segunda-feira, 17 de dezembro de 2018

VIVENDO À LUZ DA RESSURREIÇÃO (6)



        “Apresentar-se-á voluntariamente o teu povo, no dia do teu poder; com santos ornamentos, como orvalhos emergindo da aurora serão os teus jovens”
        A TRISTE REALIDADE DA TRANSITORIEDADE DESTA VIDA
        Posso assegurar que neste mundo, devido a entrada do pecado e como consequência a morte, certamente o prazer se esvai facilmente. Toda luta do mundo, do pecado e do diabo é cercar os homens, para que eles se deem pelo prazer. O mundo vive desse hedonismo, dessa busca pela felicidade aqui, o que de certa forma não é errado em si mesmo. O perigo, entretanto aparece no fato que tudo isso encobre a realidade das coisas. Em lugar do prazer aparecerá o desprazer; a glória e felicidade hoje deverão dar lugar a lutas, dores e gemidos; quando os homens sobem nas altas montanhas de alegria e expectativas de um mundo melhor, eis que de repente aparece um profundo vale de desespero. Na vida de José, a felicidade de se sentir seguro em sua casa, na companhia de seu pai e de seus irmãos foi trocado para o desespero de ser maltratado e vendido como escravo para anos de sofrimentos (Gênesis 27).
        Os homens neste mundo devem saber que por detrás dessa fachada de alegria e aventuras na busca por felicidade terrena, os homens nada sabem o quanto este mundo está cercado de terríveis inimigos, os quais não querem outra coisa, senão empurrá-los para o desespero eterno. Satanás o deus deste sistema é um homicida e utiliza os homens apenas para seus interesses pervertidos, e depois quer vê-los na destruição eterna. A morte exerce seu trabalho cruel, aproveitando bem das oportunidades, a fim de dar seu golpe final, a fim de empurrar almas para a boca insaciável do inferno.
        O que Deus está fazendo? Em Sua palavra o grande Deus está mostrando aos homens que a excelência não está aqui; que o lugar de viver não é aqui; que aqui tudo é transformado em cinzas com a presença do pecado e da morte. Enfim, o Senhor está expondo aos homens no mundo inteiro que o valor não está nesta vida, mas sim na ressurreição, foi por essa razão que por quatro vezes nosso Senhor prometeu quanto aos pecadores convertidos: “ e eu o ressuscitarei no último dia”. Em nada o Senhor assegura uma vida boa, confortável e segura, a não ser na salvação que há em Cristo, no mundo não. Assim, os santos devem saber que a excelência virá na ressurreição e nisso eles devem colocar seus corações.
        Diante dessas tremendas verdades, o que os santos devem fazer? Pedro exorta em sua segunda carta, que nós devemos andar em santidade e pureza aqui, uma vez que tudo isso que aqui parece ser tão belo, será passado pelo fogo da destruição, assim como aconteceu com Sodoma e Gomorra. Podemos compreender essas coisas? Podemos receber as palavras do Salmo 110 com alegria, quando diz que os santos são como orvalho emergindo da aurora? O que esperamos daqui? Milhares e milhares de santos já partiram e estamos caminho para a fase final de nossa jornada,  a fim de saudar nossos irmãos que já chegaram lá!
        E você, meu amigo leitor, onde está a sua esperança? Não é o momento maravilhoso para sua entrega e conversão sincera a Cristo? Não é o momento para reconhecer seus pecados e buscar Nele o perdão, purificação e desfrutar assim da paz com Deus, mediante o sangue remidor? Se ocorrer isso é o passo inicial para a jornada rumo à ressurreição!


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