunhão mundana, para a comunhão santa e preciosa que os santos têm
devido a posição em Cristo. Delícias eternas, riquezas eternas e bendita e
perfeita posição esperam os salvos!
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