quinta-feira, 6 de dezembro de 2018

A CONQUISTA ETERNA NA RESSURREIÇÃO (2)



“Apresentar-se-á voluntariamente o teu povo no dia do teu poder; com santos ornamentos, como orvalho emergindo da aurora serão os teus jovens” (Salmo 110:3)
        A IMPORTÂNCIA DA RESSURREIÇÃO
        O propósito desta matéria é mostrar a ressurreição sob o ponto de vista de Deus. Precisamos saber dessa verdade, porque os planos perfeitos da redenção devem ser benvindos a nós os crentes, porque têm em vista nosso bem eterno. Quando conhecemos a mente de Deus, segundo as Escrituras, certamente nossa fé ganhará resistência, entusiasmo e coragem para prosseguir na jornada. As bases da nossa salvação nada têm de qualquer contribuição do homem; elas foram firmadas na eternidade, porque Aquele que nos escolheu no Amado é soberano e perfeito em tudo. Além disso, devemos saber que a linha vermelha da redenção jamais será arrebentada e que, uma vez que foi Deus quem determinou, quem poderá impedir?
        A primeira lição que emerge da importância da ressurreição é que foi feita a vontade soberana. Vale a pena autenticar esse fato na mente dos santos de Deus, que a salvação dos perdidos não é uma mera salvação; não é um mero livramento de criminosos da penalidade eterna; não é meramente colocar culpados que foram inocentados pelo sangue, a fim de que povoem o céu. A salvação é imensamente maior do que isso, porque nos planos eternos Deus tinha em mira tomar um povo para Si. Vemos isso na própria linguagem do Senhor Jesus em João 6. Ele fala do Pai que elegeu um povo e que entrega agora individualmente cada pecador arrependido para que seja salvo: “...e o que vem a mim de modo nenhum o lançarei fora” (verso 37). Mas logo em seguida, por quatro vezes o Senhor afirma que todos os salvos Ele os ressuscitará no último dia. Enfatizo isso porque a ressurreição é a força poderosa da graça para demonstrar no universo o que Deus fez em Sua graça.
        Também, não podemos esquecer que a humilhação do Senhor, Sua morte e ressurreição promove essa manifestação de glória, porque o que Ele é, o povo remido também será. Todos os remidos estão envolvidos nessa glória eterna. Se os crentes querem ver a glória da ressurreição, devem mirar a história do Cordeiro aqui e o que será na eternidade. Os santos estão ligados ao Senhor. Em Romanos 6 Paulo trata sobre isso e tal verdade aparece na preposição “syn” traduzida por “com”. A ideia que essa preposição transmite é de uma ligação que forma unidade e isso é explicado no termo “batismo”: Fomos unidos a Ele pelo batismo. “Batismo” trata-se de identificação, assim como acontece quando colocamos açúcar na água, o açúcar se identifica com a água, formando uma unidade. Assim são os crentes nessa ligação impressionante com o Senhor Jesus.
        Creio que essas verdades devem nos levar a entender que o plano da ressurreição na vontade soberana tinha em vista um povo “criado em Cristo”, completamente diferente da criação em Adão. É uma nova criação; é um povo diferente que brilha aqui em santidade e que há de brilhar em seus corpos de glória na eternidade. Tudo isso deve encher nossos corações de alegria, a fim de sabermos que tudo aqui trabalha para nosso bem. Que tenhamos a viva esperança reluzindo nossa fé e que nossos corações vivam encantados com a glória que agora habita em nós pela presença do Espírito Santo.


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